Quais são os 6 tipos de pacientes e como lidar com cada um? Confira!

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Principais tópicos

Diferentes tipos de paciente exigem abordagens distintas para o seu atendimento. Um bom relacionamento entre médico e paciente é construído com base na confiança, empatia e também nos métodos de atendimento. 

Nos dias de hoje, dar a real importância para o atendimento ao cliente é fundamental em qualquer tipo de negócio. Se colocar no lugar dele e oferecer diferenciais é excelente, mas também é importante impor limites.

No contexto de uma clínica ou consultório médico, há pelo menos 6 tipos de pacientes principais.

Entre os perfis mais comuns (e problemáticos), podemos citar os que acham que “sabem tudo”, os fragilizados, os inseguros, os contestadores, os exigentes e os desatentos.

Cada um desses perfis de paciente demandam formas diferentes de lidar, que devem seguir um protocolo.

Tal protocolo deve ser baseado em dados e pesquisas, que apontem sobre como mantê-lo ao seu lado, evitando a fuga dessa pessoa ou ainda que ele se torne em um detrator do seu estabelecimento de saúde.

Outro ponto importante e que demanda a compreensão de qual é a forma correta de abordar os pacientes é no marketing médico.

Uma estratégia de marketing eficiente é aquela que entende quais são as angústias, os problemas e quais as soluções procuradas pelos pacientes do público-alvo ou persona do seu negócio.

Quando não se tem dados suficientes para isso e não se compreende como você pode ajudar, o atendimento tende a se tornar frustrante, tanto para a clínica, quanto para quem busca ajuda..

Por isso, preparamos este artigo que irá te ajudar a entender como atrair os pacientes certos, além de saber lidar com os perfis mais desafiantes.

Separamos os seguintes pontos para você aprender ou se aperfeiçoar nessa leitura:

A importância do bom relacionamento entre médico e paciente

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Uma boa relação entre médico e paciente traz benefícios tanto profissionais quanto financeiros. O relacionamento deve contemplar pontos essenciais por parte do médico como:

  • Empatia;
  • Compromisso;
  • Pontualidade e atenciosidade;
  • Relação humanizada, sendo necessário uma pessoa preparada e com paciência para prestar o serviço da melhor forma;
  • Comunicação clara, objetiva e de acordo com o entendimento do paciente;
  • Confidencialidade.

Todos os perfis de paciente valorizam profissionais que contemplam todos esses pontos dentro de suas características.

No entanto, é comum que alguns pacientes não se sintam tão à vontade para dialogar com o médico e isso se torne um problema.

Ainda pior são os tipos de pacientes que geram algum tipo de conflito que, embora contornável, pode ser bastante desagradável de ter que lidar.

Nesse sentido, um bom relacionamento entre médico e paciente envolve uma relação recíproca de credibilidade e confiança.

O médico não pode prestar um atendimento evasivo ou grosseiro, mas de igual modo, isso não deve ocorrer por parte do paciente.

Quando isso acontece, é preciso demonstrar para o paciente quais são os benefícios dele lidar bem com o profissional e com o atendimento prestado.

Muitas vezes o paciente sequer tem interesse em fazer os exames ou consultas, sendo praticamente obrigado pela família a buscar auxílio médico.

Por isso, demonstrar de forma correta os benefícios que ele experimentará na sua saúde, se colaborar com o bom atendimento, é uma das boas estratégias de atendimento.

Por outro lado, isso nem sempre é possível ou não resolve a situação. E isso se mostra como um dos desafios que você vai enfrentar enquanto profissional da medicina ou gestor de um negócio.

Mas adianto: esse não será o único desafio a ser superado.

No próximo tópico detalhamos um pouco mais sobre os desafios de se lidar com o atendimento ao público.

O desafio de lidar com o atendimento ao público

Como médicos temos algumas características comuns e que já são intrínsecas à nossa personalidade.

