Quais são os melhores médicos do mundo? O que eles fizeram na medicina para que recebessem esse título? Neste artigo, separamos a história de alguns médicos conhecidos no Brasil e no mundo pelos seus feitos na saúde.
De forma cada vez mais rápida e fugaz, novas formas de tratamento e inovações na área da saúde têm surgido.
Entre as principais inovações estão os dispositivos “vestíveis”, monitoramento por meio da inteligência artificial e softwares cada vez mais inseridos na rotina das equipes médicas.
Todo médico contribui com essa tarefa, mas alguns se destacam por colaborarem com ideias e técnicas nunca antes registradas, que acabam revolucionando a história da medicina.
Além da tecnologia, outros pontos são chave na hora de entender a importância dessas pessoas.
Há casos de médicos brasileiros que fizeram história no tratamento de algumas doenças – muitas de suas soluções são usadas até hoje, décadas depois.
Três exemplos de médicos brasileiros relevantes na história são Carlos Chagas, Vital Brazil e Oswaldo Cruz. Eles foram responsáveis pela descoberta de tratamentos eficazes para a doença de chagas, picadas de cobras venenosas e febre amarela, respectivamente.
Para chegar a esse nível de importância, no entanto, todos esses médicos tiveram um caminho tortuoso, que exigiram muita preparação e dedicação. Porém, os melhores médicos do mundo têm algumas características em comum e que fazem toda a diferença.
Continue lendo para saber tudo!
Quais os melhores médicos do mundo?
Essa pergunta pode ser um tanto quanto subjetiva, já que não há um critério bem definido para apontar os melhores médicos do mundo. No entanto, para termos critérios bem definidos, escolhemos os seguintes quesitos para levar em consideração:
- Prestígio acadêmico internacional: os médicos devem ser referências em suas áreas por suas descobertas ou apontamentos;
- Número de citações: sua produção acadêmica deve ser relevante e citada por outros profissionais e trabalhos;
- Atitudes positivas para a comunidade: médicos que prestaram serviços à sua comunidade ou algum lugar afetado por conflitos, guerras, eventos naturais ou tragédias climáticas;
- Inovação e inventividade: os médicos citados aqui, em sua maioria, trouxeram algum tipo de inovação para a medicina. As inovações podem ser descobertas para tratamentos de saúde ou invenções.
Confira a lista:
1. Denis Mukwege
Denis Mukwege é um médico ginecologista congolês. Denis ficou conhecido por operar mais de 45 mil pessoas, vítimas de violência sexual. Seu trabalho gerou um recorde mundial de operações, além de prêmios como o Nobel da Paz de 2018.
No Congo, uma guerra civil fez com que a barbárie se instalasse, com um número gigantesco de mortes, atentados e crimes sexuais ocorrendo todos os dias.
Esses crimes sexuais eram feitos por forças rebeldes (milícias) durante a Guerra de Kivu contra mulheres de outros grupos étnicos.
Mukwege, que atuava como médico no hospital Panzi em Bukavu, atendia mulheres que precisavam reparar o dano físico interno na sua área ginecológica.
O médico fazia mais de 10 cirurgias por dia, em cerca de 18 horas de trabalho.
Conhecido pela máxima de que a “justiça é responsabilidade de todos”, Mukwege montou um hospital com 350 leitos financiado pela Unicef e outros doadores, além de uma unidade de atendimento móvel e um sistema para oferecer microcrédito para as vítimas reconstruírem sua vida.
2. Maria Augusta Generoso Estrela
Maria Augusta Generoso Estrela foi a primeira brasileira a ingressar e se formar numa faculdade de medicina. A primeira médica brasileira obteve o seu título na New York Medical College and Hospital for Women nos Estados Unidos, no ano de 1881.
Sua matrícula foi realizada em 17 de outubro de 1876, após Maria Augusta não ser admitida na universidade devido a sua idade: para estudar lá, ela deveria ter pelo menos 18 anos, mas tinha 16 na época.
Mesmo com dois anos a menos do que a idade necessária para entrar no curso, Maria Augusta conseguiu ser aprovada pelos membros da congregação, após escrever uma dissertação sobre o que a motivava a cursar medicina.
Ao se formar, ela atendia principalmente crianças e mulheres, além de ajudar gratuitamente pessoas vulneráveis.
3. Francis Collins
Francis Collins é um médico geneticista dos Estados Unidos responsável por uma das principais descobertas da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, o “código da vida”.
Esse estudo, conduzido por ele, foi feito em 2001 e teve o financiamento do NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos).
