Blog iClinic – Dicas para gestão de clínicas e consultórios!

O que é a interoperabilidade na saúde e quais os benefícios para clínicas e consultórios?

A interoperabilidade na saúde visa promover a integração dos sistemas e plataformas utilizados em todos os setores da instituição de saúde. Aplicada ao setor de saúde, a interoperabilidade melhora a experiência do paciente e otimiza a rotina dos profissionais.

Você sabe o que é a interoperabilidade na saúde e quais os benefícios proporcionados para clínicas e consultórios?

Para ter a compreensão desse conceito é necessário, primeiro, entender a dimensão do crescimento da tecnologia nos últimos tempos, tanto na esfera pessoal quanto profissional.

No setor profissional, em específico na saúde, o uso da tecnologia se tornou fundamental para uma gestão mais produtiva e eficaz.

Inovações tecnológicas surgem a todo momento. Isso também se dá no setor de saúde, novos aplicativos, ferramentas e sistemas surgem com frequência.

Com o avanço da tecnologia, o conceito de interoperabilidade tem ganhado cada vez mais espaço no âmbito da saúde, auxiliando no rendimento dos profissionais e no bem-estar dos pacientes.

Sabendo disso, no decorrer deste artigo falaremos sobre a interoperabilidade na saúde e como esse conceito pode ser aplicado no dia a dia das clínicas e consultórios médicos.

Além disso, abordaremos também os benefícios e desafios da sua utilização.

Continue a leitura!

O que é interoperabilidade, afinal?

interoperabilidade na saude medico fazendo pesquisa

A interoperabilidade é um conceito advindo do setor de tecnologia informacional, que denomina a capacidade que diferentes ferramentas tecnológicas possuem de se comunicarem entre si.

Esses softwares operam de forma simultânea, trocando e interpretando dados uns com os outros, com um diferencial: sem a necessidade de interferência humana.

É um conceito novo e relativamente simples de se entender, e que se colocado em prática da maneira correta, pode trazer inúmeros benefícios a organizações de diferentes setores.

Como a interoperabilidade é aplicada na saúde?

A interoperabilidade na saúde trabalha um conceito no qual os sistemas de gestão são amparados pela tecnologia da interoperabilidade.

Essa ferramenta permite a troca de dados dos pacientes entre diferentes softwares, possibilitando a sistematização das informações e um atendimento mais eficiente, o que, consequentemente, traz ganhos para a instituição, para o profissional de saúde e também para o paciente.

É um conceito que tem unificado a gestão hospitalar e tornado a relação entre médico e paciente cada vez melhor.

A interoperabilidade na saúde pública brasileira

A princípio, é importante mencionar que o investimento em novas tecnologias é sempre um grande desafio. 

Qualquer mudança, por menor que ela seja, requer muito trabalho e cautela, especialmente em instituições de saúde. No Brasil, não é diferente. 

Mesmo que possamos enxergar a importância e a necessidade da implementação da interoperabilidade na saúde pública brasileira, a ferramenta ainda está em fase de evolução.

O conceito de interoperabilidade é mencionado e reconhecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma possível solução para o recorrente crescimento no volume de dados e, consequentemente, na variedade de softwares que são utilizados nos hospitais no país.

Quais são os desafios da interoperabilidade na saúde pública brasileira?

É fato que as tecnologias necessárias para colocar em prática a interoperabilidade no setor da saúde já existem.

Porém, os gestores das organizações lidam diariamente com diversos desafios que acabam interferindo de forma negativa na utilização dessa ferramenta no Brasil. 

Continue a leitura para saber mais sobre alguns desses desafios:

1. Estruturação e padronização

Para que a interoperabilidade possa acontecer de fato, existem padrões de estruturação que devem ser seguidos. 

É necessário uma metodologia e estrutura preparada antecipadamente, em larga escala, para receber as informações, a fim de que ocorra comunicação entre os diferentes sistemas. 

Entretanto, a maior parte dos hospitais  e unidades básicas de saúde ainda trabalham de forma manual, ou seja, possuem seus documentos e processos em suporte de papel.

O uso do papel torna a estruturação e padronização dos sistemas inviável, por isso, é recomendado que os estabelecimentos médicos invistam na digitalização.

2. Segurança de informações

Para trabalhar com a interoperabilidade, é necessário investir na segurança das informações

Ao compartilhar dados, é preciso protegê-los, investindo em bons profissionais e em serviços de segurança de informações.