Outras características foram adquiridas com o tempo, seja por meio dos conhecimentos acadêmicos, pela experiência profissional ou com a maturidade pessoal.

Porém, nem sempre o atendimento ao público é uma dessas características para nós.

Afinal, ainda que estejamos acostumados a lidar com o atendimento ao público, isso por si só não se reflete na qualidade do atendimento.

A qualidade do atendimento ao público proporcionado pelo médico aos seus pacientes deve levar em consideração pontos-chave que são valorizados por eles tais como:

  1. O tempo de espera deve ser reduzido

Se você se colocar no lugar do paciente, tenho certeza que você não gostaria de ficar esperando.

Por isso, não faça-o esperar. Se uma consulta está marcada para um horário determinado, faça o máximo para cumpri-lo.

Uma boa dica para ter essa pontualidade é marcar intervalos de 15 minutos entre as consultas agendadas, além de identificar o tempo médio que cada procedimento leva, como a primeira consulta e retorno.

  1. O atendimento deve ser simplificado, objetivo e claro

Embora saibamos alguns termos técnicos e especificidades, explicá-las ao paciente nem sempre é útil.

Os diagnósticos e conversas devem ser tão simples quanto forem possíveis, mas não deixar nenhuma informação de lado.

Por isso, busque conversas objetivas e claras, mas sem deixar de lado a atenciosidade e paciência.

  1. A atenção ao paciente deve ser integral durante o seu atendimento

O atendimento não deve ser parado por questões secundárias como problemas administrativos ou outros pacientes, com exceção de urgências.

  1. O  diálogo deve ser aberto, personalizado e franco

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É comum que muitos pacientes não se sintam à vontade para falar de suas queixas, problemas e hábitos de saúde nos primeiros atendimentos.

Isso é bem compreensível, pois em alguns casos, eles podem ter vergonha dessas condições ou do que os fez chegar até a esse ponto.

No entanto, você deve deixar claro que está ali não para julgar, mas para ajudar. Além disso, garanta ao paciente o sigilo, passando a confiança que tais informações não serão compartilhadas com ninguém.

  1. O atendimento deve levar em consideração o perfil do paciente, mas também é necessário impor limites

Muitos profissionais da medicina se confundem tanto para um lado quanto para o outro com relação à imposição de limites. Uns atendem pacientes apenas “do seu modo”, como se todos os pacientes fossem iguais e precisem estar subservientes aos seus métodos.

Por outro lado, há aqueles que prestam um serviço muito cômodo ao paciente, o que pode gerar problemas a longo prazo.

Pacientes com perfis contestadores e exigentes passam a querer impor determinadas regras e um nível de comunicação inadequado com a relação médico-paciente.

Nesses casos, deve-se estabelecer um limite em qualquer ponto de ruído. Em alguns casos você deverá ter a liberdade de dispensar um paciente problemático na sua clínica.

Um paciente que já passou por um transplante de órgão, por exemplo, e se recusa a seguir as orientações para não precisar estar novamente nessa situação, pode receber a recusa de seu médico atual de continuar o tratamento.

O profissional, nessa situação, pode ter a seguinte abordagem: “enquanto você se recusar a seguir minhas orientações, não vou poder continuar a atendê-lo”.

A partir disso, será escolha do paciente voltar ao médico, seguindo novos hábitos que contribuirão para sua saúde, ou não voltar e se ver novamente em uma situação prejudicial para sua qualidade de vida.

Devemos trabalhar sempre em busca do bem-estar dos nossos pacientes.

No entanto, o bem-estar também deve ser estendido para a equipe médica que não deve, de forma alguma, estar submetida a estresses acima do normal por causa de pacientes.

Isso prejudica não só o ambiente profissional da sua clínica ou consultório, pois pode respingar também no atendimento a outros pacientes.

Tipos de pacientes e como lidar com cada um deles:

1. “Sabe tudo”

Esse paciente é cada vez mais comum com o advento da internet.