Em 2009, em reconhecimento a sua competência científica, capacidade de comunicação e liderança, Collins foi nomeado pelo presidente Barack Obama como diretor do NIH.
4. Adriana Melo
Adriana Suely de Oliveira Melo é médica obstetra paraibana, especialista em saúde materno-infantil, reconhecida como uma das primeiras profissionais de saúde a identificar, em novembro de 2015, a relação entre o vírus da zika e o crescente número de fetos com má formação cerebral – episódio que ficou conhecido posteriormente como uma epidemia de microcefalia.
5. Ben Carson (1951)
Ben Carson é um médico neurocirurgião pediátrico, psicólogo, escritor, professor, filantropo e político norte-americano que entrou para a história por ter sido o primeiro médico a conseguir separar gêmeos siameses unidos pela cabeça.
Esse procedimento, extremamente difícil, levou cerca de cinco meses de planejamento, mais de um dia para execução e uma equipe que contava com 50 médicos, técnicos e enfermeiros.
Além disso, Carson foi o primeiro médico a realizar uma cirurgia em um feto dentro do útero (cirurgia intrauterina).
Seus feitos também se refletem em inúmeros avanços na neurocirurgia, como o desenvolvimento de um novo método para o tratamento de tumores do tronco cerebral.
6. Elizabeth Blackwell
Nascida em Bristol, na Inglaterra, no início de 1800, ela entrou para a história como a primeira mulher a se formar em Medicina nos Estados Unidos.
Depois de uma série de recusas, Blackwell matriculou-se no pequeno e rural Geneva Medical College, no oeste do Estado de Nova York.
Ela se formou como a primeira da classe em 1849, tendo conquistado o respeito inequívoco de seus colegas em virtude de seu brilho e disciplina.
Tendo inspirado médicas pioneiras como Elizabeth Garrett Anderson e Sophia Jex-Blake, ela se afastou da prática e se dedicou a defender a saúde pública, fazendo campanha contra as Leis das Doenças Contagiosas que internaram prostitutas à força em vez de se concentrar nos homens que as infectam.
Também foi uma das fundadoras da Sociedade Nacional de Saúde, com o lema “É melhor prevenir do que remediar”.
7. Valeria Petri
Valeria Petri foi a primeira médica a diagnosticar a Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) no Brasil.
Esse feito trouxe à Valéria reconhecimento dentro da comunidade médica internacional, graças à nova perspectiva do que o vírus HIV causava ao organismo humano.
Hoje, ela exerce a profissão dentro do Ambulatório de Psoríase e Vitiligo, como coordenadora, assim como no centro Adolescência, Patologia da Pele Feminina e Saúde Bucal, no qual mantém seu foco sobre as doenças inflamatórias que podem acometer a pele.
8. Sir Magdi Habib Yacoub
Magdi Yacoub é um médico britânico-egípcio que atua como cirurgião cardiotorácico, sendo conhecido por ser o primeiro médico a realizar um transplante cardíaco no Reino Unido e assim, tornou-se o maior cirurgião de transplantes do mundo.
Em 1995, Yacoub fundou a instituição de caridade Of Ahmed Sherif “Chain of Hope”.
Nela, ele continuou a operar crianças, inclusive com métodos que permitiam corrigir defeitos cardíacos mesmo sem unidades especializadas nesse tipo de cirurgia.
Em abril de 2007, foi relatado que uma equipe de pesquisa médica britânica liderada por Yacoub havia conseguido criar pela primeira vez válvulas cardíacas a partir de células-tronco.
O uso dessa solução ainda não foi implementado no tratamento de doenças cardíacas humanas, mas espera-se que nos próximos anos, novas descobertas permitam esse avanço da medicina.
9. José Eduardo Souza
José Eduardo Moraes Rego Sousa foi pioneiro da cardiologia intervencionista no Brasil.
Ele criou a técnica que permite revestir os stents coronarianos com rapamicina, trazendo uma nova realidade para as cirurgias cardíacas não só no país, como no mundo.
Além disso, José Eduardo Souza foi o primeiro médico a fazer um exame de cateterismo no Brasil, em 1966.
Com isso, solucionou o problema do método antigo onde era necessário abrir o peito do paciente, trazendo mais riscos e lentidão à recuperação.
Ele também trouxe ao Brasil o método da angioplastia com balão, e entrou para a história da medicina, quando conseguiu colocar uma prótese de metal dentro da coronária, o chamado stent, em 1999.
José foi um dos fundadores da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP.
