Um prontuário eletrônico, como o nome sugere, é a versão digital do prontuário tradicional de papel. Quando usado da forma correta, ele traz mais segurança de dados, redução de risco como perdas ou danos e centralização de informações.
A consulta aos prontuários dos pacientes é rotina por parte dos profissionais de saúde. Porém, quando o prontuário é em papel, além de aumentar o número de erros, traz muito mais morosidade para todo o processo.
Por isso, as novas tecnologias e soluções, como o prontuário eletrônico, já deixaram de ser tendência e são uma importante realidade.
Ou seja, os consultórios e clínicas que ainda não optaram por essa tecnologia já estão atrasados em relação à concorrência e podem ficar ainda mais para trás.
O que é prontuário?
A palavra prontuário tem origem no latim promptuarium e tem como significado: “lugar onde são guardadas coisas de que se pode precisar a qualquer momento”.
O termo “prontuário médico” mantém esse mesmo significado. O documento reúne informações detalhadas e organizadas contendo todos os registros da saúde de um paciente, com informações essenciais desde seu nascimento até sua morte.
De acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), os dados do paciente devem estar sempre disponíveis, e, quando solicitados — seja pelo próprio paciente ou por seu representante legal —, é obrigatória a disponibilização de cópias autênticas das informações contidas no prontuário.
No entanto, com o uso de prontuários em papel, torna-se difícil garantir a disponibilidade constante do documento, já que os profissionais de saúde precisam se deslocar até o local físico (clínica ou hospital) para acessá-lo. Além disso, essa forma de armazenamento está mais sujeita a riscos como extravio, deterioração e quebra de sigilo médico.
Outro problema do prontuário em papel é a dificuldade de compartilhamento eficiente de informações entre diferentes profissionais. Quando um paciente se consulta com um novo médico, muitas vezes é necessário refazer parte de seu histórico clínico, o que pode resultar em informações incompletas, imprecisas ou omitidas.
O que é prontuário eletrônico do paciente (PEP)?
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um sistema digital que registra, organiza e armazena todas as informações clínicas e administrativas de um paciente em formato eletrônico, substituindo o prontuário em papel.
Ele é utilizado por profissionais de saúde para acompanhar o histórico médico do paciente de forma mais rápida, segura e integrada.
Ele moderniza o acesso às informações e seus registros podem ser atualizados a cada novo encontro com o paciente, seja por consultas presenciais ou por Teleconsulta.
A grande vantagem do prontuário eletrônico é que ele elimina todos os problemas dos prontuários de papel de uma maneira prática e eficiente.
Existem três tipos principais de prontuário eletrônico, classificados conforme a forma como armazenam e acessam as informações:
- Prontuário eletrônico com base de dados local: as informações são armazenadas em servidores físicos internos da própria clínica ou hospital. Embora ofereça maior controle sobre os dados, exige investimentos em infraestrutura, manutenção e segurança da informação;
- Prontuário eletrônico em nuvem (cloud-based): as informações são armazenadas em servidores remotos, acessíveis via internet. É o modelo mais moderno e adotado atualmente por muitas instituições, pois oferece acesso remoto seguro, atualização automática, menor custo de infraestrutura e maior escalabilidade;
- Prontuário eletrônico híbrido: combina elementos dos modelos local e em nuvem. Parte dos dados é armazenada nos servidores internos, enquanto outra parte é mantida na nuvem. Essa abordagem busca equilibrar segurança, acessibilidade e flexibilidade.
Além do registro de dados clínicos, os PEPs mais modernos contam com recursos que agregam valor ao cuidado e à gestão da saúde, como:
- Prescrição eletrônica integrada: permite a emissão de receitas digitais com assinatura eletrônica (ICP-Brasil), envio automático ao paciente ou farmácia, e alertas de interações medicamentosas.
- Monitoramento remoto de pacientes: integração com dispositivos e aplicativos de saúde para acompanhar sinais vitais e parâmetros clínicos à distância, auxiliando no cuidado de pacientes crônicos, idosos ou em recuperação pós-alta.
- Telemedicina: inclusão de módulos de consulta por vídeo, agendamento online, e registro direto das teleconsultas no prontuário, promovendo maior acessibilidade e continuidade do cuidado.