Antes de ir ao médico, faz extensas pesquisas sobre os seus sintomas e chega ao consultório sabendo (ou imaginando saber) todos os procedimentos que serão feitos e remédios que serão utilizados.

Se o seu diagnóstico for diferente do que ele encontrou ao pesquisar na internet, ele pode perder a confiança no médico.

Nesse caso é importante manter uma postura firme e falar com segurança e em detalhes sobre o quadro do paciente e as demandas medicinais para resolvê-lo.

É importante levar em consideração tudo que o paciente tem a dizer. Sua busca por sintomas, mesmo que em fontes não confiáveis, mostra, pelo menos, um interesse em sua saúde.

Seu papel é mostrar quais fontes ele deve consultar em suas pesquisas, sempre priorizando a opinião do médico experiente, que avaliará seu caso de forma personalizada.

2. Fragilizado

Ao sentir dores ou descobrir algum problema de saúde, muitos pacientes se mostram fragilizados.

Nesse momento eles precisam de toda a atenção e compaixão dos médicos.

Ao notar esse tipo de comportamento, ofereça café, suco ou água, converse e ouça tudo o que ele tem a dizer e demonstre querer ajudá-lo para conseguir conquistar sua confiança.

3. Inseguro

É comum haver muita insegurança na hora de optar por um caminho para começar um tratamento.

Por isso, ao se deparar com um paciente inseguro, é importante mostrar todas as opções de tratamento de maneira detalhada, calma e clara.

Também é necessário ter paciência para tirar todas as suas eventuais dúvidas e ajudá-lo a decidir com consciência.

4. Contestador

Outro tipo de paciente comum é o contestador. Ele costuma reclamar de tudo: horário, preço, serviço e atendimento.

O importante nesses casos é entender que o paciente pode estar mais estressado que o normal, devido sua condição, e o dever do médico é ajudá-lo a não desanimar.

Tente ouvir com lucidez as suas reclamações e saiba separar o que é relevante do que não é. Sempre deixe-o falar e nunca fique com uma postura defensiva.

E, se a reclamação for válida, peça desculpas pelo inconveniente e tome as providências necessárias para resolver a situação.

5. Exigente

Esse é um dos tipos de pacientes mais difíceis de lidar. Por saber que está investindo o seu dinheiro num serviço, ele se torna exigente em desejar receber todo o retorno possível.

Nesses casos, ele precisa do máximo de informação e dados que o médico puder dar.

Esse tipo de paciente costuma questionar tudo, então o importante é tirar todas as suas dúvidas de forma clara e transparente.

6. Desatento

Um paciente desatento também pode trazer tipos diferentes de problemas ao atendimento na sua clínica.

Muitas vezes, você estará falando com ele o que ele deve fazer para tratar sua doença ou condição de saúde, mas ele não estará aberto para escutar ou executar o que se pede.

Isso acontece sobretudo com pessoas que não confiam no médico que está atendendo ou que tem questões psicológicas ligadas à doença ou condição de saúde.

Nesses casos, é necessário buscar um contato mais próximo com a pessoa, visando sempre o seu bem-estar e permitindo a ele uma maior conexão.

Como descobrir o perfil do paciente ideal para sua clínica?

O perfil do paciente ideal para uma clínica envolve alguns aspectos relevantes.

A procura deles deve acontecer de forma estratégica e alinhada com as necessidades do estabelecimento e dos médicos que atendem nela.

Confira abaixo 7 passos para traçar as estratégias para traçar o perfil certo de paciente:

1. Estude e pesquise sobre seu mercado

Estudar e pesquisar bem o mercado de atuação é uma das primeiras coisas que um dono ou gestor de negócio deve fazer.

Isso faz parte da primeira modelagem ou plano de negócios, que deve ser estruturado visando entender pontos-chave para o sucesso do negócio.