10. Gary K. Michelson (1949)
Gary K. Michelson é um médico americano especialista em cirurgia espinhal e ortopédica. De origem humilde, começou a consolidar sua carreira quando foi em busca do sonho de ajudar a melhorar as condições de vida de sua família.
Hoje, o cirurgião ortopédico faz parte do grupo de médicos mais famosos do mundo, além de ser fundador da Michelson Medical Research, que investe em pesquisas de ponta para a medicina e em programas de filantropia.
Michelson desenvolveu novos implantes, instrumentos e procedimentos para cirurgia da coluna vertebral.
Essas tecnologias, muitas vezes reconhecidas na profissão médica como “Michelson Devices“, auxiliam em procedimentos cirúrgicos diminuindo a perda de sangue, o tamanho da incisão e abordando outros fatores críticos.
11. João de Deus
O médico João de Deus, membro do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos e presidente da Associação Europeia dos Médicos Hospitalares, integra a lista das 100 personalidades mais influentes da Saúde a nível mundial, organizada pelo Grupo Mídia.
O oftalmologista recebeu a distinção, na categoria Associações e Federações, em Düsseldorf, na Alemanha. Ele está coordenando desde 2018, um projeto um tanto quanto inovador na gestão clínica: uma academia de liderança.
Ele defende que estimular a liderança dos médicos é essencial para o bom desempenho da equipe de saúde, pois transferir competências específicas pode acarretar em riscos elevados e na diminuição do cuidado assistencial.
12. Rita Lobato Velho Lopes
Em uma época em que as mulheres tinham as atividades domésticas como principal ocupação, a gaúcha Rita Lobato Velho Lopes enfrentou o preconceito e se tornou a primeira mulher a se formar médica no país, e a segunda na América Latina se formando em 1884.
Rita se matriculou na Universidade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1884, na qual cursou o primeiro ano.
Em seguida, por conta de uma confusão que envolveu seus dois irmãos e também alunos da instituição, mudou-se de estado novamente, agora para a Bahia, onde estudou na Faculdade de Medicina de Salvador.
13. Thomas Frist Jr.
Thomas Frist Jr. é um médico bilionário e também está na lista elaborada pela Forbes como uma das pessoas mais ricas dos Estados Unidos. Seu pai era Thomas F. Frist, um proeminente especialista em medicina interna em Nashville.
Assim que se formou na Universidade de Vanderbilt, o cirurgião serviu as Forças Aéreas dos Estados Unidos e, logo depois, se tornou como um dos cofundadores do Hospital Corporation of America (HCA), uma das maiores provedoras de cuidado à saúde do mundo.
A fortuna atual se deve ao valor das ações da corporação. Hoje, a HCA tem uma cadeia grande de instituições de saúde com fins lucrativos com 177 hospitais e 119 centros de cirurgia nos Estados Unidos e Reino Unido.
14. José Osmar Medina Pestana
José Osmar Medina de Abreu Pestana, brasileiro nascido em Ipaussu, interior de São Paulo, é diretor do maior centro de transplantes de rim do mundo – o Hospital do Rim (HRIM).
Filho de um pedreiro e de uma costureira, José precisou arcar com os custos da faculdade de medicina de forma autônoma. Para isso, trabalhou como torneiro mecânico e conseguiu ingressar na Escola Paulista de Medicina.
Quando Pestana assumiu o programa de transplantes em 1983, apenas 4 procedimentos eram realizados por ano. Hoje, a média anual é de 1000 cirurgias e o nefrologista é fonte de inspiração, determinação e trabalho para inúmeros profissionais da saúde.
Em 2012, recebeu um prêmio da Escola de Medicina de Harvard, entregue por Joseph Murray, o primeiro médico a fazer um transplante de órgãos no mundo.
O que os melhores médicos do mundo possuem em comum?
Alguns pontos fazem com que esses médicos se diferenciem dos outros.
As principais características dos melhores médicos do mundo envolvem o exercício da empatia, boa capacidade de comunicação, gerenciamento do tempo e liderança.
Confira como estas e outras características se aplicam na vida desses profissionais:
1. Excelente comunicação e percepção
O médico, acima de tudo, é um profissional que trabalha com pessoas. Por isso, é crucial que saiba lidar com pacientes e familiares, outros membros da equipe ou ainda com fornecedores de materiais.
Ter uma boa comunicação e percepção repercute positivamente no relacionamento, na qualidade e aderência ao tratamento.
Além disso, a comunicação faz com que as queixas (tanto de pacientes quanto de colegas de trabalho) sejam reduzidas, melhorando a qualidade do trabalho realizado.
