Anamnese ocupacional: 13 etapas para preenchimento da ficha

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Principais tópicos

A anamnese ocupacional é uma entrevista feita por um médico com o trabalhador de uma empresa, na qual é avaliado a saúde geral do trabalhador, seu bem-estar e o impacto do trabalho nesse contexto. 

Essa é uma das principais formas que uma empresa tem para avaliar a saúde dos seus trabalhadores.

Por meio dela, é possível tirar conclusões sobre o impacto que o trabalho pode estar causando fisicamente e mentalmente nos colaboradores, seja positivo ou negativo.

Além de prevenir as doenças ocupacionais, a anamnese também é capaz de avaliar questões importantes como o histórico de saúde, com informações prévias à sua contratação.

Com o preenchimento de uma ficha estruturada de anamnese, o médico entenderá melhor sobre:

  • Quais são as queixas do paciente;
  • Histórico ocupacional e quais os impactos de cada atividade laboral nele;
  • Histórico familiar e social;
  • Relação de problemas e riscos ocupacionais;
  • Outras condições de saúde e bem-estar associadas ou não à atividade desenvolvida.

Assim, a anamnese ocupacional serve tanto como uma ferramenta de diagnóstico quanto de monitoramento.

Se você está pensando em incluir esse serviço em sua clínica ou quer entender melhor sobre como ela funciona, você está no artigo certo.

Aqui, você descobrirá mais informações sobre:

Continue lendo e saiba como aplicar a anamnese ocupacional!

Qual a importância da anamnese ocupacional?

A anamnese ocupacional é essencial, pois:

  • Fornece à empresa dados importantes sobre o bem-estar dos seus colaboradores. Isso facilita algumas tomadas de decisão e traz uma proximidade maior entre o time de gestão e o time operacional;
  • Facilita a compreensão dos problemas de saúde comuns aos funcionários. Com isso, a empresa pode se planejar melhor e traçar estratégias preventivas que reduzam esses índices;
  • Reduz as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Ao colocar os funcionários como protagonistas, entende-se melhor suas tomadas de decisões e possíveis erros. Isso reduz a chance de acidentes por erros e a ocorrência de doenças ocupacionais;
  • Permite aos funcionários se sentirem mais valorizados. Quando um colaborador tem a liberdade de falar sobre seus problemas pessoais, sociais e de saúde, eles sentem que a instituição realmente se importa e ficam tranquilos para realizarem o seu trabalho normalmente, sem esconder nada.

O que se avalia na anamnese do trabalhador?

Na anamnese do trabalhador são avaliados os seguintes aspectos:

1. Investigação da ocorrência de doenças pregressas e atuais

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Durante um processo de anamnese, o médico deverá descobrir por meio de perguntas e questionários estruturados quais são as doenças do trabalhador.

Também é relevante que o colaborador exprima quando começou a sentir os sintomas ou quando recebeu os diagnósticos.

É importante verificar ainda se os cuidados com a evolução da doença ou os tratamentos estão sendo seguidos da forma correta e se não, o porquê disso estar acontecendo.

Mesmo que uma doença ocupacional tenha surgido antes da contratação pela empresa atual, seus sintomas podem impactar a produtividade de um trabalhador.

Por isso, fazer esse monitoramento e compreender a saúde geral do trabalhador com seu histórico é fundamental.

2. Confirmação de antecedentes ocupacionais

Os antecedentes ocupacionais estão relacionados a problemas e riscos aos quais um trabalhador já foi submetido. Esses problemas podem estar contextualizados no ambiente atual de trabalho ou em experiências anteriores.

Quando há o uso da anamnese ocupacional de forma constante, deve-se formar um histórico da pessoa entrevistada.

Ou seja, comparações sobre o que ele sente agora e o que sentia meses ou anos atrás, pode ser relevante para entender em que ponto ele está com relação à sua visão dos antecedentes.

Não se deve propor confrontos nesse sentido, mas entender quais são de fato as questões relevantes para o trabalhador.

Para ter um histórico completo, o ideal é que o paciente tenha fácil acesso aos seus prontuários, por isso, recomendamos o uso do prontuário eletrônico.

Quando o prontuário eletrônico é armazenado em um sistema na nuvem, as informações são compartilhadas com facilidade e rapidez, ao mesmo tempo que mantém um alto nível de segurança de dados.

