13 dicas de organização financeira para médicos!

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Principais tópicos

A organização financeira para médicos permite que os profissionais conquistem autonomia e independência, por meio de processos como fluxo de caixa, capital de giro, investimentos, relatórios e sistemas de gestão.

Gerir as finanças da clínica – ou as próprias finanças pessoais – impacta diretamente nas decisões, avaliações e planejamentos futuros.

Uma excelente organização financeira garante que os médicos tenham autonomia para tomar suas decisões e conquistem mais facilmente a independência financeira.

Segundo um estudo de caso sobre a importância da análise financeira na Associação dos Médicos, essa organização é essencial para criar estratégias que condizem com a realidade da organização.

“A análise financeira permite elaborar estratégias competitivas, diagnósticos da saúde da clínica, obter vantagens competitivas perante os seus concorrentes e garantir a sobrevivência da mesma no mercado atual.”

Além de permitir que os médicos tenham mais autonomia, uma boa organização financeira também permite a continuidade e o sucesso da clínica médica.

Sem um controle adequado dos recursos financeiros, a clínica pode enfrentar problemas como falta de capital de giro, endividamento e até mesmo falência.

Por isso, é importante que os médicos gestores estejam sempre atentos aos indicadores de desempenho financeiro da clínica, como o faturamento, as despesas, o lucro líquido e o retorno sobre o investimento. 

Esses indicadores fornecem informações valiosas sobre a saúde financeira da empresa e podem ajudar os gestores a identificar problemas e oportunidades de melhoria.

Continue lendo e descubra como organizar as finanças da clínica e tomar as melhores decisões estratégicas!

O que é gestão financeira?

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A gestão financeira é a área responsável por aplicar e gerenciar atividades que controlam as finanças de uma instituição ou de uma pessoa física, como análise de dados financeiros e planejamento financeiro.

Entre os termos mais comuns relacionados a gestão financeira, você encontrará:

  • Controle de estoque: ferramenta ou processo que garante que a quantidade de certa de materiais e mercadorias estão disponíveis na organização;
  • Fluxo de caixa: ferramenta que controla todas as entradas e saídas financeiras da instituição, realizando registros e relatórios automáticos – quando disponível em um sistema;
  • Contabilidade: área responsável pelos procedimentos fiscais relacionados às finanças da clínica, como imposto de renda, relatórios e adequação às leis vigentes. Normalmente, os termos gestão financeira, organização financeira e contabilidade são usados como sinônimos;
  • Planejamento tributário: conjunto de estratégias e ações que têm o objetivo de reduzir a carga tributária de uma empresa de forma completamente legal (dentro das leis vigentes).

O termo gestão financeira para médicos, refere-se a essa mesma área dentro do contexto de instituições médicas, como hospitais, clínicas, consultórios e unidades de saúde.

Ela também pode ser utilizada para definir a gestão pessoal do médico com suas finanças, sem necessariamente estar relacionada a um negócio.

É importante lembrar que a organização das finanças está dentro da gestão empresarial, que é o processo de criar, implementar e acompanhar toda a estrutura lógica da empresa.

De acordo com o estudo citado anteriormente no artigo:

“Um planejamento bem elaborado consegue garantir que a clínica tenha uma maior estabilidade e solidez, bem como, vantagens estratégicas perante seus concorrentes, como resultado, a clínica garantirá um bom desempenho como um todo.”

O gestor da empresa precisa dominar 5 competências básicas: planejamento, organização, liderança, execução e controle. 

Neste artigo vamos aprofundar como fazer cada um desses passos por meio das ferramentas certas.

Qual é a importância da organização financeira para os médicos?

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Ao definirmos o que é a organização financeira, já é possível notar qual é seu impacto na vida de um médico, seja ele gestor de uma organização ou não.

Vamos aprofundar esse papel com mais evidências e citações do estudo de caso citado no início do artigo.

Para gerir as finanças com eficiência, é preciso ter a habilidade de analisar dados e traduzi-los em informações que vão impactar em melhores decisões para a clínica.

“Entre as funções de um administrador podemos citar a gestão do caixa, concessão de crédito, captação de recursos, planejamento e controle financeiro, gestão de custos e preços e mensuração do desempenho econômico-financeiro.”

Como é possível ver, são muitas as responsabilidades de um gestor, por isso, muitos optam por contratar um contador de confiança para ficar responsável por essas atividades.