Nisso, podemos incluir questões com relação ao organograma, previsões de crescimento financeiro, ajustes contábeis e também o tipo de cliente ideal.

Nesse sentido, entender a região na qual sua clínica está inserida é algo fundamental. Há alguns casos em que os médicos constroem a sua clínica numa região esperando determinado tipo de paciente, mas eles não aparecem.

Isso pode estar ligado a uma série de fatores como localização, estratégias de divulgação e marketing, até mesmo a uma falta de senso sobre os serviços prestados.

Dessa forma, o primeiro passo é entender onde você está inserido, quais os serviços que vai prestar e para quem você irá prestar.

Fazer um detalhamento da persona, com as questões que são relevantes para ela e quais os diferenciais que ela procura num serviço de saúde, é primordial para que você possa captar os clientes certos e saber como agir com eles.

2. Colete dados e entenda a jornada dos seus pacientes

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Seguindo o mesmo contexto do estudo e planejamento prévio, a coleta de dados e a realização da jornada dos pacientes ajuda muito.

Quando falamos em coleta de dados, podemos falar tanto de uma clínica que ainda não abriu quanto de uma que já está em operação.

No primeiro caso, você deve buscar experiências de sucesso (ou não) inseridas em uma realidade parecida com a sua. Ou seja, clínicas e consultórios que deram certo e quais parecem ser os motivos disso.

O contrário também pode ser uma informação válida, pois como diz a máxima: às vezes é melhor saber o que não fazer, do que saber o que fazer.

Por outro lado, quando você já tem uma clínica ou consultório em operação, deve ficar atento à forma com que os diferentes tipos de paciente lidam com os profissionais e também com a sua empresa.

Métricas importantes nesse sentido são:

  • Por qual meio o cliente descobriu a sua clínica?
  • Caso ele retorne, qual é o tempo entre uma consulta e outra no seu estabelecimento?
  • O paciente se consulta com apenas um médico ou com vários profissionais da sua clínica?
  • Quantas vezes no último ano ele buscou atendimento na sua clínica?
  • Qual o grau de satisfação prestado?

Em todos esses casos, note que é relevante entender o relacionamento dele com a sua empresa.

Há muitas clínicas que não percebem se estão prestando um bom ou um mau serviço. Quando o paciente marcar uma consulta e não retornar para uma segunda, há a possibilidade de tê-lo perdido para outro estabelecimento.

Para aprender mais sobre jornada do paciente, assista nosso vídeo:

3. Utilize segmentações para a sua clínica

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Usar um certo grau de segmentação pode ajudar a sua clínica a conquistar o cliente certo.

Determinadas especialidades não se conectam diretamente com outras e por isso, a visualização dos serviços prestados pode não ser clara aos pacientes.

Um exemplo disso são as clínicas que prestam serviços muito generalizados e que, por consequência, também são diferentes entre si.

Alguém que busca realizar um procedimento estético como uma cirurgia plástica, por exemplo, tende a buscar serviços relacionados como o de uma nutricionista.

Se você não realiza as segmentações, é bem provável que a sua clínica tenda a atender todo mundo da mesma forma. E por isso, nem as estratégias de marketing serão eficientes, muito menos o atendimento.

Então, para atrair os pacientes certos e atendê-los da forma correta, tente distribuir os serviços e métodos de atendimentos de acordo com o que se espera para eles.

Dessa forma, você conseguirá definir as estratégias certas e ao mesmo tempo entender quais são os gargalos do atendimento na sua clínica ou consultório.

4. Defina uma persona baseada no seu público-alvo

Como já adiantamos anteriormente, entender qual é a persona do seu negócio é fundamental.

A persona é uma espécie de cliente ideal para qualquer tipo de empresa e por isso, suas definições devem ser tão precisas quanto seja possível.

Nesse sentido, a avaliação da persona deve avaliar não só questões sobre o cotidiano dela, mas também a forma com que ela interage com o seu estabelecimento.