3. Avaliação das funções exercidas e exposições a riscos ocupacionais

As estratégias de segurança do trabalho servem para reduzir riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

No entanto, quando uma empresa não coloca os trabalhadores em posição de protagonistas, algumas das estratégias podem não ser eficientes.

Afinal, não há ninguém melhor para falar sobre o trabalho do que quem o executa. Concorda?

Então, questões sobre o ambiente de trabalho, relações de hierarquia e possibilidade de mudanças devem ser dialogadas nesse processo.

Ambientes de trabalho podem estar menos preparados do que a gestão pensa e, dessa forma, incorrer em riscos de acidentes.

Ferramentas inadequadas ou com baixo grau de manutenção, por exemplo, pode ser uma queixa à qual a gestão não tem contato.

Hierarquias muito rígidas também podem trazer desconforto aos trabalhadores. Isso pode acarretar em doenças e problemas de saúde mental como síndrome de burnout, depressão, ansiedade, entre outros.

4. Confirmação da existência ou inexistência de queixas

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Como dito no tópico anterior, as queixas podem não chegar ao processo de gestão e tomada de decisão.

Isso pode acontecer por uma série de motivos, como uma hierarquia rígida demais, falta de protagonismo ao trabalhador ou medo de represálias.

Algumas queixas podem ser pertinentes e outras não. Porém, todas elas devem ser levadas em consideração sem ser desmerecidas num diagnóstico de anamnese clínica.

Além disso, se não há nenhum tipo de queixa por parte do trabalhador, é importante saber o que faz ele estar tão satisfeito.

Com isso, pode-se entender de forma objetiva e prática o tipo de colaborador que a empresa pode ter como ideal.

Ao passar isso adiante, o processo de recrutamento pode se tornar muito mais eficiente, selecionando pessoas que estejam de acordo com o mesmo perfil em questão.

5. Investigação os hábitos e estilo de vida da pessoa trabalhadora

Outro exemplo de ponto importante no diagnóstico ocupacional é entender os hábitos e os estilos de vida do funcionário.

Nos dias de hoje, boa parte das grandes empresas não só sugerem, como incentivam hábitos saudáveis dos seus colaboradores.

Um exemplo recente disso é a inclusão maciça dos “GymPass” nos programas de benefícios das empresas. Outro ponto importante são os planos de assistência psicológica.

Quando o colaborador conta com esse tipo de benefício, ele se sente mais motivado para manter sua saúde em ordem. Afinal, se ele está “ganhando” algo, seria um desperdício não usar, certo?

Porém, além da relevância da saúde do trabalhador, também vale destacar a mudança que hábitos saudáveis e um estilo de vida podem trazer ao lado financeiro da empresa.

Um estudo feito com 200 pessoas na Universidade de Bristol, no Reino Unido, comparou o rendimento delas em um dia com exercício físico e outro sem. Nos dias em que os colaboradores se exercitavam os resultados foram:

  • 21% maior poder de concentração;
  • 41% mostraram maior motivação para trabalhar;
  • 25% terminaram o trabalho antes do tempo.

Por isso, além de saber quais são os hábitos dos seus colaboradores, busque também entender o que há de errado e o porquê deles não seguirem um estilo de vida mais saudável e benéfico.

Entenda as 13 etapas da anamnese ocupacional

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A ficha clínica ocupacional preenchida durante uma anamnese tem 13 etapas, que levam em consideração fatos como:

  • Identificação do Paciente;
  • Existência ou não de queixas;
  • Histórico ocupacional;
  • Doenças pré-existentes e atuais;
  • Contexto familiar e social do trabalhador;
  • Exames físicos;
  • Hipóteses.

Confira abaixo mais detalhes a respeito de cada um dos 13 passos que se avaliam na anamnese:

1. Identificação do paciente

Na parte da identificação do paciente, devem constar informações de registro do paciente. Nome, gênero, data e local de nascimento, cor e estado civil.

2. Identificação da empresa

Na identificação da empresa, dados como a Razão Social, Ramo de Atuação, endereço, telefone e informações relevantes sobre o seu setor também devem estar descritas.

3.Queixa principal

É nesse ponto que a entrevista, de fato, começa.

Por  meio de perguntas e questionamentos, o médico ocupacional deve pedir ao paciente que relate os motivos que o levaram à consulta.

Em alguns casos, as empresas deixam esse canal aberto para que os colaboradores possam se consultar voluntariamente.

Por outro lado, há questões em que a anamnese é feita de forma obrigatória (admissional, demissional, retorno de férias).