Independentemente da forma como você controla as finanças (com a ajuda ou não de um contador), é preciso ter as ferramentas certas que vão automatizar processos.

Ao contar com a automatização de tarefas mecânicas e repetitivas (como a geração do fluxo de caixa), você tem mais tempo para atividades realmente produtivas, como a análise e tomada de decisões.

Segundo o Sebrae (2017), as micro e pequenas empresas representam 99% dos 6,4 milhões de estabelecimentos no Brasil e são responsáveis por mais da metade dos empregos.

Geralmente, as clínicas e consultórios geridos por médicos se encaixam nessa categoria de micros e pequenas empresas, que costumam fechar suas portas devido à falência.

Um dos motivos pelo qual isso pode acontecer, é o fato de que elas são geridas por profissionais que não têm o conhecimento básico em finanças, análises estratégicas e tomada de decisões.

A partir do momento que você busca ter esse conhecimento, consegue elaborar um planejamento bem estruturado para sua organização ser bem sucedida no mercado.

Todo esse processo é mais fácil quando você conta com uma equipe qualificada e um sistema médico de gestão que atende às suas necessidades.

“[…] a análise financeira permite que o gestor possa diagnosticar quais são os gargalos que precisam ser corrigidos para aumentar a eficiência dos processos […] por isso, essa análise precisa se tornar uma tarefa rotineira […] pois as empresas necessitam ter controle e planejamento para se manter no mercado atual.

13 dicas de organização financeira para médicos

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1. Registre diariamente seu fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma das ferramentas que você precisa ter para conseguir organizar suas finanças. Ele é responsável por registrar literalmente todas as suas entradas e saídas financeiras.

Um dos erros mais comuns é atualizá-lo periodicamente ao invés de todos os dias, tanto pela correria do dia, quanto pela dificuldade – caso o fluxo seja registrado no papel ou em uma planilha.

O ideal é que você tenha um software médico que gere um fluxo de caixa automático a partir dos seus registros, como entradas de pagamentos de pacientes e despesas com contas do imóvel.

Ao ter um registro contínuo, você tem uma previsão financeira dos seus próximos meses e consegue entender os melhores dias para realizar pagamentos ou receber de seus pacientes.

2. Tenha uma reserva para emergências

Assim como na sua vida pessoal, a clínica pode se deparar com um imprevisto financeiro, como um encanamento estourado, uma pandemia que afasta fisicamente os pacientes, entre outras situações.

Quando você poupa mensalmente uma parcela do seu lucro, você consegue ter uma reserva financeira que será usada apenas para esses momentos, o que evita um caixa vermelho.

Tente definir uma meta atingível como poupar 10% do lucro líquido para a reserva de emergência. Pode ser difícil no começo, mas trará segurança ao longo prazo.

3. Mapeie seus custos fixos e variáveis

Muitos gestores olham os custos em uma única categoria, o que impede de ver as finanças de forma completa. Saiba a principal diferença das suas despesas a seguir.

  • Custos fixos: gastos que não se alteram drasticamente ao longo dos meses, porque não são impactados diretamente por variáveis. Eles podem ser contas de aluguel, compra de materiais, salários de funcionários, entre outros;
  • Custos variáveis: variam ao longo dos meses porque dependem de variáveis como quantidade de pacientes que você atende ou gastos com congressos e cursos.

Ao ter um entendimento claro dos custos fixos e variáveis, você consegue estabelecer um lucro mínimo que precisa ter para suprir todas essas despesas.

4. Identifique todas as suas fontes de receita

Quais são todas as fontes de receita que você ou a sua instituição possuem?

Uma clínica tem como principal fonte de receita os pagamentos dos pacientes. Entretanto, esses pagamentos podem vir de diversas formas, como parcelamentos, à vista e por maquininha.

Quando um paciente que paga R$1.400,00 parcelado em 3 vezes, você não pode assumir que entrou R$1.400,00, mas sim que vai entrar cerca de R$466,00 pelos próximos 3 meses.

Parece uma diferença pequena, mas se você não fizer esse controle com disciplina, pode assumir que tem um dinheiro no caixa que não existe.

Você pode fazer esse mesmo exercício para suas finanças pessoais e separar as receitas que gera com a clínica, plantões e investimentos.

Além de controlar suas receitas, faça um controle de custos da clínica completo com nosso eBook gratuito.