2. Empatia
Uma das características fundamentais dos melhores médicos do mundo é a empatia. É preciso transmitir isso ao paciente e fazer consultas focadas nos problemas que eles apresentam.
Dessa forma, deixando o paciente mais à vontade nas consultas, dará a ele a confiança em abrir suas principais angústias e aflições, trazendo um efeito terapêutico positivo para sua saúde.
3. Gerenciamento de tempo
Na hora de administrar o seu consultório, um dos pontos mais importantes é saber manter a agenda médica organizada, além de atender sempre com pontualidade.
O gerenciamento eficiente do tempo pode ajudar o médico empreendedor a resolver este problema e estabelecer um equilíbrio entre sua vida profissional e sua vida privada.
Gerir o tempo é parte integrante de suas atividades diárias, uma vez que pode significar uma melhor prestação de serviços relacionados ao atendimento de seus pacientes e um aumento significativo da receita de sua clínica, ajudando-o a desempenhar melhor o seu trabalho.
4. Aprendizagem contínua
A medicina está sempre em evolução e sai na frente quem nunca deixa de se atualizar, independentemente da especialização. Afinal, é preciso oferecer os melhores tratamentos e as técnicas mais avançadas aos seus pacientes.
Por isso, a educação médica tem por objetivo, então, formar profissionais competentes tanto para a prática médica e científica, quanto para se tornarem “eternos aprendizes” no que se refere à predisposição para a busca de informações e de conhecimento ao longo da vida e da carreira.
5. Visão de gestor
O consultório é um negócio e deve ser encarado como tal. Por isso, um médico de sucesso deve possuir o perfil analítico para saber lidar com informações, coletar e analisar dados qualitativos e quantitativos.
Esse perfil analítico, o permite tomar decisões mais assertivas e no momento certo. Com as informações mais precisas, as chances de uma decisão errada caem drasticamente.
Além disso, ele deve saber escolher as pessoas certas para trabalhar ao seu lado e que preste atenção nas melhores tecnologias para administração de clínicas, como a agenda online ou secretária remota, garantindo o sucesso de seu empreendimento!
Conheça 9 médicos que revolucionaram a medicina!
Andreas Vesalius (1514 – 1564)
Andreas Vesalius foi um médico belga que revolucionou a anatomia e é considerado o pai da anatomia moderna”.
Foi o autor da publicação De Humani Corporis Fabrica, um atlas de anatomia publicado em 1543. O médico belga deu início aos estudos em cadáveres, antes disso, as descobertas eram baseadas na dissecação de animais.
William Harvey (1578 – 1647)
O médico britânico William Harvey ficou conhecido por descrever corretamente pela primeira vez, os detalhes do sistema circulatório sanguíneo que é bombeado pelo corpo através do coração.
Harvey se dedicou especialmente ao estudo da anatomia do coração, de veias e artérias. Suas descobertas médicas envolviam dissecação de animais para observar a cavidade torácica.
Edward Jenner (1749 – 1823)
O médico britânico Edward Jenner foi um naturalista e médico franco-inglês pioneiro no conceito de vacinas, incluindo a invenção da vacina contra a varíola em 1796.
Os termos “vacina” e “vacinação” são derivados de Variolae vaccinae (varíola das vacas), termo usado por Jenner para descrever a varíola.
Crawford Long (1815 – 1878)
Crawford Long foi um médico e farmacêutico norte-americano. Foi Crawford que fez a primeira cirurgia (1842) com anestesia, tendo utilizado como anestésico o éter.
Long convenceu um de seus pacientes a cheirar uma toalha embebida em éter até ficar inconsciente. A técnica deu certo, e o paciente conseguiu passar pela cirurgia sem sentir dores e sem se lembrar de nada.
Alexander Fleming (1881 – 1955)
Alexander Fleming foi um biólogo, botânico, médico, microbiólogo e farmacologista britânico.
Ficou conhecido como o descobridor da proteína antimicrobiana lisozima, em 1923, e da penicilina, obtida a partir do fungo Penicillium notatum, em 1928, pela qual foi laureado Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945.
Virgínia Apgar (1909 – 1974)
Virgínia Apgar foi uma médica norte-americana que se especializou em obstetrícia e anestesiologia.
Para o público em geral, ela foi mais conhecida como a responsável pelo desenvolvimento da Escala de Apgar, um método de avaliação de saúde de recém-nascidos que reduziu drasticamente a mortalidade infantil em todo o mundo.