Em qualquer um dos casos, o trabalhador deverá informar se há algum tipo de queixa a se fazer. Essas queixas podem ser algum tipo de doença, problemas familiares ou pessoas e laborais.

Se não houver nenhuma queixa relatada, o médico deverá prosseguir com o preenchimento da ficha.

4. História da Moléstia Atual (H.M.A.)

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Na História da Moléstia Atual, o trabalhador deverá descrever sobre o estágio em que uma doença ou condição adversa de saúde está.

Nesse sentido, ele deve falar sobre quais são os problemas enfrentados, sintomas, dores e o que tem sido feito para resolver.

O médico deverá extrair informações relevantes como o nome de remédios utilizados, tratamentos realizados e como tem sido o apoio dos familiares e da empresa para superar o problema.

É comum que alguns colaboradores se sintam retraídos durante esse ponto da anamnese, a depender do tipo de doença enfrentada.

Então, é importante que ele se sinta muito à vontade para compartilhar as informações.

Sendo assim, o procedimento não deve ser feito como se fosse um interrogatório. Do contrário, a extração de dados essenciais poderá ficar prejudicada.

Uma boa dica para deixar o colaborador mais confortável é lembrar das práticas de humanização: buscar criar um relacionamento de confiança, respeitoso e duradouro.

Para ter esse tipo de relacionamento, siga estas orientações:

  • Evite passar a maior parte do tempo escrevendo ou digitando e faça contato visual com os pacientes, mostre que está dedicado ao momento da consulta. É fundamental contar com uma ferramenta que agilize o preenchimento dos dados, como o prontuário eletrônico, já mencionado no artigo;
  • Enfatize que é um espaço seguro, no qual o paciente não será julgado em nenhum momento e que as informações sigilosas e desabafos também vão respeitar o sigilo médico;
  • Mostre nos retornos que se lembra do que foi conversado nos atendimentos anteriores. Você pode demonstrar falando o nome do paciente, mencionando uma informação passada na consulta anterior, assim por diante.

5. História ocupacional

A história ocupacional diz respeito aos locais que a pessoa já trabalhou e as funções exercidas.

Deve-se perguntar de forma detalhada sobre o nome da empresa e as condições de trabalho, ambiente e hierarquia à qual a pessoa foi submetida nesse local.

Além disso, é importante que o colaborador possa descrever a função e o serviço prestado, bem como as etapas do processo produtivo como um todo.

6. Anamnese Especial (A.E.)

A anamnese especial relaciona-se com a existência de sintomas, sinais e problemas com os sistemas fisiológicos. Quando não há nenhum tipo de reclamação ou queixa, o questionário deve seguir.

7. História Pregressa (H.P.)

No contexto da história pregressa, o colaborador deverá ser inquirido sobre hábitos anteriores e atuais que podem ser prejudiciais à saúde.

Nisso, podemos incluir fatos como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, hábito de fumar, uso de drogas ilícitas e uso excessivo de medicamentos.

No contexto dos medicamentos, deve-se diferenciar se esse uso excessivo foi sob prescrição ou não.

O histórico de prescrição também é essencial para o histórico do paciente. O ideal é que tenha registros das prescrições do paciente em uma prescrição eletrônica.

Se o paciente apenas tem acesso a esses registros no papel, provavelmente eles serão perdidos ou demorarão excessivamente para serem encaminhados pelos outros médicos.

A prática de alguns tipos de  hobbies também podem deixar uma pessoa inabilitada temporariamente ou permanentemente para a realização de um trabalho.

Um exemplo disso é a prática de exercícios e esportes radicais, que também devem constar na ficha.

Por fim, hábitos que melhoram a saúde também podem estar nessa parte da ficha. A realização regular de esportes e atividades físicas devem ser anotadas.

8. História familiar

O histórico familiar é importante para entender o contexto ao qual um paciente está submetido. Algumas pessoas podem ter maior predisposição a determinadas doenças ligadas à questões genéticas.

Por isso, deve-se inquirir ao paciente se alguns dos seus familiares mais próximos (pais, irmãos e avós) sofrem ou sofreram de problemas e doenças cardiovasculares, diabetes e doenças reumatológicas.

Para facilitar, algumas doenças podem ser citadas de forma individual na ficha. Por exemplo:

  • Algum familiar direto seu teve ou tem diabetes?
  • Algum familiar já apresentou problemas cardiovasculares?

E assim por diante.

9. História social

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Questões sociais também são relevantes para a saúde ocupacional de um paciente.

