Novo normal dos consultórios médicos: entenda como funciona

Novo normal dos consultórios médicos: entenda como funciona

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A área da saúde já lidou com diversas pandemias ao longo da história, e os médicos sabem que alguns hábitos costumam mudar no período pós-crise. No mercado, esse movimento está sendo chamado de “o novo normal dos consultórios médicos”.

O novo normal dos consultórios médicos adota tendências que já eram comentadas antes da pandemia, como presença online, atendimento a distância, e integração de dados.

É inegável que uma pandemia como a da COVID-19 traz mudanças, mas muitas vezes, os mesmos erros são cometidos novamente.

Um estudo divulgado na SciELO sobre as mudanças nos hábitos de saúde da população após a pandemia do H1N1, afirma que com o passar do tempo, os cuidados de higiene e o distanciamento social são desvalorizados pela população.

“Foi estimulada a adoção das seguintes medidas preventivas gerais: higienizar, com frequência, as mãos com água e sabonete ou álcool gel a 70%; […] evitar tocar superfícies com as mãos contaminadas; evitar aglomerações em locais fechados; e não dividir objetos de uso pessoal.”

Ao analisar as medidas de segurança enfatizadas durante a crise do H1N1, percebemos que elas são iguais as que escutamos hoje, durante a pandemia da COVID-19.

Esses fatos nos levam ao seguinte questionamento: o que significa o novo normal? Os consultórios médicos também passarão por ele? Como se preparar e não repetir os erros do passado?

Continue a leitura e descubra mais sobre o novo normal dos consultórios médicos.

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7 principais tendências do novo normal dos consultórios médicos

O normal é um fenômeno que não foge do padrão, um comportamento comum. Quando falamos de um novo normal, estamos nos referindo a uma mudança nos padrões que já estamos acostumados.

A pandemia da COVID-19 forçou mudanças que a maioria da população não estava esperando, como o home office (trabalho remoto) e Telemedicina.

As pessoas perceberam que não é preciso gastar horas no trânsito para ir ao trabalho, ou realizar uma consulta. Podemos sobreviver sem sair aos final de semana, e controlar nossos gastos.

Mas, na área da saúde, o que significa esse novo normal? Quais tendências os médicos irão continuar adotando, mesmo após a pandemia?

Veja a seguir as 7 principais tendências do novo normal dos consultórios médicos.

1. Consultório mais digital

A experiência do paciente com seu serviço médico se inicia muito antes da consulta. Se ele tem dificuldade em te encontrar na internet, por exemplo, é pouco provável que irá conseguir marcar um atendimento.

Mesmo que um paciente chegue até você por uma indicação ou pelo convênio, se a experiência de agendamento for longa e burocrática, ele buscará por um médico mais modernizado.

Por isso, é importante entender como a jornada do paciente funciona, e buscar inovações para torná-la agradável em todos os momentos possíveis.

Ou seja, no novo normal, os consultórios são mais digitais. Os profissionais de saúde deverão investir em presença online, seja por meio de um agendamento online, e-mail marketing, ou site médico.

As pessoas irão valorizar mais o seu tempo, principalmente após terem passado meses em distanciamento social, sem poder usufruí-lo da forma que gostariam.

Elas não vão querer gastar vários minutos aguardando no telefone para marcar uma consulta, e irão buscar profissionais com uma agenda online, que fica disponível 24 horas.

Resumindo, o conceito de consultório digital significa que você deve ser mais acessível para seus pacientes.

Quer entender mais sobre a jornada do paciente e quais ferramentas podem te ajudar nesse processo? Veja o vídeo abaixo:

2. Adoção da Telemedicina

Apesar da Telemedicina ser uma modalidade de serviço médico comum em vários países, ela ainda não era oficialmente regulamentada no Brasil.

Na verdade, sua autorização continua valendo apenas durante a pandemia. O próprio CFM já buscava regulamentá-la ainda em 2020, mesmo antes da crise ocasionada pela COVID-19.

Isso mostra que é muito provável que ela faça parte do novo normal dos consultórios médicos.

Os profissionais de saúde que adotaram esse movimento perceberam que as vertentes da Telemedicina, como a Teleconsulta, podem funcionar perfeitamente para consultas que não exigem exame presencial.

Veja o depoimento da Dra. Carolina, uma dermatologista que pensava que a Teleconsulta não funcionaria para sua especialidade, mas se surpreendeu positivamente com sua experiência:

“No começo eu era resistente, pensei que estaria menosprezando a consulta dermatológica caso fizesse por Telemedicina. Conversando com o paciente, você consegue contornar essa situação, e pedir para que ele mostre o que for necessário. Se for preciso, ele será atendido presencialmente. Por isso eu acredito que a Telemedicina seja válida, mesmo para a dermatologia.”

