Descubra os 10 principais avanços da medicina e suas aplicações!

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Principais tópicos

Os avanços da medicina se tornam cada vez mais ágeis. As inovações tecnológicas, como a robótica, Telemedicina e wearables, permitem a melhora em tratamentos e mudanças para o futuro da área da saúde.

A cada ano que passa, a maior parte dos setores da economia recebe avanços tecnológicos.

Isso tem acontecido por uma série de motivos, que incluem o aumento no investimento global em pesquisa de ponta, popularização de determinados tipos de materiais e também o aumento do conhecimento da informática.

O mesmo ocorre com a medicina, que tem ganho cada vez mais inovações em seus processos e procedimentos.

Essas inovações podem ser muito diferentes entre si, mas em geral buscam promover melhora nos tratamentos e nas rotinas da relação médico e paciente, otimizando o tempo e tornando as tarefas mais eficientes.

Algumas das representações dos avanços da medicina atual são:

  • Uso de robôs na descoberta e doenças e na realização de cirurgias;
  • Monitoramento de condições de saúde por meio de dispositivos “vestíveis” e por inteligência artificial;
  • Impressão de órgãos 3D, para melhor visualização dos médicos e auxílio na tomada de decisão;
  • Softwares médicos, que buscam otimizar o atendimento aos pacientes e ao mesmo tempo tornar as rotinas administrativas mais fáceis.

Mas como você sabe, nenhuma evolução ocorre por acaso ou de maneira abrupta.

Todos os avanços da medicina que podemos ver hoje só são possíveis devido a um histórico nessa que é uma das mais importantes das ciências.

Por isso, neste artigo, trouxemos algumas perspectivas para o futuro da medicina, sem deixar de lado o contexto histórico. Você descobrirá mais sobre:

Continue lendo e descubra mais sobre os avanços da medicina e como chegamos até aqui.

Qual a importância do avanço da medicina?

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Devido ao avanço da medicina, somos capazes de entender, diagnosticar e tratar determinados tipos de doenças e condições de saúde.

Com as melhorias nesses processos, pode-se buscar alternativas mais rápidas, eficazes e seguras para pacientes que antes tinham menos possibilidades de cura ou de manter a qualidade de vida com determinadas doenças.

Se quisermos falar do avanço da medicina com o passar dos tempos, podemos apontar a invenção da penicilina como uma das grandes inovações da história, não só na saúde.

Foi ela que permitiu a sobrevivência de várias pessoas acometidas por doenças comuns e fatais antes do século XX.

Além disso, conceitos ligados às vacinas e também à higiene pessoal podem ser consideradas como avanços da medicina importantes na história e que trazem benefícios à saúde geral da população até hoje.

Para o futuro, inovações promissoras também existem e nesse sentido, tendem a mudar a forma com que enxergamos determinadas doenças.

Além dos processos de cura, também podemos falar de processos menos invasivos para cuidar da saúde.

Um exemplo disso é o monitoramento por meio de inteligência artificial e dispositivos, que pode “prever” quando uma pessoa terá um ataque cardíaco baseado nos dados coletados por seu relógio.

Ou seja, há uma infinidade de motivos pelos quais podemos considerar que a medicina do futuro tem tudo para avançar.

Olhando pelo lado histórico, vamos entender a cronologia de como se deu o avanço da medicina?

Entenda a cronologia e os avanços da medicina ao longo do tempo

Como era a medicina nos tempos antigos? Esse é um dos pontos que muitos estudantes de medicina e até mesmo médicos mais experientes podem estudar para entender o contexto em que estamos.

Quando surgiu a medicina?

O ramo da medicina se tornou uma ciência na Grécia Antiga há cerca de 2500 anos. Antes disso não havia nenhum tipo de estudo ou experimento que visava compreender a saúde ou tratar condições de saúde.

Até então, a maior parte dos conceitos nesse aspecto estavam ligados às vontades das divindades ou desequilíbrios dos líquidos presentes no organismo.

Os primeiros estudos medicinais dos quais se tem registros apontam Hipócrates como primeiro médico da história.

Considerado como o “pai da Medicina”, Hipócrates foi um médico grego que fundamentou a prática da medicina de forma empírica, mas com algum nível de teoria científica. Isso teria acontecido no século V a.C.

Alguns dos documentos trazem conceitos que foram utilizados para diagnosticar doenças como a malária, pneumonia e tuberculose.

De acordo com os seus estudos, as doenças surgiam de acordo com fatores raciais, ambientais e alimentares das pessoas.

Como sabemos, esses fatores realmente estão relacionados com o aparecimento e prevalência de doenças em alguns grupos.