Entre alguns pontos que não podem faltar nas considerações sobre a persona de uma clínica médica estão:

  • Qual é a faixa etária dos seus clientes?

Entender qual é a faixa etária típica dos seus pacientes ajuda a saber como é o dia a dia deles. Um paciente com filhos tem preocupações totalmente diferentes de um paciente que acabou de fazer 18 anos, por exemplo.

  • Quais são as principais queixas e “dores” sentidas pelos pacientes?

Muita atenção a esse ponto: você deve focar nas dores num sentido mercadológico: quais são os problemas que essas pessoas enfrentam e querem resolver? Verifique se você é capaz de resolver esses problemas.

  • Histórico: 

Este paciente já procurou algum tipo de atendimento similar ao seu? Quais podem ser os problemas em potencial que ele verificou nessas outras experiências?

  • O que elas estão buscando?

Essencialmente, um cliente de uma clínica ou consultório médico está buscando resolver (ou amenizar) seus problemas de saúde. Questões de bem-estar também podem estar relacionados aos estabelecimentos de saúde e devem ser levados em consideração.

Além desses dois pontos, você deve pensar com a cabeça de um paciente em potencial e avaliar como ele gostaria de resolver esses pontos.

Quais são os atendimentos aos quais ele gostaria de ter acesso? Quais comodidades você pode fornecer? O que de diferencial fará ela escolher a sua clínica e não outra?

  • Qual é o seu perfil de renda e onde trabalham?

A renda também é uma parte relevante na construção de persona, sobretudo quando falamos de gastos com saúde.

Isso permitirá entender melhor sobre quais são os itens de maior relevância na hora de contratar um serviço.

Pessoas de menor poder aquisitivo tendem a buscar serviços pelo menor preço. Pessoas com maior renda, por sua vez, normalmente buscam por um atendimento diferenciado, pois estão dispostas a pagar mais.

Independentemente do poder aquisitivo do paciente, todos valorizam qualidade, rapidez e atendimento personalizado.

Por isso, você pode cobrar valores maiores de pacientes das classes A e B, mas sempre lembrando que eles terão uma expectativa alta com seus serviços.

Esses pacientes costumam esperar que o médico tenha pagamento online, agendamento online, Teleconsulta, presença nas redes sociais, retorno ágil, entre outros diferenciais.

Por outro lado, clínicas populares e que cobram mais barato também devem prestar um bom nível de atendimento, priorizando o que é importante para o paciente, como relação de custo e benefício.

É importante que a persona deve servir como um norte para o contexto da sua empresa. Haverão casos de pacientes que nada tem a ver com as personas construídas e está tudo bem em ser assim.

Porém, a aquisição de novos pacientes deve ser feita para conquistar um paciente ideal, mantendo os que já existem.

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5. Fidelize seus pacientes atuais

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Manter os bons pacientes dentro da sua clínica é a melhor forma de manter o seu negócio nos trilhos.

Antes de buscar diversificar o ramo de atuação e os serviços ou expandir a sua clínica, busque prestar um bom serviço aos pacientes que você já tem.

Entendê-los e fazer com que a sua taxa de retorno esteja em um bom nível, são sinais de que você está pronto para uma expansão.

Do contrário, a expansão poderá ser um “tiro no próprio pé”, pois você terá que lidar com os novos clientes que nem sempre estarão satisfeitos e resolver problemas que já existiam com os anteriores.

6. Utilize a tecnologia e o marketing para atrair novos clientes

As tecnologias, as redes sociais e outras ferramentas para o marketing médico devem ser utilizadas para atingir dois pontos.

Num primeiro momento, elas devem ser utilizadas para realizar conversões. Ou seja, buscar no mercado possíveis pacientes que ainda não são seus clientes.

Depois, elas devem ser feitas para estreitar o relacionamento entre a sua clínica e eles. Tudo isso deve ser feito de forma assertiva e seguindo métodos ou protocolos bem desenvolvidos dentro da empresa.