- Inteligência Artificial (IA): aplicada para suporte à decisão clínica, geração automática de resumos clínicos, identificação de riscos, e otimização de fluxos de trabalho.
Se você se interessou por algumas dessas funcionalidades e quer conferir as vantagens de ter um prontuário eletrônico no seu consultório, teste o software médico da iClinic gratuitamente por cinco dias e veja como ele impulsionar o seu atendimento!
Prontuário eletrônico ou de papel, qual vale mais a pena?
Embora ainda seja comum em muitas clínicas, o prontuário de papel apresenta sérias limitações. Por ser feito de um material frágil, está sujeito a extravios, danos físicos e perda definitiva de informações.
Além disso, não oferece garantias reais de segurança e privacidade dos dados do paciente, expondo informações sensíveis a riscos desnecessários.
Em contrapartida, o prontuário eletrônico apresenta diversas vantagens, entre elas:
- Personalização completa: softwares médicos de qualidade disponibilizam prontuários completamente personalizáveis, permitindo que os documentos sejam preenchidos de forma rápida e de acordo com o atendimento;
- Acesso de qualquer lugar: uma das principais vantagens do prontuário eletrônico é a rapidez com que as informações são consultadas;
- Economia de espaço: a resolução 1.821/2007 do CFM, determina que o médico deve guardar o histórico do paciente por no mínimo 20 anos, quando o prontuário é de papel. Entretanto, ela autoriza a sua eliminação quando os prontuários são digitalizados;
- Centralização de dados: como o prontuário eletrônico costuma ser integrado com a ficha de cadastro do paciente na recepção, todas as informações ficam centralizadas em um único local;
- Segurança de dados de excelência: como o prontuário eletrônico é armazenado em nuvem, ele também é mais seguro, pois protege os dados dos pacientes com criptografia, possui controle de acesso por senhas e, ainda, tem backups automáticos que impedem a perda de informações.
Quando o prontuário eletrônico foi criado?
Os primeiros sistemas de prontuário eletrônico começaram a surgir nos Estados Unidos a partir dos anos 60.
Naquela época, como os computadores não eram tão populares, o seu uso se iniciou através de grandes hospitais que possuíam parcerias com universidades, como Harvard.
A partir dos anos 80, cresceram os esforços para a informatização da saúde, tanto que em 1991, o Institute of Medicine – IOM (órgão de estudos sobre a saúde norte-americana) publicou um relatório pedindo a eliminação de registros de pacientes baseados em papel dentro de 10 anos.
No Brasil, a regulamentação do prontuário eletrônico digital foi implementada em 2002, quando o CFM (Conselho Federal de Medicina) definiu suas características gerais na resolução 1638.
A resolução 1638/2002 do CFM define o prontuário como “um documento único constituído de um conjunto de informações […] geradas a partir de fatos […] sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada […].”
Com o uso do prontuário eletrônico, essa comunicação fica muito mais fácil, principalmente por conta da centralização dos dados do paciente em um único local, permitindo, ainda, o acesso remoto por diferentes dispositivos.
Existe alguma regulamentação para o uso do prontuário eletrônico?
O uso do prontuário eletrônico é permitido e regulamentado por diversas normas, que garantem a segurança, validade jurídica e proteção dos dados dos pacientes:
- Resoluções do CFM (como a nº 1.821/2007 e nº 2.299/2021): autorizam o uso do prontuário eletrônico desde que o sistema utilize certificação digital padrão ICP-Brasil, garantindo autenticidade, sigilo e integridade das informações.
- Lei nº 13.787/2018: permite a digitalização e o uso exclusivo de documentos eletrônicos, com validade legal, desde que cumpram requisitos técnicos.
- LGPD (Lei nº 13.709/2018): exige o tratamento seguro e transparente de dados pessoais de saúde, com consentimento do paciente e proteção contra vazamentos.
- ICP-Brasil: garante validade jurídica às assinaturas digitais aplicadas em prontuários, prescrições e atestados médicos.
- Integração à RNDS: o Ministério da Saúde incentiva a conexão dos sistemas à Rede Nacional de Dados em Saúde, para troca segura de informações entre serviços.