Os povos babilônios

A Babilônia era uma terra fértil entre os rios Tigre e Eufrates (atualmente correspondente ao Iraque).

Nessa sociedade o conceito de doença estava baseado na crença segundo a qual forças metafísicas estranhas, tais como demônios, espíritos do mal, espíritos dos mortos ou a indignação dos deuses, provocavam as diferentes doenças.

Sendo assim, as pessoas ficavam doentes porque cometiam pecados ou porque eram vítimas de agentes exteriores tais como o frio, a poeira ou o mau cheiro.

Os médicos tratavam principalmente transtornos mentais, que eram atribuídos à possessão por demônios e curados com rituais religiosos.

A contribuição desses curadores para a medicina foi enorme, uma vez que eles descreveram em detalhes diversas doenças e descobriram muitos princípios médicos.

Centenas de tabuinhas de argila continham descrições de patologias tais como abcessos, apoplexia, cólicas, obstipação, tosse, febre, perturbações da vesícula, doenças cardiovasculares, entre outros.

Eram usadas mais de 250 plantas medicinais, 120 substâncias minerais e 180 outras drogas em combinação com bebidas alcoólicas, caldos, gorduras, mel, leite, óleos e partes e produtos de animais.

Os Egípcios

O povo egipsio deixou um legado de invenções sofisticadas e um conhecimento biológico e medicinal que é compartilhado até os dias atuais.

Um dos métodos mais utilizados pelos egípcios era o da mumificação, que consiste em uma série de processos (químicos e físicos) para a preservação dos corpos.

Esse procedimento resultaria na remoção cirúrgica de alguns órgãos internos, que muitas vezes eram tratados e recolocados em seus devidos lugares.

Isso permitiu que eles conhecessem o interior humano de uma forma, até então, inédita.

O acesso ao cuidado médico era controlado de perto pelo governo no Egito Antigo. Havia institutos que treinavam os médicos, que eram educados segundo um currículo específico. Esses locais também recebiam pacientes e os tratavam.

A era dos Hindus

A Civilização Hindu é uma das sociedades mais antigas do mundo. Com a centralização comercial no Oriente Médio e em regiões estratégicas da Ásia, o território, hoje, é ocupado pela Índia.

A medicina tradicional hindu entende que para uma pessoa estar saudável tem que existir um equilíbrio numa tríplice dimensão: psique, corpo e espírito.

As práticas médicas não eram dissociadas dos rituais de encantamento, uma vez que os hindus também acreditavam na possessão demoníaca. Muitos efeitos da idade, doença e morte foram descobertos por esse povo.

Os Hebreus e a medicina

Para os hebreus a saúde era considerada como um dom divino alcançado aos que seguiam os mandamentos de Deus por meio de sua lei.

Acreditava-se que Deus mandava a doença para punir a criatura e só ele poderia retirar essa enfermidade, invalidando um possível recurso físico de cura, pois não se admitia a separação de doenças do corpo e da alma.

As primeiras menções de medicina preventiva se dão na saúde Hebraica, pois a Bíblia sagrada faz referências a cuidados para evitar doenças.

Por exemplo, enterrar excrementos humanos; cuidados de conservação de alimentos; prevenção de transmissão de doenças com higiene pessoal, lavagem de roupas e esterilização de armas utilizadas em guerra.

Como se deu o avanço da medicina no Brasil?

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Assim como na maior parte dos países, os avanços da medicina no Brasil aconteceram durante o século XX.

Entre os fatores que fazem o avanço da medicina brasileira ter ocorrido nesse período estão:

  • Maior integração nacional, por meio de estradas e ferrovias: 

Imagine-se como um brasileiro do início do século XX, que morava no interior. A maior parte desses lugares não tinha integração com as grandes cidades, nem mesmo médicos disponíveis.

Nesses casos, apenas a elite dessas cidades, como os donos de fazendas de café e cacau eram servidos por médicos de regiões vizinhas.

Por isso, o advento dos carros movidos à combustão, além das estradas e ferrovias, permitiu com que as estruturas chegassem a esses pontos, além de trazerem livre movimentação.

  • Popularização das vacinas e medicamentos farmacêuticos:

Embora esse tenha sido um debate que tenha voltado nos últimos anos (pela pandemia de COVID-19 e suas vacinas), as vacinas também foram polêmicas há cem anos atrás.

Pela falta de conhecimento da população geral e menor poder de comunicação da época, muitos recusaram a se vacinar por medo de possíveis consequências tanto de saúde quanto de supostos “castigos divinos”.

Porém, com o passar do tempo, as pessoas foram vendo que as vacinas traziam apenas benefícios e quase não contavam com efeitos colaterais.