5. Entenda seu capital de giro

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O capital de giro é a diferença entre o dinheiro disponível em caixa e a soma de despesas a pagar.

Ou seja, imagine que você tenha R$500.000,00 em caixa. Porém, as despesas do mês que precisará pagar é de R$350.000,00. Logo, seu capital de giro é R$150.000,00.

Saber gerenciar o seu capital de giro é fundamental para sua instituição se manter no mercado, porque você realiza investimentos levando em consideração o contexto geral das suas finanças.

6. Estude sobre investimentos para médicos

Por muitas décadas a área de investimentos foi vista como sendo acessível apenas para especialistas em finanças e bolsa de valores. Nos últimos anos, esse cenário está mudando completamente.

Os especialistas buscam, cada vez mais, incentivar a população a parar de deixar o dinheiro parado na poupança e usá-lo para gerar mais dinheiro!

Essa é uma opção viável e até sugerida como investimento para médicos. É claro, é preciso estudos e até mesmo um especialista de confiança em alguns casos, mas existem investimentos seguros para quem quer começar.

Você pode optar por dois tipos de investimentos, sendo eles:

  • Investimento de renda fixa: investimentos de risco baixo, porque o lucro é estimado no momento do investimento, como o Tesouro Direto e CDB (Certificado de Depósito Bancário);
  • Investimento de renda variável: não apresentam retorno de capital (dinheiro ou lucro) no momento do investimento, ou seja, são considerados de risco porque podem ser positivos ou negativos, como ações e câmbio.

Para entender mais sobre as categorias de investimento e qual o contexto para a área da saúde, baixe nosso eBook gratuito de investimento para médicos.

7. Não misture despesas pessoais e despesas da clínica

O erro mais fatal para suas finanças é misturar seus custos pessoais com os da clínica. É comum ter esse impulso devido ao raciocínio “sou o gestor, logo, tenho gastos diretos com a clínica e o lucro líquido faz parte do meu salário“.

De fato, seu salário deve ser incluído como uma das despesas da clínica, mas suas contas pessoais não podem ficar misturadas, senão, você não terá uma visão se a clínica está se mantendo e gerando lucro.

É preciso calcular seu pró-labore, o salário do administrador da empresa. Veja como calculá-lo com nossa fórmula neste artigo.

8. Analise seus relatórios financeiros

A análise financeira é uma das atividades mais importantes da sua gestão, e para se dedicar a essa responsabilidade, você precisa ter relatórios que são gerados automaticamente pelo seu sistema.

Ao invés de perder tempo fazendo os relatórios, você investirá sua energia em analisá-los e entender quais mudanças precisa fazer na clínica ou como melhorar ainda mais os resultados.

O ideal é que, a partir das suas análises, você consiga entender qual é o procedimento que gera mais lucro, qual convênio é mais usado e, a partir disso, definir metas.

Uma meta atingível para seu contexto pode ser aumentar 15% do lucro líquido por meio do procedimento X, que é o mais rentável entre os pacientes.

Para atingir essa meta, você provavelmente precisará definir um plano de marketing médico que agregue valor para os pacientes e naturalmente atraia mais pessoas.

Aprenda mais sobre análise de relatórios financeiros em nosso curso de finanças para clínicas, ministrado por uma médica que passou pelos mesmos desafios que você.

9. Escolha o regime tributário ideal para seu negócio

Se você já contou com a ajuda de um especialista em regime tributário na abertura da sua clínica, é provável que seu regime tributário seja o que melhor atende sua realidade.

Caso você ainda esteja no processo de abertura ou tomou a decisão “às pressas”, é fundamental que entenda qual tributação vai acarretar em menos impostos para sua instituição.

Assim, você garante que está seguindo as leis vigentes mas que não está pagando mais do que o necessário.

10. Atente-se aos indicadores de desempenho financeiro

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Um ponto fundamental para garantir a saúde financeira de uma clínica médica é o acompanhamento constante dos indicadores de desempenho financeiro.

Para isso, é recomendável o uso de um programa de controle financeiro que possibilite a análise de dados e a geração de relatórios com informações relevantes sobre as finanças da clínica.

Alguns dos indicadores financeiros que merecem atenção são:

  • Margem de contribuição: indica a rentabilidade de cada procedimento ou serviço prestado;
  • Índice de endividamento: mostra a relação entre o capital próprio e o capital de terceiros da clínica;
  • ROI (Retorno sobre Investimento): calcula o retorno financeiro de um investimento em relação ao seu custo.