Zilda Arns Neumann (1934 – 2010)
A médica brasileira Zilda Arns ficou conhecida não por uma inovação médica, mas pela divulgação de uma substância simples capaz de ajudar muitas crianças com diarreia e desidratação.
Por meio da propagação do uso do soro caseiro, formado pela mistura de água, sal e açúcar, Zilda ajudou muitas mães de origem pobre no Brasil, que não sabiam como tratar seus filhos.
Além disso, Zilda Arns coordenou a Campanha da Vacinação Sabin, uma vacina trivalente composta pelos três vírus causadores da poliomielite, denominados 1, 2 e 3, atenuados.
O modelo serviu de base para o Ministério da Saúde, que estendeu a campanha a todo o Brasil.
José Pedro da Silva (1947)
O cirurgião cardiovascular José Pedro da Silva, com especialidade em pediatria, revolucionou a cirurgia que corrige uma anomalia congênita conhecida como doença de Ebstein, que impede o sangue de circular pelos dois lados do coração
A técnica consiste em fazer um cone com o tecido do próprio paciente para que o sangue percorra seu caminho natural.
Sua metodologia foi publicada no Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery, em 2007.
Hoje, Silva é recomendado para o atendimento e pesquisa de casos raros e complexos de problemas cardiovasculares pelo Children’s Hospital de Boston, que é ligado a Universidade de Harvard.
Antônio de Salles (1955)
O neurocirurgião brasileiro Antônio de Salles ficou conhecido mundialmente por criar um marca-passo cerebral que inovou o tratamento da obesidade e da doença de Alzheimer.
A primeira cirurgia do tipo foi realizada por sua equipe em 1996. Segundo o médico, doenças como bulimia, anorexia e até depressão podem ser tratadas com esse implante cerebral.
Quais são os médicos mais ricos do mundo?
Soon-Shiong
Dr. Soon-Shiong é um médico cirurgião, empresário e biocientista bilionário sul-africano. É atualmente o médico mais rico do mundo com um patrimônio de US$ 7.3 bilhões.
Sua fortuna se deve principalmente ao desenvolvimento e fabricação do medicamento mais eficaz para o câncer de mama.
Ele recebeu prêmios de muitas organizações de renome como American College for Surgeons, Royal College of Canada e é atualmente o dono de 2 empresas farmacêuticas.
Thomas Frist Jr.
Thomas Frist Jr. é um médico bilionário e também está na lista elaborada pela Forbes como uma das pessoas mais ricas dos Estados Unidos e seu patrimônio líquido é de US$ 4 bilhões.
A fortuna atual se deve ao valor das ações da corporação. Hoje, a HCA tem uma cadeia grande de instituições de saúde com fins lucrativos com 177 hospitais e 119 centros de cirurgia nos Estados Unidos e Reino Unido.
Phillip Frost
Tendo um patrimônio líquido de 2.4 bilhões, ele é um médico de Albert Einstein College of Medicine. Frost tornou-se vice-presidente da Teva Pharmaceutical Industries em janeiro de 2006, que é um dos maiores produtores de medicamentos no mundo.
Ele foi nomeado presidente do conselho da Teva, em março de 2010 e foi reeleito para o cargo em maio de 2012. Ele fez vários projetos de sucesso no campo da dermatologia e é conhecido pelos produtos que sua empresa faz.
Como um software médico pode potencializar seu trabalho?
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Além disso, lembretes podem ser ativados tanto para médico e paciente, garantindo uma experiência positiva para ambos os lados e reduzindo atrasos ou ausências.
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Outro ponto relevante para o uso dos prontuários eletrônicos é a segurança das informações, reduzindo-se o risco de vazamentos por ataques cibernéticos.
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Conclusão
Frente a tantos desafios, uma rotina atribulada e estudos incessantes, é animador conhecer as histórias de profissionais tão inspiradores.
É fato que a maioria dos médicos famosos se tornam conhecidos e influentes a partir do impacto que seus estudos e dedicação causam na saúde de milhares de pacientes.
Nesse ponto, certamente o mercado de saúde no Brasil nos próximos anos estará relacionado com a evolução do conhecimento médico juntamente com o desenvolvimento e domínio das tecnologias.
Cada vez mais a tecnologia passa de um diferencial a uma obrigação, pois os médicos que não se atualizam acabam perdendo espaço competitivo.
A melhor forma de se destacar é dominando esse tipo de tecnologia, otimizando o tempo gasto em cada uma das tarefas administrativas e de gestão que um estabelecimento médico necessita.
Como você viu, um software médico é capaz de trazer essa revolução à sua vida como médico.
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