A evolução dos medicamentos farmacêuticos (e a popularização deles) também trouxe melhorias na medicina brasileira. Antes, muitos dos medicamentos eram caseiros, o que tornava alguns deles pouco eficazes – ou ineficazes.

Por trabalharem sob um controle de qualidade mais rígido, permitiu-se evoluir nesse aspecto.

  • Aumento e evolução nas estruturas de saúde como um todo:

Embora ainda existam alguns tipos de estruturas de saúde inadequadas no Brasil, sabemos que a realidade já foi bem pior. Nos primeiros anos do século XX, havia pouquíssimos hospitais e clínicas médicas que eram quase inexistentes.

Atualmente, mesmo pequenas cidades contam com atendimento médico – seja público ou privado.

  • Implementação do SUS:

A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) também é outro avanço da medicina brasileira.

O SUS foi criado por advento da Constituição Federal do Brasil de 1988 e tem como diretrizes a universalidade, a equidade e a integralidade.

Nesse sentido, os atendimentos médicos hoje são em boa parte realizados pelo SUS.

Mesmo clínicas e consultórios médicos particulares podem participar de algumas formas do sistema, fazendo com que este seja um modelo de sucesso para o mundo.

Após a sua implementação, houveram alguns avanços importantes, sobretudo na primeira década do século XXI.

Entre elas podemos incluir:

  • Criação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), responsável por atender e encaminhar pacientes de acidentes e emergências a hospitais e estabelecimentos de saúde;
  • Organização das UBS e UPA, que fazem o atendimento preventivo da população em geral. No caso das Unidades de Pronto Atendimento, sua utilização pode ser feita também em casos de emergência.

Quais os principais benefícios do avanço da medicina para a sociedade

A medicina traz muitos benefícios conforme seus conceitos e tecnologias avançam. A redução da prevalência de determinadas doenças só é possível devido a seus estudos, que orientam políticas públicas e tomadas de decisão.

Além disso, o avanço da medicina também é importante quando falamos na melhoria dos tratamentos de saúde. Doenças graves podem se tornar menos graves quando se conhece tratamentos mais eficazes.

Para tomar como um exemplo: a pandemia de COVID-19 encontra-se hoje num patamar controlado. Isso só foi possível devido aos avanços da medicina e dos pesquisadores na fabricação de vacinas.

Além de imunizar a doença, as vacinas foram capazes de torná-la menos letal para a maior parte dos pacientes. Isso permitiu a melhora nos números de infectados, mortes diárias e também a reabertura da economia.

Sendo assim, podemos dizer que o avanço da medicina não é só importante no contexto da saúde, mas também na geração de renda, emprego e pontos de bem-estar da sociedade em geral.

O avanço da medicina e a taxa de mortalidade

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Conforme a medicina foi avançando, algumas métricas (ou dados) puderam ser melhorados.

Um desses dados é a taxa de mortalidade, que se relaciona com outros dados como a mortalidade infantil, a expectativa de vida e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Conforme os anos passam e a medicina otimiza os seus processos, conhecimentos e estudos, a tendência é que se reduzam também os índices de mortalidade.

Um exemplo disso é que, de acordo com dados do IBGE, houve um aumento de 30,5 anos na expectativa de vida ao nascer entre 1940 e 2017.

A influência da tecnologia nos avanços da medicina

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Como é de se imaginar, a tecnologia impacta de forma direta no modo que a medicina avança.

O uso de conceitos como a inteligência artificial e robótica estão entre os pontos que podem ser olhados como o futuro da medicina, mas já têm sido usados no presente.

Conheça 10 as principais evoluções tecnológicas na medicina

1. Robôs cirúrgicos

Num primeiro momento, muitas pessoas podem acabar se assustando com a ideia de serem operados por robôs-cirurgiões. No entanto, a sua utilização já tem sido um sucesso em vários países, inclusive no Brasil.

Não espere protótipos com rosto, expressões ou ações não programadas. A utilização desses robôs atualmente envolve principalmente a diminuição dos fatores humanos na realização de um procedimento.

Dotado de movimentos precisos, os robôs podem trabalhar por meio de braços e mãos mecânicas, mas com algumas ferramentas especiais.

Um exemplo disso são as pinças colocadas nas extremidades dos seus braços e que são menores do que uma unha.

Através dessas pinças, é possível atingir determinados locais que um ser humano não consegue, além de ter maior precisão nos movimentos, nas costuras e também na abertura de cavidades.

Um dos robôs que já faz operações no Brasil está no Hospital Albert Einstein e é chamado Da Vinci Surgical System.