Além disso, estratégias de marketing como anúncios pagos e demonstrações de resultados devem estar de acordo com resoluções do CFM (Conselho Federal de Medicina) e dos CRM (Conselhos Regionais de Medicina).

Conheça estratégias de marketing médico para atrair pacientes

Nesse contexto, há algumas estratégias e ferramentas para atrair pacientes. Confira 4 delas abaixo:

Site médico

Antigamente os sites serviam apenas como uma ferramenta institucional e que permitiam aos pacientes conhecer mais sobre o médico e sua equipe.

Hoje, no entanto, os sites devem ser muito mais dinâmicos, dando ao cliente opções relevantes e que incentivem sua tomada de decisão.

Isso pode ser feito por meio de chamadas à ação (conhecidas como CTA’s) e também por meio de ferramentas simplificadas. Um botão de agendamento de consulta ou que direcione a pessoa para o WhatsApp da clínica são exemplos disso.

Ao contrário do que se fazia antes, busque dar praticidade ao invés de informações em excesso. O auxílio profissional na construção do seu site é essencial.

Redes sociais

As redes sociais já fazem parte do cotidiano da maior parte das pessoas há algum tempo. Atualmente, as mais utilizadas são o Instagram e o TikTok.

No entanto, outras redes sociais podem ser relevantes para compartilhar conteúdo médico (e incentivar a marcação de consultas, é claro).

Um exemplo disso é o LinkedIn, com ótimo potencial para quem busca prestar serviços para outras empresas (B2B).

Porém, em todos os casos é necessário cautela. Apesar das conversões serem fatores importantes, em geral quem acessa uma rede social não o faz para marcar consultas.

Sendo assim, utilizar essas redes (sobretudo as duas que citamos antes) serve mais como construção de autoridade do que como uma ferramenta de conversão – embora possa ter essa função também.

Dessa forma, vise produzir conteúdos que sejam capazes de engajar, mas sem perder a autoridade.

Com as informações corretas e de acordo com a sua persona, você deve conseguir atrair alguns tipos de pacientes, inclusive o que você julga como ideal.

Lembre-se que ao ter presença nas redes sociais, ao necessitarem de uma consulta, os pacientes vão lembrar primeiro de você e aqueles que receberem uma indicação, poderão saber mais sobre seu estilo de atendimento.

Quando um médico não possui nenhuma presença digital, pode perder espaço para a concorrência que investe nessas estratégias.

Produzir um conteúdo de relevância

A ideia de produzir conteúdo para conquistar autoridade e relevância é uma realidade em qualquer ramo. Quando falamos de saúde e medicina, isso é ainda mais importante.

Afinal, informações de saúde equivocadas podem trazer consequências graves tanto para as pessoas que trabalham no setor quanto para os pacientes.

Por isso, o conteúdo deve aliar ao mesmo tempo informações corretas e verificáveis, facilidade de entendimento e encantamento.

A facilidade de entendimento e compreensão permitem que qualquer pessoa consiga ler um conteúdo e saber do que se trata aquela informação.

Linguagens muito técnicas e difíceis não são apropriadas, pois podem confundir o leitor.

Por fim, o encantamento relaciona-se com a vontade que uma pessoa tem de continuar consumindo o seu conteúdo.

Por isso, buscar pautas relevantes e que estejam de acordo com os serviços que você presta trarão autoridade e, ao mesmo tempo, reconhecimento e encantamento por parte de quem os consome.

Atendimento personalizado

Como você sabe, uma clínica médica deve prestar um serviço que ao mesmo tempo seja humanizado e personalizado.

Você pode utilizar automação de mensagens em algum nível, mas tornar o seu atendimento muito robótico não passará a confiança e a credibilidade necessária.

Tudo o que um paciente não quer nas horas que está lidando com a sua saúde é ser atendido por um robô que não entende as suas necessidades, desejos e emoções.