Porém, garantir essa segurança virtual não é uma tarefa simples e nem barata, se todos os processos da clínica são manuais.

3. Incentivo ao compartilhamento de dados

A falta de incentivo ao compartilhamento de dados é mais um obstáculo enfrentado pela implementação da interoperabilidade.

Não é comum, no Brasil, que haja estímulo entre as instituições de saúde pública para o compartilhamento de informações umas com as outras, nem mesmo em clínicas privadas. 

Esse é mais um desafio à interoperabilidade, uma vez que o seu conceito básico consiste na troca de informações entre softwares.

Exemplos de sistemas que podem integrar a interoperabilidade de dados

O bom funcionamento da interoperabilidade na saúde está diretamente relacionado à utilização correta dos recursos disponíveis. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o conceito e as aplicações da interoperabilidade no âmbito da saúde, trouxemos algumas tecnologias que podem ser utilizadas para este fim.

Confira!

Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS)

A Troca de Informação de Saúde Suplementar é um padrão para registro e compartilhamento de informações entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços médico-hospitalares da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em outras palavras, a TISS facilita o compartilhamento de dados entre convênios e unidades de saúde, como clínicas, consultórios, laboratórios e hospitais. 

É uma ferramenta de uso obrigatório determinada pela ANS que assegura a padronização e organização das informações a serem compartilhadas.

Sistema de Informação Radiológica (RIS)

O Sistema de Informação Radiológica é um sistema de gerenciamento eletrônico dos departamentos de diagnóstico por imagem, que opera facilitando o compartilhamento de dados e informações entre os setores. 

O sistema também possui a funcionalidade de administrar o fluxo de agendamentos e o prontuário eletrônico do paciente.

Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)

O Prontuário Eletrônico do Paciente é uma tecnologia utilizada para registro e armazenamento dos dados dos pacientes, como informações clínicas, medicamentosas, laboratoriais e radiológicas, ou seja, é uma versão digital desse importante documento do paciente.

Ele é fundamental para a implementação da interoperabilidade na saúde, pois com um prontuário eletrônico seguro e compartilhável, os profissionais e unidades de saúde podem trocar informações sobre pacientes de maneira prática e sigilosa. 

Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS)

O Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens é uma ferramenta de armazenamento de imagens e comunicação entre clínicas que trabalham com diagnósticos por meio de imagens.

O PACS pode ser facilmente confundido com o RIS, entretanto, existem diferenças entre os sistemas. 

O PACS é, resumidamente, um software de gestão e armazenamento de imagens médicas, e para proporcionar uma gestão mais eficaz normalmente é utilizado em conjunto com o RIS.

Sistema de Gestão (ERP)

O ERP é um software de gestão responsável por monitorar e compartilhar indicadores econômicos e gerenciais. Esse sistema é utilizado não só pelo ramo da saúde, mas por diversos setores do mercado.

Esses sistemas são importantes meios de padronização de informações contidas em exames, imagens e laudos. Eles viabilizam o reconhecimento e o compartilhamento de dados entre diferentes softwares.

Quais as vantagens da implementação de um sistema interoperável na clínica?

Comunicação com maior agilidade

Uma vez que as informações serão organizadas e padronizadas, a implementação de um sistema interoperável permitirá uma melhor e mais ágil comunicação dentro de ambientes médico-hospitalares.

Padronização dos dados de pacientes

Os dados dos pacientes, como resultados de exames e laudos médicos serão padronizados e organizados, o que facilitará o diagnóstico e a tomada de decisões a respeito do tratamento para  cada paciente.

Compartilhamento e segurança de informações 

A utilização do conceito de interoperabilidade na saúde para o compartilhamento de dados traz muito mais segurança ao estabelecimento de saúde, pois as informações dos pacientes são compartilhadas de forma segura e devidamente protegidas.

Redução de custos 

A adoção da interoperabilidade na saúde garante, com toda certeza, o aumento na produtividade dos profissionais, o que consequentemente reduz custos e gera ganhos às instituições. 

Além da substituição de documentos impressos por documentos em formato digital, o que traria redução de custos de impressão e de armazenamento desses papéis.

Acesso facilitado ao histórico do paciente 

Com a unificação de todos os dados coletados em diferentes plataformas, a visualização das informações se torna mais fácil e rápida.

Dessa forma, sem muito esforço, toda a equipe de saúde que está acompanhando um paciente consegue ter acesso, simultaneamente, a importantes informações sobre o quadro clínico do paciente.