Sua utilização atualmente estão restritas a procedimentos minimamente invasivos nas seguintes especialidades:

  • Urologia;
  • Gastrocirurgia;
  • Ginecologia;
  • Cirurgia de Cabeça e Pescoço;
  • Cirurgia Cardíaca;
  • Cirurgia torácica.

É fundamental enfatizar que os robôs-cirurgiões são controlados por médicos especialistas, que estão em uma posição ergonomicamente confortável para realizar a cirurgia, o que diminui o cansaço e até o tempo de duração do procedimento.

2. Inteligência Artificial

Outra ferramenta tecnológica que traz (e trará) avanços importantes na medicina é a inteligência artificial.

Inteligência Artificial faz o uso de computadores que, analisando um grande volume de dados e seguindo algoritmos definidos por especialistas, são capazes de propor soluções para problemas médicos.

A inteligência artificial confere às máquinas a capacidade de raciocinar e aprender, elementos extremamente úteis para o diagnóstico clínico.

Além disso, os exames laboratoriais, as radiografias, a tomografia computadorizada, a entrada de dados e outras tarefas rotineiras, podem ser realizadas com mais rapidez e precisão com o auxílio da inteligência artificial.

3. Próton Terapia

A próton terapia é uma forma avançada de tratamento por radiação adequada a muitos tipos de câncer e de tumor.

Diferente do que é feito na terapia de radiação tradicional, esse tratamento usa feixes de prótons com alto conteúdo de energia para radiar tumores.

O tratamento tem alta precisão, entregando doses altas de radioterapia no volume-alvo e reduzindo a dose espalhada nos tecidos adjacentes.

Portanto, a técnica tem menores efeitos colaterais, uma vez que produz menos danos aos tecidos sadios em volta do tumor.

Em alguns casos, a terapia de prótons ainda oferece resultados de sobrevida geral mais elevados e taxas de recorrência mais baixas do que outras formas de tratamento por radiação.

4. Novo fármaco no combate ao câncer de mama

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No ano de 2018, a Anvisa liberou para comercialização um novo medicamento desenvolvido pela Pfizer para combater o câncer de mama.

O palbociclibe é utilizado especialmente em casos mais avançados, nos quais já ocorreu o comprometimento de boa parte da região mamária ou até mesmo a multiplicação de tumores para outras áreas do corpo.

O tratamento é realizado aliando o medicamento a outras substâncias como letrozol ou fulvestranto.

Com isso, os estudos que garantiram a liberação do medicamento indicaram que houve contenção da progressão da doença por até 25 meses.

5. Novo remédio para hemofilia

Outro medicamento liberado recentemente pela Anvisa foi o emicizumabe, desenvolvido para auxiliar no tratamento da hemofilia.

A doença, que causa sangramentos prolongados interno ou externamente, possui alguns subtipos, sendo o subtipo A presente em 80% dos casos.

A princípio, o novo medicamento focava em pacientes do subtipo A com deficiência no fator de coagulação VIII.

Segundo o estudo Heaven 3, a nova droga reduziu em 96% os índices de sangramento nos pacientes hemofílicos que participaram dos testes, reduzindo também em 68% a taxa anual de sangramento.

O tratamento é realizado com injeções intravenosas que são aplicadas pelo menos 3 vezes por semana, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

6. Telemedicina

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A Telemedicina é uma forma de complementar, e não substituir, o tratamento médico presencial, utilizando as novas tecnologias para realizar acompanhamento médico remoto.

A medida ainda é polêmica, mas segundo estudos recentes divulgados pela Universidade de Londres, o recurso pode ajudar a engajar os pacientes no tratamento de doenças.

Para o estudo, os voluntários se dividiram em dois grupos nos quais um deles receberia tratamento presencial de 3 a 5 vezes por semana, enquanto o outro grupo foi orientado a enviar vídeos aos especialistas sempre que ingerissem a medicação.

O estudo apontou que 70% dos pacientes que pertenciam ao grupo de telemedicina seguiram o tratamento durante os 2 meses estipulados, enquanto o resultado no grupo presencial foi de 31%.

Dentre os benefícios da telemedicina, está o fato da economia de tempo, tanto dos médicos quanto dos pacientes, além da utilização de menos recursos durante o processo, barateando o atendimento e facilitando o acesso.

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7. Dispositivos

Um dos avanços da medicina que têm causado curiosidade é a utilização dos gadgets para monitorar a saúde. As últimas edições do Apple Watch sempre tiveram funcionalidades voltadas para a saúde e o bem-estar.

Contudo, isso parece estar evoluindo para um novo patamar à medida que os aparelhos poderão começar a identificar problemas de saúde como arritmias e outros problemas do coração.