Entender qual é o contexto de moradia e classe socioeconômica, por exemplo, pode dar respostas importantes ao empregador sobre as motivações para problemas como os atrasos recorrentes.

Muitas vezes, o atraso pode estar relacionado com uma baixa estrutura de transporte público dos funcionários que moram longe dos seus empregos.

Por meio da ficha, no entanto, pode-se entender melhor esse tipo de problema e traçar estratégias mais eficientes de recrutamento ou transporte para os funcionários.

Além disso, deve-se buscar entender a vida familiar do colaborador: questões afetivas, sexuais e sociais devem ser compreendidas para contextualizar quais são as suas preocupações pessoais.

Nessa etapa da entrevista, dê atenção especial ao conforto do trabalhador. Não é recomendado forçá-lo a responder perguntas que o deixe desconfortável.

Caso isso aconteça, busque trabalhar as questões a longo prazo, conforme a relação de confiança for sendo construída.

Um exemplo do que pode acontecer são funcionários com filhos. Em muitos momentos, eles podem precisar se ausentar para cuidar do filho, se sentirem sobrecarregados ou trabalharem fora do horário comercial.

Todo esse contexto é importante para analisar a saúde como um todo do paciente, seja física, mental ou psicológica.

10. Exame físico

O exame físico deve ser feito pelo médico do trabalho de forma padrão.

Com esse exame, pode-se verificar se há alguma nova doença ou risco, além de monitorar a evolução de algum problema já diagnosticado anteriormente.

11. Relação de problemas

A relação de problemas deve estar de acordo com alguns padrões.

Um exemplo disso é o CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) que é um código de quatro dígitos, que identifica cada uma das doenças ou problemas de saúde.

O CID deve estar na relação de problemas, acompanhado da inscrição “Provisório/Definitivo”.

O médico deverá marcar provisório quando houver uma hipótese diagnóstica (verifique o item 13 desta lista para saber mais).

Por outro lado, a inscrição “definitivo” se refere a um diagnóstico confirmado.

12- Relação de riscos ocupacionais

A relação de riscos ocupacionais deve ser contextualizada com a atividade e função desenvolvida pelo colaborador.

O tempo de exposição a cada um dos riscos também deve ser anotada e analisada durante a anamnese.

13. Hipóteses diagnósticas

As hipóteses diagnósticas são as suspeitas que um médico do trabalho levanta com relação à saúde de um trabalhador.

Como uma hipótese, ela ainda não foi confirmada. Nesse caso, alguns exames adicionais podem ser solicitados para confirmar ou não a existência da doença ocupacional.

Nem sempre a não-confirmação está relacionada com a inexistência dos problemas de saúde. Por isso, o retorno ao médico é importante para que se avalie os exames e se possa buscar outras hipóteses.

O que é histórico ocupacional?

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O histórico ocupacional é um conceito no qual é feita a avaliação das atividades de trabalho anteriores, buscando entender a contribuição delas para o surgimento, evolução ou agravamento de doenças e problemas de saúde.

O histórico ocupacional também deve considerar o contexto atual a qual o profissional está submetido, com os riscos de agravamento ou surgimento de novos problemas.

Exemplo prático de um roteiro da anamnese ocupacional

Um roteiro de anamnese ocupacional deve conter obrigatoriamente os seguintes itens:

Identificação do paciente: 

  • Nome completo:
  • Idade:
  • Data de nascimento:
  • Filiação:
  • Estado civil:
  • Raça:
  • Sexo:
  • Religião:
  • Profissão:
  • Naturalidade:
  • Endereço:
  • Telefone:

Queixa principal (S/N)

  • Exame admissional, demissional, periódico, mudança de função ou retorno ao trabalho;
  • Ocorrência no trabalho;
  • Presença de sintomas durante a jornada de trabalho.

História da doença atual (HDA)

  • O trabalhador está exposto a riscos químicos, físicos e biológicos?
  • Quais são as condições ergonômicas?
  • Iluminação e ventilação são adequadas?
  • A empresa adota medidas de proteção coletiva e individual (EPI)?
  • Há pausas durante a jornada de trabalho?
  • Quais e como são realizadas as tarefas do trabalhador?

História familiar

  • Há doenças comuns entre os familiares?
  • Se sim, quais?

História pessoal

  • O trabalhador tem alguma alergia?
  • Sofre com doenças crônicas?
  • Já passou por cirurgias?
  • Está realizando algum tratamento ou tomando medicamentos de uso contínuo?
  • Fuma ou ingere bebida alcoólica com frequência?