Ao monitorar esses e outros indicadores, é possível identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões mais embasadas para aumentar a rentabilidade e a eficiência da clínica médica.

Por isso, investir em um programa de controle financeiro e em uma equipe qualificada para análise dos dados pode ser um diferencial competitivo para o sucesso do negócio.

11. Negocie seus pagamentos

Gastar menos do que recebe é a premissa do lucro líquido, o que realmente sobra depois que você paga todas as suas contas. Esse lucro deve ser o suficiente para manter a clínica funcionando e melhorá-la.

A Ocular Oftalmologia, por exemplo, após implementar um sistema de gestão na clínica, percebeu que as faturas enviadas para o convênio estavam na tabela antiga, o que gerava menos receita.

“A organização financeira que o sistema (iClinic) oferece é muito fácil de usar. Você consegue enxergar tudo que tem faturado no cartão de crédito, antecipar, ter previsibilidade das finanças dos próximos meses.

Ao ver todas as suas finanças por meio de uma única plataforma, consegue ter mais argumentos para negociar seus contratos com operadoras de saúde e fornecedores.

12. Diversifique os meios de pagamento da clínica

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A organização financeira também envolve encontrar maneiras inteligentes e simples de aumentar suas receitas. Uma dessas formas é diversificar os meios de pagamento para os pacientes.

Muitas clínicas e consultórios ainda prendem os pacientes nos meios tradicionais de pagamento, como dinheiro à vista, seja na mão ou por cartão de débito.

Essa estratégia pode parecer boa para “receber tudo de uma vez”, mas os pacientes estão cada vez mais acostumados com a flexibilização de pagamento por meio de PIX e parcelamentos.

Não se adaptar ao contexto financeiro do mercado é ficar para trás de clínicas que já entraram nesse movimento há muito tempo. Para fidelizar e atrair mais pacientes, considere ter uma solução financeira mais completa.

13. Conte com um sistema de gestão financeiro

Ao longo do conteúdo você viu que é preciso automatizar processos e contar com ferramentas como fluxo de caixa, controle de estoque e meios de pagamento para melhorar sua organização financeira.

A melhor maneira de ter todas essas vantagens em um único local é ter um software médico com gestão financeira, que conta com outras funcionalidades, como prontuário eletrônico, agenda online e Teleconsulta.

Dessa forma, você concentra tudo que precisa em uma plataforma que usa os dados registrados para gerar relatórios e gráficos sobre o contexto da sua clínica, o que facilita suas análises e tomada de decisões.

Como saber a saúde financeira da sua clínica médica?

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Independentemente da sua especialidade médica, todos os médicos empreendedores que decidem abrir sua própria clínica precisam se preocupar em preservar a saúde financeira da clínica.

Ao contrário do que muitos pensam, a medicina não é uma área que se sustenta sozinha: é preciso ter pleno controle sobre as finanças para manter a estabilidade e permitir que a clínica se mantenha em funcionamento.

A falta de planejamento financeiro pode levar à falência e fechamento do negócio. 

É preciso ter controle sobre as entradas e saídas para poder tomar decisões estratégicas e evitar surpresas desagradáveis.

Para saber a saúde financeira da sua clínica médica, é importante realizar uma análise completa das suas finanças. Isso inclui verificar o fluxo de caixa, identificar as despesas e receitas, avaliar o lucro líquido e fazer projeções futuras.

Com a análise diária desses dados, você consegue perceber rapidamente pequenas variações no seu resultado.

Dessa forma, é possível identificar problemas financeiros e tomar medidas para corrigi-los antes que se tornem um grande problema. Além disso, é importante ter uma reserva financeira para emergências, como imprevistos ou crises econômicas.

Uma boa gestão financeira também permite que a clínica invista em melhorias, como novos equipamentos ou treinamento para a equipe, o que pode aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados.

A organização e gestão também devem ser prioridades para garantir a saúde financeira da clínica médica.

Isso inclui a implementação de processos eficientes para controlar as finanças, a contratação de profissionais qualificados e a utilização de ferramentas adequadas para gerenciar as informações financeiras.

Com uma boa gestão financeira, a clínica médica pode crescer e se tornar uma referência no mercado, garantindo sua continuidade e sucesso a longo prazo.