Sendo assim, caso você busque a automação para tornar seus atendimentos online mais eficientes, faça-o por meio de respostas a perguntas comuns.

Caso a dúvida ou questionamento do paciente não possa ser sanado, coloque o paciente em contato com o seu time de recepcionistas.

Eles deverão saber como proceder nesses casos, seguindo protocolos e instruções especificadas.

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Como reter bons pacientes na minha clínica médica?

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Muito melhor do que conquistar novos pacientes é mantê-los em sua clínica médica.

Segundo Philip Kotler, considerado por muitos o maior nome do marketing, conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que manter os existentes.

Ou seja, investir na retenção deles é algo que fará você faturar muito mais e manter a sua clínica eficiente.

Você pode fazer isso por meio de alguns passos como:

  • Otimize o tempo do paciente na sua clínica 

Entenda que o tempo que ele passa na sua clínica deve ser aproveitado ao máximo possível. As pessoas não querem ficar esperando, olhando para uma televisão vendo o tempo passar.

Por isso, caso ele precise esperar por um tempo, forneça formas dessa espera não ser algo entediante para ele. Forneça de forma simples e prática a senha do Wi-Fi para que ele possa se entreter ou trabalhar.

Você também pode tornar a espera mais tranquila fornecendo café/suco e alguns aperitivos (como rosquinhas e biscoitos) na sala de espera. Isso poderá dar um sentimento de gratidão e bem-estar que ele quererá experimentar novamente.

  • Esteja sempre atualizado com as novidades

Quando você é cliente de um negócio, independentemente do setor, você provavelmente gosta de novidades. Para proporcionar novidades, a clínica como um todo deve estar atualizada.

Mantenha a clínica e os seus funcionários sempre motivados a incluir sugestões de inovações tanto nos serviços quanto no atendimento.

Muitas vezes uma pequena mudança faz com que o paciente pense 2 vezes antes de procurar o mesmo serviço numa clínica concorrente.

  • Seja flexível nos atendimentos

A palavra-chave em boa parte dos atendimentos atualmente é flexibilidade. Dê aos pacientes um maior poder de escolha e ofereça determinados benefícios nessas escolhas.

Um atendimento por Telemedicina, por exemplo, pode tornar a consulta como um todo de maior qualidade do que uma presencial.

Um dos pontos disso é que muitas pessoas sentem-se mais à vontade para falar sobre o que sentem não estando cara-a-cara com o médico.

Outra vantagem para eles é a questão do tempo de deslocamento e de espera que uma consulta comum tomaria. Ao fazer a Teleconsulta, ele pode agendar um horário e ficar disponível apenas enquanto ela durar.

Em outros modelos de consulta podem ser interessantes, mas não para todos os públicos. Entender esse ponto, portanto, é de extrema importância.

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A Telemedicina e a satisfação dos diferentes tipos de pacientes

Como dissemos anteriormente, a Telemedicina pode ser uma importante ferramenta para manter bons pacientes e proporcionar a eles mais uma oportunidade de atendimento.

Por meio do atendimento a distância, tanto os pacientes quanto os profissionais ganham flexibilidade, tempo e tranquilidade para realizar suas consultas.

Dessa forma, ter um serviço de Telemedicina estabelecido no seu consultório agradará a diferentes tipos de paciente.

Além disso, dependendo do tipo de concorrente que você tem na sua região, esse poderá ser um diferencial relevante.

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Como otimizar o seu trabalho no dia a dia do consultório?

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Para prestar um bom atendimento em geral no seu consultório, é importante que outras questões estejam otimizadas, funcionando de forma eficiente.

Isso só é possível se alguns processos e serviços forem bem modelados e automatizados. Uma das melhores formas de fazer isso é com os  softwares médicos.

O iClinic é a opção de software médico mais completa do mercado, pois entrega facilidade em diversos níveis, desde o atendimento até à gestão do negócio.