Revisão por sistemas: 

  • Há alterações na pele?
  • No aparelho olfativo e gustativo?
  • No tato, visão ou audição?
  • Cardiovasculares e linfáticas?
  • Osteomusculares e articulares?
  • Gênito-urinárias?
  • Neuroendócrinas?
  • Psíquicas?

A tecnologia na medicina ocupacional

Você sabia que a tecnologia pode ser uma importante aliada na medicina ocupacional?

Atualmente, muitos processos podem ser feitos com mais praticidade, organização e tranquilidade.

Isso vale tanto para os pacientes, que ganham mais tempo para fazer suas tarefas como para os médicos, que podem ter maior eficiência e produtividade com o uso de algumas ferramentas.

Confira abaixo uma das aplicações da tecnologia na medicina ocupacional!

É possível aplicar a anamnese ocupacional via Teleconsulta?

Sim! A cada dia que passa, mais médicos e pacientes veem na Teleconsulta uma forma eficiente de realizar os seus atendimentos.

Antes, todo o processo da anamnese ocupacional gerava algum tipo de desconforto no paciente.

Afinal, ele precisava se deslocar para alguma clínica ou consultório, enfrentando trânsito, risco de acidentes e problemas como filas, atrasos e outras situações.

Hoje, por meio de algumas ferramentas, é possível aplicar exames e procedimentos como a anamnese ocupacional por Teleconsulta sem nenhum desgaste.

Com o apoio de um software médico que ofereça soluções de Telemedicina, como a plataforma de Teleconsulta, o atendimento a distância é feito com praticidade e segurança, tanto para o médico quanto para o paciente.

Além disso, ao contrário do que se pode pensar, a Teleconsulta pode tornar a relação mais próxima.

O paciente, normalmente, costuma se sentir mais à vontade em um ambiente familiar, como em sua casa. Ele terá mais facilidade de falar sobre assuntos pessoais e até mostrar seu dia a dia para o profissional.

Com o agendamento online, o paciente também marca uma consulta  sem a necessidade de entrar em contato com a secretária ou recepcionista, por exemplo.

Dessa forma, assim que o paciente inicia a conversa, ele pode ficar bem mais aberto e tranquilo com o médico, já que é a única pessoa envolvida no atendimento.

Aprenda mais sobre como você pode usar a Teleconsulta dentro da sua clínica e consultório com nosso kit gratuito.

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Quais são as vantagens de um software para atuar na medicina do trabalho?

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Com um software médico de qualidade, é possível automatizar processos e agilizar o preenchimento de informações, o que permite ao médico do trabalho mais tempo para cuidar do paciente.

No iClinic, por exemplo, há soluções que resolvem  pontos de dor na gestão da clínica.

Um exemplo disso é o marketing médico, feito de forma otimizada por meio de envios de mensagens personalizáveis e automáticas, como e-mails de aniversariante e lembretes de consulta.

Além disso, as Teleconsultas são feitas de forma muito mais profissional.

A Teleconsulta do iClinic permite que você mostre  a sua tela em tempo real para o paciente, que possui informações organizadas como exames, procedimentos e histórico clínico, auxiliando a personalizar ainda mais o atendimento.

O prontuário eletrônico é facilmente acessado, trazendo conforto e agilidade. Isso permite à você dar a atenção no que realmente importa: o paciente à sua frente.

Outros pontos em que o iClinic pode ser útil são:

Agendamento online: nem você, nem o seu paciente precisam ter que lidar com uma terceira pessoa em todas as consultas.

Com a ferramenta de agendamento online da iClinic, o seu paciente poderá escolher a data e horário disponível e agendar ele mesmo a consulta.

Agenda médica: se você está com a sua agenda cheia e tem problemas com a organização dela, um software que unifica tudo em um só lugar pode ajudar bastante!

De forma integrada com a plataforma de agendamento online e com a recepção da sua clínica ou consultório, tudo poderá ser visualizado numa só tela, facilitando todos os processos de marcação e horários.

Conclusão

A anamnese ocupacional é um passo muito importante no processo da medicina ocupacional, pois permite ao médico conhecer o ambiente de trabalho do paciente e identificar possíveis riscos.

Para as empresas,  é essencial ter um médico do trabalho que esteja atualizado e use tecnologia ao seu favor, para que a anamnese ocupacional possa ser feita de forma rápida, eficiente e sem qualquer desgaste no paciente.

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