Segundo estudos preliminares divulgados pela Universidade de Stanford, em uma pesquisa realizada com 419 mil usuários, 0,5% receberam alerta de que seus batimentos estavam irregulares.

Desses que receberam o alerta, 450 procuraram por especialistas e foi detectada fibrilação atrial em 153 pessoas.

A tendência é que a sensibilidade e precisão dos aparelhos seja aperfeiçoada nos próximos modelos, podendo se tornar um importante aliado na prevenção de doenças cardíacas.

8. Prontuário eletrônico

O prontuário eletrônico do paciente (conhecido como PEP) é uma ferramenta que moderniza o acesso às informações e histórico de saúde de um paciente.

O prontuário eletrônico é um repositório de informações mantidas de forma eletrônica, ao longo da vida de um indivíduo.

Nele estão armazenadas as informações de saúde, clínicas e administrativas, originadas das ações das diversas categorias profissionais que compõem a APS.

Além disso, é necessário que tenha pelo menos as seguintes características principais:

  • registro de anamnese, exame objetivo e variáveis clínicas;
  • prescrição de medicamentos ou outros métodos terapêuticos;
  • emissão de atestados e outros documentos clínicos;
  • solicitação de exames e outros métodos diagnósticos complementares;
  • encaminhamentos a outros pontos da rede de atenção à saúde;
  • acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais.

Leia também: 7 vantagens do prontuário eletrônico personalizado para sua rotina médica.

9. Impressão de órgãos 3D

A impressão em 3D na área da saúde começou a ser usada para a produção de próteses de reconstrução óssea na década de 80. Hoje, é possível a fabricação de tecidos da pele e cartilagens.

Alguns órgãos também começaram a ser impressos, mas por enquanto apenas como protótipos para auxiliar nas cirurgias.

Uma nova técnica desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos EUA, promete acelerar dramaticamente o processo de produção de tecidos vivos, e até mesmo órgãos completos, usando impressão 3D.

10. Personalização nos diagnósticos

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A medicina personalizada é vista como o futuro no tratamento de doenças.

Isso porque, a partir do momento em que se reúne informações clínicas e laboratoriais que auxiliam na identificação precisa da doença, da mutação e do tratamento, temos a medicina personalizada.

Exames genéticos cada vez mais simples e precisos já possibilitam identificar e até mesmo antecipar a predisposição de doenças raras e hereditárias, tornando os tratamentos mais eficazes e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

As epidemias e os avanços na medicina

Os avanços na medicina caminham junto com a trajetória humana, pois ela aconteceu desde as civilizações mais antigas até os dias de hoje.

Várias epidemias ao longo da história contribuíram para que a medicina fosse evoluindo para ser o que é hoje em dia.

Por exemplo, durante a Peste Negra no século XIV foi realizado o isolamento social em diversos locais, assim como os médicos começaram a usar equipamentos de proteção individuais rudimentares.

Nos últimos cem anos os grandes marcos para a humanidade na área das ciências médicas foram: a invenção da penicilina, das vacinas e a previsão das doenças através do DNA.

Nesse sentido, a pandemia do coronavírus também provocou diversas mudanças na sociedade, a fim de promover o isolamento social e reduzir a taxa de transmissão do vírus.

Por conta disso, diversos processos foram acelerados, como a aplicação da Telemedicina. Com esse tipo de atendimento foi possível prestar assistência a diversos pacientes, mesmo a distância.

Tudo isso com o uso da tecnologia e de plataformas digitais, que promovem a segurança e a precisão de que a área da medicina necessita.

O que esperar da medicina nos próximos anos? Entenda as projeções!

Atualmente a medicina é focada em resolver disfunções de saúde e não em evitá-las, porém, essa prática tende a diminuir ao longo dos anos e a medicina Preventiva vem ganhando cada vez mais força.

A Inteligência Artificial vem ganhando cada vez relevância no âmbito da saúde e vem se tornando uma ferramenta importante e quase inevitável na resolução dos quadros clínicos dos pacientes.

Sendo assim, para o futuro espera-se cada vez mais que as tecnologias sejam usadas no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. Além disso, cada vez mais recursos tecnológicos serão empregados na área médica.

Conclusão

Os avanços da medicina beneficiam tanto os profissionais da área da saúde quanto os pacientes.

Com diagnósticos mais precisos e ágeis, bem como tratamentos mais efetivos, é possível salvar mais vidas e proporcionar mais qualidade de vida às pessoas.

Dessa forma, acompanhar os mais recentes recursos tecnológicos em saúde é fundamental para uma boa relação médico e paciente, bem como para a facilitação e segurança na atuação profissional.

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