Atendimento mais humanizado 

Ao sistematizar e minimizar o trabalho dos profissionais, todos eles terão mais tempo e disposição para focar no atendimento ao paciente, o que proporcionará uma melhor relação entre profissional e paciente e consequentemente uma experiência mais humanizada.

Quais os benefícios do sistema médico iClinic para sua clínica médica?

Administrar uma clínica médica pode ser uma tarefa difícil e complexa ao utilizar planilhas e anotações em papel, como já mencionamos ao longo do conteúdo.

Por isso, novas tecnologias visam otimizar esse processo por meio do uso de softwares médicos que facilitam toda a gestão da clínica enquanto melhoram a experiência do paciente. 

Confira alguns benefícios do sistema médico iClinic para a sua clínica médica. 

1. Agilidade nos atendimentos

Com uma agenda médica, é possível agilizar os atendimentos médicos e reduzir a fila de espera. 

A agenda médica online do iClinic, completamente integrada com a gestão da sua clínica, tem as seguintes funcionalidades: 

Os lembretes de consultas automáticos diminuem a taxa de absenteísmo com mensagens personalizadas enviadas no dia anterior à consulta, prevenindo um esquecimento do horário marcado, uma das causas mais comuns das faltas em clínicas médicas.

Como resultado, é possível diminuir até 30% das faltas dos seus pacientes!

2. Organização otimizada

O prontuário eletrônico centraliza as informações do paciente em um só lugar sem a necessidade de um espaço físico ou armazenamento no computador/dispositivo, por meio do armazenamento em nuvem.

Esse tipo de armazenamento também  permite que as informações cadastradas na recepção sejam automaticamente atualizadas para o médico, que pode saber o nome do paciente e demais informações sem repetir as mesmas perguntas em todas as consultas.

Neles, você é capaz de anexar arquivos, fotos e cópias de exames às informações do paciente.

Conforme os dados são adicionados, forma-se uma linha do tempo no prontuário do paciente, o que facilita a busca pelos exames e arquivos, quando for preciso encontrá-los por data ou por filtro.

Além disso, esse armazenamento virtual mantém os dados mais seguros, sem risco de perda, extravio ou dano, como pode ocorrer com um prontuário em papel.

Também vale lembrar que o uso de prontuários eletrônicos melhora todo o fluxo de trabalho dentro da clínica, uma vez que a comunicação entre a recepção, o consultório, a sala de exames ou quaisquer outros profissionais envolvidos é feita via sistema.

3. Melhoria na gestão da clínica

Realizar um planejamento financeiro, mapear indicadores, um fluxo de caixa, calcular o pró-labore, tributação, repasses médicos, investimentos: todos esses processos ficam mais fáceis com um sistema médico como o iClinic.

Nosso sistema financeiro tem funcionalidades automáticas voltadas para essa gestão, como:

Ao invés de ter informações perdidas em diferentes planilhas, você centraliza e integra seus dados em uma única plataforma que padroniza seus processos e permite redução de custos.

4. Mais segurança para as informações

A segurança dos dados dos pacientes é essencial para qualquer consultório, principalmente após a chegada da LGPD, que dispõe sobre o tratamento de dados em território nacional.

Para garantir uma proteção efetiva para seus dados, não basta apenas armazená-los no meio digital, é preciso protegê-los de eventuais acidentes.

A melhor maneira de garantir que seus dados estarão livres de perdas e acidentes é com o uso do armazenamento na nuvem do sistema de gestão médica. 

O sistema do iClinic realiza backups diários (salvamento de dados, impossibilitando perdas totais das informações), apresenta certificação digital SSL e utiliza criptografia de dados trafegados para garantir toda a segurança e privacidade das informações. 

Além disso, temos controles de acesso e diferentes níveis de permissão para cada usuário.

Conclusão

Como vimos, a interoperabilidade é uma ferramenta indispensável no setor da saúde.

É importante entender as suas aplicações e os desafios da sua implantação na saúde pública brasileira, assim como os benefícios da sua utilização. 

O uso dessa tecnologia trará mais segurança e eficiência ao atendimento médico

Também apresentamos exemplos de sistemas que podem integrar a interoperabilidade de dados e viabilizar o reconhecimento e o compartilhamento de dados entre diferentes softwares. 

Para saber mais sobre como começar o processo de transformação digital na sua clínica ou consultório e aplicar a interoperabilidade na sua gestão, conheça o iClinic.

Sair da versão mobile