Alguns exemplos de funcionalidades do iClinic são:

Gestão financeira: a gestão financeira de uma clínica ou consultório pode ser um problema se não for feita de forma otimizada.

A otimização dos processos contábeis (recebimentos, pagamentos e documentações, por exemplo) é algo que torna o negócio mais saudável e eficiente.

Por isso, ter um software que organize e torne automático os seus processos do fluxo de caixa torna as tarefas do time de gestão muito mais fácil.

Além disso, relatórios com a análise de despesas e receitas faz com que o processo de tomada de decisão para investimentos ou corte de custos torne-se mais rápido e menos trabalhoso.

Teleconsulta: como você viu, os serviços de teleconsulta é algo extremamente relevante para a manutenção e conquista de alguns tipos de pacientes.

Porém, para prestar esse serviço, é importante ter uma plataforma profissional, que dê segurança tanto para você quanto para o paciente.

Além disso, um software desenvolvido para essa finalidade (consultas médicas) traz funções que outros softwares comuns não trazem.

Um exemplo disso é a rápida consulta e visualização (tanto do médico quanto paciente) dos prontuários eletrônicos. Os prontuários ficam organizados e podem ser acessados a qualquer momento do atendimento.

Isso traz maior transparência e tranquilidade, pois ajuda a ter um panorama completo do paciente sempre que necessário.

Agendamento online e agenda médica: uma das principais tendências de atendimento em clínicas e consultórios é permitir que o próprio paciente faça a marcação das suas consultas.

Muitas pessoas escolheriam não ter que lidar com uma secretária ou recepcionista se pudessem.

No agendamento online do iClinic, o paciente pode escolher um horário disponível na agenda do médico e fazer a marcação conforme queira.

Na mesma hora, a agenda do médico é atualizada, evitando problemas como falhas de comunicação ou no preenchimento (um problema quando isso não ocorre de forma automatizada).

Quando o médico não puder atender em determinado horário, basta sinalizar na plataforma. É tudo muito simples, rápido e prático, para que você possa focar apenas no atendimento do seu paciente.

Prontuário eletrônico: como dissemos, o prontuário eletrônico é uma ferramenta que permite maior agilidade e transparência durante uma teleconsulta.

Além disso, esse tipo de prontuário também permite uma melhor visualização dos dados do paciente.

O médico pode escolher visualizar determinados pontos do histórico ou extrair gráficos para entender algum tipo de diagnóstico ou informação de saúde pregressa.

Isso torna o atendimento mais eficaz e ágil.

Marketing médico: como dissemos ao longo deste artigo, o marketing médico é algo que pode fazer a diferença na retenção de bons clientes.

Com a solução do iClinic, muitos processos podem ser automatizados – um exemplo é o disparo automático de e-mails, sempre que houver a necessidade de enviar algum aviso ou parabenizar o paciente em alguma data comemorativa.

Com isso, o paciente sempre lembra-se de você, estreitando uma relação fora do consultório.

Conclusão

Como você viu ao longo deste artigo, trabalhar o atendimento dos diferentes tipos de pacientes na sua clínica é algo fundamental para o sucesso do negócio.

Diferentes tipos de pacientes demandam estratégias distintas de atendimento e marketing.

Há alguns casos em que o paciente pode ser um pouco mais problemático e por isso, saber lidar com eles fará com que isso não seja um estresse para sua equipe médica, administrativa e de gestão.

Afinal, como sabemos, uma das principais ferramentas de marketing para clínicas e consultórios ainda são as indicações e o “boca a boca”.

Por isso, entenda todos esses pontos e busque sempre conquistar pacientes que estejam mais de acordo com o perfil que você busca.

Se você gostou desse artigo e quer saber mais sobre gestão da clínica, tecnologia, marketing e inovação para seu estabelecimento de saúde, inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter.

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