Para que o prontuário eletrônico seja legal, o sistema deve estar em conformidade com essas normas, garantindo segurança, privacidade, acesso controlado e validade jurídica.
O que devo colocar no prontuário eletrônico do paciente?
Assim como os prontuários de papel, o prontuário médico eletrônico deve obrigatoriamente conter as seguintes informações, segundo o CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo):
- Identificação do paciente;
- Anamnese;
- Exame;
- Hipóteses diagnósticas;
- Diagnósticos definitivos;
- Tratamentos efetuados.
É importante enfatizar que o modelo e padronização de cada prontuário pode ser personalizado.
A maioria dos prontuários eletrônicos são 100% personalizáveis, como o do iClinic, que também disponibiliza funcionalidades exclusivas para cada especialidade médica.
Assim, você consegue inserir os campos que atendem as necessidades da sua rotina, automatizando ainda mais os seus processos do consultório.
Quer saber mais? Veja aqui todos os benefícios do prontuário eletrônico do iClinic.
Além disso, é possível usar o prontuário eletrônico do paciente nas seguintes atividades: prescrição de medicamentos, anotações da consulta, alergias e sensibilidades dos pacientes e visualização de exames laboratoriais.
Vantagens do prontuário eletrônico
O prontuário do paciente é a compilação de todas as informações clínicas do indivíduo. Nele, é possível obter dados sobre o histórico familiar de doenças, o uso pregresso de medicamentos e a experiência subjetiva relacionada à terapia.
Porém, ao longo dos anos de prática clínica, foram observadas falhas e limitações no prontuário em papel.
As rasuras constantes, a danificação das folhas e o grande volume de itens acumulados em um único fichário são algumas reclamações nesse sentido.
Para resolver esses problemas, surgiram os prontuários eletrônicos, que centralizam dados e garantem acesso rápido e seguro às informações em qualquer lugar.
Embora a transição para o prontuário eletrônico possa parecer trabalhosa, os benefícios são inúmeros. A seguir, descubra algumas delas.
1. Integração das informações
Um dos principais receios ao adotar o prontuário eletrônico é perder informações já registradas e ter que recomeçar do zero. No entanto, é possível integrar prontuários antigos ao novo sistema sem a necessidade de digitar tudo manualmente.
Dependendo do sistema que você usa, existe a possibilidade de anexar o prontuário antigo escaneado. Assim, você não perde a evolução do seu paciente e elimina o acúmulo de papel na sua clínica.
Além disso, o CFM estabelece um período de no mínimo 20 anos para guardar os prontuários de papel, e quando um profissional escolhe digitalizá-los através do PEP, todos esses documentos podem ser eliminados.
Conheça o caso de sucesso do Dr. Celso Bregalda Neves, que nos contou como foi a migração de dados de 11 anos de atendimento do papel para o prontuário eletrônico do iClinic:
“Era sempre aquela dificuldade, começou aumentar demais o volume e para arquivar também. Os pacientes antigos eu faço como se fosse uma ficha resumida nesse prontuário e a ficha prévia eu escaneio e adiciono no programa. Então, não tivemos dificuldade nenhuma.”
Além disso, com um bom software médico, é possível integrar as informações do prontuário com agenda, cadastro dos pacientes e até mesmo gestão financeira da clínica.
Dessa forma, todas as suas informações ficam centralizadas em um único local e acessíveis em poucos cliques.
2. Anexo de arquivos e exames
Como ter os exames mais atualizados em mãos? Como manter um histórico bem organizado e tudo isso em um único local?
Uma das maiores dificuldades na área da saúde é a centralização de informações a respeito do paciente. Essa é mais uma característica dos prontuários eletrônicos.
Neles, você é capaz de anexar arquivos, fotos e cópias de exames às informações do paciente.
Conforme os dados são adicionados, forma-se uma linha do tempo no prontuário do paciente, o que facilita a busca pelos exames e arquivos, quando for preciso encontrá-los por data ou por filtro.
Dessa forma, a evolução do tratamento do paciente se torna bastante clara e você não sofre com a perda de informações.
3. Redução de erros médicos
Erros médicos estão entre as maiores preocupações na área da saúde, comprometendo não apenas a segurança do paciente, mas também a credibilidade de profissionais e instituições.