Se você não quer cometer o erro de não se preparar para atender as expectativas dos seus pacientes, considere buscar um sistema de Telemedicina, caso não tenha um.

A Teleconsulta iClinic, por exemplo, é integrada com um prontuário eletrônico, e envia um termo de consentimento para os seus pacientes antes da consulta:

Teleconsulta iClinic: atenda seus pacientes a distância de forma segura

3. Integração de dados

A pandemia da COVID-19 mostrou para todas as pessoas a importância da integração de dados na saúde.

Hoje, os números divulgados não mostram totalmente a realidade: nem todas as pessoas estão sendo testadas, e o Ministério da Saúde tem o desafio de integrar todas as informações disponíveis.

Imagine qual seria a diferença de ter dados globais para rastrear todas as informações necessárias, seja na quantidade de pessoas doentes, ou comportamentos de diferentes regiões.

No consultório, essa centralização de dados também é essencial. Ter todo o histórico do seu paciente em um único local, traz agilidade para sua consulta, e facilita o diagnóstico.

Cada vez mais, os profissionais buscarão softwares médicos de gestão para lidar com seus dados de maneira segura, com respaldo jurídico, pensando também em questões como a LGPD.

Com essas ferramentas, eles também terão a segurança de poder acessar as informações de qualquer lugar, e enviá-las para os pacientes sempre que necessário.

4. Educação médica a distância

A maioria das intuições não estavam preparadas para o ensino a distância, e isso tornou o processo de ensino-aprendizagem extremamente mais difícil.

Mas, com a ajuda da tecnologia, é totalmente viável poder estudar de qualquer lugar, e isso também é válido para os profissionais de saúde, ou estudantes de medicina.

É claro que o conhecimento técnico exigirá aulas presenciais, mas teorias, especializações como gestão médica, empreendedorismo e marketing médico, podem ser feitas por cursos online.

Inclusive, a educação médica online costuma ser mais prática para os médicos que já atendem pacientes e possuem uma rotina no consultório.

Diferente das aulas presenciais, que devem ser obrigatoriamente feitas em um horário, as aulas gravadas podem ser acessadas a qualquer hora, em qualquer lugar.

Os profissionais também têm a vantagem de poderem se consultar com especialistas de qualquer lugar do mundo.

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5. Biossegurança

Os consultórios já possuem especialistas da área da saúde, que reconhecem a importância da biossegurança (ações voltadas para prevenção e proteção dos profissionais e pacientes).

Porém, nem sempre era comum ver estabelecimentos com potes de álcool em gel nas salas, até mesmo nos consultórios. A preocupação com o distanciamento também não era comum.

Nos primeiros meses após a pandemia, essas medidas continuarão sendo valorizadas pelos pacientes.

E mesmo que um dia elas passem por uma desvalorização, os profissionais de saúde ainda podem buscar conscientizar seus pacientes, e sua equipe de colaboradores, em relação às medidas preventivas.

6. Pacientes mais engajados na prevenção da saúde

Os pacientes pós-digitais, acostumados a terem acesso rápido a qualquer informação pela internet, já se mostram mais preocupados com a prevenção da própria saúde.

Depois da pandemia, é provável que esse hábito fique ainda mais forte, e os pacientes se tornem os principais agentes dos seus tratamentos, sem depender completamente dos médicos.

Duas, três consultas no ano não serão mais suficientes para os pacientes. Eles irão buscar Teleconsultas, aplicativos médicos para monitorar sua saúde, entre outras inovações.

Essa mudança é positiva, mas os profissionais de saúde também precisam educar seus pacientes com informações verídicas e relevantes, para que as fake news não tomem espaço no meio médico.

Por isso, investir em marketing de conteúdo e buscar inovações tecnológicas serão decisões essenciais para os médicos que buscam melhorar seu atendimento.

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7. Médicos ainda mais empreendedores

Diversas tendências que foram citadas ao longo do conteúdo mostram que cada vez mais, os médicos precisarão se reconhecer como empreendedores.

Cuidar dos pacientes continua sendo o objetivo principal, mas outros também devem ser englobados na rotina dos profissionais que administram seu consultório, como o AAFR.

AAFR é a sigla que resume os quatro principais objetivos de um médico empreendedor: atrair, atender, fidelizar pacientes, e rentabilizar o consultório.

No novo normal, os profissionais de saúde se lembrarão das dificuldades que a COVID-19 trouxe para seus consultórios, e estarão mais preocupados em se prevenir para situações futuras.

A busca por especialização médica em empreendedorismo e gestão financeira, por exemplo, são tendências comuns durante a pandemia, e continuarão fortes depois dela.

Você concorda com todas as tendências apontadas no artigo? Compartilhe sua opinião sobre o novo normal dos consultórios médicos!

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