Muitos desses equívocos estão associados a falhas na comunicação, perda de informações e registros clínicos incompletos, situações ainda comuns em ambientes que utilizam prontuários em papel.
Nesse cenário, o prontuário eletrônico surge como uma ferramenta estratégica para reduzir riscos, pois ele centraliza todas as informações do paciente em um único sistema, contendo dados clínicos, prescrições, exames, evolução médica e histórico de atendimentos. Isso garante que nenhum detalhe importante se perca, evitando decisões baseadas em informações fragmentadas ou desatualizadas.
Além disso, outro benefício é a eliminação de problemas relacionados à caligrafia ilegível, rasuras ou anotações ambíguas. Com o prontuário eletrônico, os registros são sempre legíveis, padronizados e organizados, o que contribui diretamente para a segurança e qualidade do atendimento.
4. Melhoria na gestão do atendimento
O prontuário eletrônico também é uma ferramenta essencial para otimizar a gestão do atendimento em clínicas e consultórios, trazendo mais agilidade, organização e eficiência para a rotina médica.
Ele permite uma melhor organização do fluxo de pacientes, evitando atrasos nas consultas por otimizar uma série de processos.
Além disso, a emissão de laudos, receitas e atestados é feita em poucos cliques, reduzindo o tempo com tarefas administrativas e liberando o profissional para focar no atendimento.
5. Atendimento médico otimizado com auxílio da Inteligência Artificial
Prontuários eletrônicos mais modernos também podem ser integrados à tecnologias de Inteligência Artificial para organizar informações clínicas de forma inteligente e otimizar o atendimento médico.
Esses sistemas ajudam podem oferecer resumos clínicos otimizados, facilitando a preparação para as consultas — especialmente em atendimentos recorrentes.
Além disso, durante a conversa com o paciente, o próprio sistema pode registrar e estruturar as informações em tempo real, reduzindo a necessidade de anotações manuais e permitindo que o médico se concentre totalmente no cuidado com o paciente.
Ao adotar essas tecnologias, que também estão presentes no software médico da iClinic, clínicas e consultórios ganham eficiência operacional, reduzem erros e melhoram a qualidade da experiência para médicos e pacientes.
6. Acesso de qualquer lugar
Caso o sistema do prontuário eletrônico esteja na nuvem, o PEP pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo eletrônico com acesso à internet, seja pelo computador, tablet ou smartphone.
E embora muitos médicos considerem o acesso à internet como um empecilho, alguns prontuários são tão leves que podem ser acessados através dos dados móveis do celular.
Assim, é possível ter rápido acesso às informações da última consulta do paciente, caso ocorra alguma emergência ou você realize atendimentos domésticos.
Outra característica é que, caso o paciente realize mais de uma consulta em sua clínica, com outro profissional da saúde por exemplo, esse também pode ter acesso ao mesmo prontuário.
Isso acontece por conta das permissões de acesso ao prontuário, que podem ser modificadas de acordo com o usuário do sistema. Por exemplo, a recepcionista não consegue ter acesso aos prontuários dos pacientes, sendo algo exclusivo dos profissionais de saúde.
7. Segurança e Backup dos dados
Ao acessar plataformas online, uma das principais preocupações é a proteção das informações pessoais. No caso dos prontuários eletrônicos, essa preocupação se intensifica, já que estamos lidando com dados sensíveis de saúde. Por isso, os sistemas de PEP mais modernos são projetados com padrões rigorosos de segurança, confidencialidade e integridade.
Um dos primeiros sinais de que você está em um ambiente seguro é a presença do certificado digital SSL (Secure Sockets Layer). Esse protocolo utiliza criptografia para proteger os dados durante a transmissão. Para verificar sua presença, observe se o endereço do site começa com “https” e se há um cadeado ao lado da URL no navegador — indicativos de uma conexão segura.
Além disso, os sistemas avançados seguem normas internacionais como a HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act), que garantem backups automáticos, controle de acesso e rastreabilidade das ações realizadas dentro do sistema.
A segurança é construída com base em quatro pilares:
- Privacidade e Confidencialidade: somente usuários autorizados podem acessar informações do paciente. Sistemas na nuvem, por exemplo, oferecem níveis diferentes de permissão, garantindo que uma secretária, por exemplo, não visualize dados clínicos restritos ao médico.
- Segurança: os dados são armazenados em servidores protegidos, acessados por senhas e autenticação reforçada, com recursos que evitam alteração, perda ou roubo das informações.
- Integridade: uma vez registrados, os dados não podem ser modificados. Isso não só reforça a veracidade das informações, como também confere validade jurídica ao prontuário, protegendo médicos e pacientes.
Sistemas de prontuário eletrônico de última geração representam muito mais do que eficiência e agilidade no atendimento. Eles garantem que os dados do paciente estejam protegidos por tecnologias robustas e alinhadas às normas mais exigentes do setor de saúde.
8. Redução de custos no longo prazo
Embora a adoção de um sistema de prontuário eletrônico exija um investimento inicial de tempo e recursos para a migração dos dados, os benefícios financeiros a longo prazo são significativos.
O prontuário eletrônico elimina a necessidade de armazenar grandes volumes de documentos em espaço físico, liberando ambientes antes dedicados a arquivos para outras finalidades, o que representa uma economia direta em infraestrutura.
Além disso, ao automatizar tarefas administrativas e reduzir o uso de papel e impressões, o sistema diminui custos operacionais recorrentes, tornando os processos mais ágeis e eficientes. O tempo gasto antes com preenchimentos manuais e busca por fichas físicas dá lugar a um fluxo muito mais rápido e organizado.
Outro ponto importante é a flexibilidade contratual dos sistemas modernos: muitos, como o iClinic, permitem testes grátis e ainda funcionam com assinaturas mensais sem fidelização, permitindo que o profissional cancele o serviço facilmente caso deseje.
Se você ainda tem dúvidas em relação às vantagens de fazer a transição do prontuário de papel para o eletrônico, conheça o caso do Dr. Sergio Duccini. Ele procurou um software médico da iClinic para otimizar o espaço do seu consultório, que já não estava comportando o número de fichas em papel.
“Hoje eu devo estar com mais de 2.500 pacientes cadastrados. Faz quatro anos que uso o iClinic. Imagina o espaço que precisaria para guardar todos os prontuários”, ponderou o profissional.
Por que usar um prontuário eletrônico?
Nos Estados Unidos, o Governo Federal criou uma lei de incentivo ao uso dos prontuários eletrônicos.
Com a promulgação do HITECH ACT (Health Information Technology for Economic and Clinical Health Act), em 2009, e do Affordable Care Act (ObamaCare), em 2010, foi decidido que médicos, consultórios e hospitais podem receber investimentos financeiros do governo após a implantação dos prontuários onlines e a atualização das informações dos dados dos pacientes.
O objetivo da campanha é melhorar a saúde da população, afinal, um prontuário eletrônico pode ser acessado por mais de um médico, e em qualquer lugar, além de ser muito mais prático em situações de emergência.
A ideia é criar um perfil de cada paciente em uma rede de prontuários nacional. Dessa forma, cada consulta e cada informação sobre a saúde daquela pessoa estará a disposição para as várias especialidades médicas com as quais ela se consulta.
No Brasil, a implementação de prontuários eletrônicos tem avançado em diferentes níveis. Em nível nacional, tramita o Projeto de Lei do Senado (PLS) 474/2008, que propõe a criação de prontuários eletrônicos interligados para todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo o acesso por profissionais de saúde em todo o território nacional.
Recentemente, o Ministério da Saúde lançou a estratégia SUS Digital, visando ampliar o acesso da população às informações de saúde e iniciar a implantação de prontuários unificados.
Além disso, no Estado de São Paulo, tramita um projeto de lei que visa substituir o prontuário de papel por prontuários eletrônicos em todos os hospitais públicos e privados.
Outros projetos parecidos estão em tramitação em outras regiões do Brasil, como Rio de Janeiro e Mato Grosso.
Como fazer a transição para prontuário eletrônico?
A migração do prontuário de papel para o digital pode parecer desafiadora, mas os benefícios superam as dificuldades. Além de tornar o atendimento mais eficiente, a digitalização melhora a organização, o acesso às informações e a segurança dos dados. A seguir, veja os principais passos para garantir uma transição tranquila:
1. Escolha um software seguro e que atenda às suas necessidades
Nem todos os softwares são iguais, por isso é importante conhecer seus requisitos e o que você espera realizar ao tomar sua decisão.
Com um sistema na nuvem você pode acessar os prontuários de qualquer lugar e atender pacientes mesmo fora do consultório.
O iClinic, por exemplo, permite que você anexe fotos e arquivos no prontuário eletrônico diretamente pelo aplicativo, enquanto você faz uma consulta ou digitaliza seus prontuários antigos.
2. Planeje a migração com calma
A transição deve ser gradual, adaptando-se à rotina da clínica. O ideal é que a digitalização dos documentos se integre ao fluxo de trabalho aos poucos, ao longo de semanas ou meses, sem comprometer o atendimento. Isso também garante a preservação dos documentos originais e melhora o acesso às informações.
3. Crie uma ordem de prioridade para os prontuários
Organize a digitalização por ordem de importância. Comece pelos pacientes com consultas agendadas, depois os que estão em acompanhamento contínuo e, por fim, os com retorno previsto.
Essa abordagem otimiza tempo e garante que as informações mais relevantes estejam sempre à mão.
4. Aproveite os recursos do sistema escolhido
Um bom prontuário eletrônico deve facilitar o seu trabalho. Prefira soluções personalizáveis, com funcionalidades específicas para sua especialidade e suporte técnico disponível para te auxiliar nessa transição.
No software da iClinic, o prontuário eletrônico possui funcionalidades específicas para diferentes especialidades médicas, oferecendo uma experiência personalizada para cada profissional. Ele é totalmente customizável, permitindo que você adapte campos, estruturas e informações conforme suas preferências.
Os modelos de receita também são 100% personalizáveis, e as prescrições podem ser geradas com apenas três cliques, otimizando o tempo do atendimento. Além disso, o sistema memoriza automaticamente as posologias mais utilizadas, facilitando ainda mais o preenchimento em consultas futuras.
Em busca do prontuário eletrônico ideal? Baixe nosso guia e descubra como escolher o sistema mais adequado para sua clínica.
Como digitalizar os prontuários de papel?
A digitalização de prontuários se tornou mais comum após o decreto da lei n° 13.787/2018, que permite a eliminação dos prontuários de papeis, caso sejam trocados por documentos digitais.
Para iniciar o processo de digitalização dos prontuários de papel você deve:
- Preparar os prontuários dos pacientes;
- Escolher um dispositivo para a captura de imagens;
- Iniciar o processo de digitalização;
- Verificar a qualidade das imagens;
- Adicionar os prontuários digitalizados em um sistema na nuvem.
Como anexar arquivos no prontuário eletrônico?
O prontuário eletrônico do iClinic possui muitos diferenciais, e um deles é a possibilidade de anexar arquivos no prontuário do paciente de maneira rápida e prática.
Imagens, fotos, exames e outros arquivos podem ser facilmente adicionados à ficha do paciente, inclusive pelo seu próprio smartphone.
Como funciona a prescrição médica no prontuário eletrônico?
No prontuário eletrônico, a prescrição médica é feita de forma digital, por meio de receitas eletrônicas integradas ao sistema. Esse processo substitui o papel e permite que o médico registre, edite e envie prescrições de forma mais rápida, segura e eficiente
A prescrição é gerada com base nos dados clínicos do paciente, já armazenados no sistema, o que reduz o risco de erros manuais, como medicamentos incompatíveis ou duplicidade de tratamentos.
Além disso, prontuários eletrônicos modernos, como o da iClinic, oferecem modelos personalizáveis, sugestões de medicamentos e até memorização automática de posologias frequentemente usadas, agilizando o preenchimento.
Após finalizada, a receita digital pode ser:
- Assinada digitalmente com certificado ICP-Brasil, garantindo validade jurídica;
- Enviada eletronicamente para o paciente por e-mail, SMS ou WhatsApp;
- Impressa, se necessário, em modelo padronizado.
Essa integração com o prontuário eletrônico permite um histórico organizado e rastreável de todas as prescrições feitas, facilitando o acompanhamento clínico ao longo do tempo.
Além de modernizar o atendimento e reduzir o uso de papel, a prescrição médica digital proporciona:
- Mais segurança e legibilidade (sem rasuras ou caligrafia ilegível);
- Menor chance de erros de medicação;
- Mais Praticidade: permite prescrever com rapidez, otimizando o tempo de consulta;
- Mais organização: todas as prescrições ficam salvas no histórico do paciente, facilitando o acompanhamento ao longo do tempo;
- Acesso remoto: o médico pode emitir a receita mesmo fora do consultório, quando necessário.
Uso do prontuário eletrônico na Telemedicina
A integração do prontuário eletrônico à plataforma de Telemedicina é uma excelente opção para as clínicas que querem atuar tanto presencial quanto remotamente.
Afinal, o prontuário eletrônico pode ser usado para consultas locais ou online, sem comprometimento do registro de informações.
Além disso, o prontuário eletrônico facilita o acesso do paciente aos diferentes recursos da Telemedicina, como a Teleconsulta e o Telediagnóstico.
5 dicas para escolher o melhor prontuário eletrônico
Na hora de contratar um sistema para clínicas com prontuário eletrônico integrado, é essencial considerar uma série de critérios que garantem a eficiência, a segurança e a praticidade do serviço.
Com tantas opções disponíveis no mercado, é comum surgir dúvidas. Por isso, listamos os principais pontos que devem ser analisados antes da contratação:
- O prontuário eletrônico é personalizável?
Cada especialidade médica possui demandas específicas. Um bom sistema permite que você personalize campos, modelos de prescrição, receituários e evoluções, adaptando o prontuário à sua rotina clínica. - O suporte oferecido é eficiente?
Ter acesso a um time de suporte ágil e capacitado faz toda a diferença, especialmente durante a fase de implantação do sistema e em eventuais ajustes no dia a dia. - O sistema garante segurança dos dados?
Certifique-se de que o software siga padrões rígidos de segurança, como criptografia, backups automáticos e conformidade com normas como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). - É possível acessar o sistema em diferentes dispositivos?
Um prontuário baseado em nuvem permite acesso remoto seguro, o que é fundamental para quem deseja realizar atendimentos híbridos ou revisar informações fora da clínica. - O anexo de documentos e exames é prático?
A rotina médica exige agilidade. O sistema deve permitir anexar imagens, PDFs, laudos e fotos de forma rápida, diretamente no prontuário do paciente.
Prontuário eletrônico da iClinic
Depois de entender as vantagens do prontuário eletrônico na rotina clínica, vale conhecer os diferenciais do prontuário eletrônico da iClinic, uma das soluções mais completas do mercado.
Conheça os principais benefícios:
- Alta segurança de dados: tecnologia com certificado SSL 256 bits, que criptografa todos os dados trafegados do sistema e garante total proteção das informações dos pacientes;
- Prontuário totalmente personalizável: campos adaptáveis à sua especialidade e estilo de atendimento;
- Conformidade com normas do CFM e NGS: o sistema segue as diretrizes exigidas pelo Conselho Federal de Medicina e pela infraestrutura de segurança de dados de saúde;
- Facilidade para anexar documentos: adicione fotos, arquivos e exames diretamente no prontuário de forma rápida e prática;
- Integração com o iClinic Rx: prescrição eletrônica com banco de medicamentos atualizado, assinatura digital e envio direto ao paciente por WhatsApp;
- Uso de tags inteligentes: insira observações relevantes e organize informações com mais facilidade;
- Assinatura digital: valide documentos com segurança e elimine o uso de papel.
Conclusão
A tecnologia só avança e é necessário que a área da saúde se atualize e se adapte. Por isso, uma forma de fazer isso é optando pelo uso do Prontuário Eletrônico do Paciente.
Para implementar o prontuário eletrônico em sua clínica ou consultório médico, conte com o auxílio de um parceiro especializado, com conhecimento, experiência e solidez no mercado.
O software médico iClinic foi desenvolvido para garantir o total sigilo dos dados médicos e atuar no gerenciamento de diversas operações. Faça o teste gratuito no iClinic e veja como podemos ajudar na sua rotina!