Conheça os 5 erros mais comuns na gestão de clínicas

A gestão de uma clínica médica envolve diversas responsabilidades, como cuidar das finanças, gerenciar a equipe e garantir a qualidade dos serviços prestados.

Porém, muitos gestores cometem erros que podem comprometer o sucesso da empresa.

Conheça os 5 erros mais comuns na gestão de clínicas:

  • Falta de planejamento estratégico: estabelecer metas e realizar um planejamento estratégico para alcançá-las é um passo importante rumo ao sucesso. Para isso, é importante avaliar constantemente seus resultados, e se perceber que alguma ação não traz o retorno esperado, reavalie, ajuste e comece mais uma vez;
  • Má gestão financeira: a falta de controle das finanças é um erro comum na gestão de clínicas. Muitos médicos misturam os rendimentos do consultório com as contas pessoais, não anotam todas as despesas e se perdem nos recebimentos dos planos de saúde. Tudo isso prejudica a gestão financeira da clínica e muitas vezes pode levar à dívidas e o fechamento do consultório;
  • Falta de liderança: se o gestor não conseguir desenvolver habilidades adequadas de liderança, a clínica pode passar por aumento na rotatividade e adoecimento dos funcionários, além de baixa de produtividade. Um líder eficiente é fundamental para garantir a motivação e engajamento da equipe, bem como atrair e fidelizar novos pacientes;
  • Falta de investimento em tecnologia: a tecnologia pode ser uma grande aliada na gestão de clínicas, facilitando processos e garantindo maior eficiência. Ao utilizar um software médico, você centraliza tudo o que precisa em um único local: agenda, gestão, cadastros de pacientes, estoque, faturamento e até e-mail marketing;
  • Falta de foco no paciente: a satisfação do paciente deve ser um dos principais focos na clínica ou consultório. Um paciente satisfeito se torna uma vantagem competitiva e ajuda na divulgação do seu trabalho. Quando os pacientes percebem que os colaboradores estão animados, eles começam a sentir o mesmo. Se a equipe médica estiver fria e inacessível, os pacientes se sentirão indesejáveis e isolados e dificilmente retornarão à sua clínica.

Para evitar esses erros, é importante investir em uma gestão eficiente, com processos bem definidos, uma equipe qualificada e a utilização de tecnologia adequada para a gestão da clínica médica.

Principais desafios de um médico gestor

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Ser um médico gestor pode trazer diversos desafios para os profissionais da área da saúde, que muitas vezes não possuem uma formação específica em administração.

Afinal, é preciso ter o conhecimento técnico da medicina aliado a matérias inovadoras como empreendedorismo na saúde, tecnologia, gestão financeira e marketing médico.

Infelizmente, esses fatores costumam ser aprendidos no dia a dia. Muitas vezes o médico não tem nenhuma preparação prévia nessas áreas, tornando o caminho desses profissionais mais difícil do que deveria.

Alguns dos principais desafios enfrentados por um médico gestor incluem:

  • Conciliar a gestão administrativa e a prática médica: o gestor precisa equilibrar suas funções de gestão com a prática médica, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a eficiência da clínica;
  • Gerenciar a equipe: a equipe é fundamental para o sucesso da clínica, e o gestor precisa garantir a motivação e o engajamento dos colaboradores, além de gerenciar conflitos e desenvolver habilidades dos seus colaboradores;
  • Gerenciar as finanças: a gestão financeira é uma das áreas mais críticas para o sucesso da clínica, e o gestor precisa ter conhecimento e habilidades para gerenciar o fluxo de caixa, investimentos e outras atividades financeiras.
  • Manter a qualidade dos serviços: com tantas funções é difícil para o médico manter a qualidade dos serviços prestados, afetando diretamente na fidelização dos pacientes e o sucesso da clínica. Sendo assim, o gestor precisa garantir que tanto o atendimento médico quanto as outras operações da clínica sigam processos bem definidos e que a equipe esteja qualificada para atender as demandas dos pacientes;
  • Acompanhar as mudanças no mercado: o mercado da saúde está em constante evolução. Tanto as tecnologias de atendimento médico quanto sistemas de gestão e otimização de tarefas administrativas precisam ser acompanhadas e o gestor precisa estar atento às tendências e novidades, buscando inovações e adaptando-se às mudanças para oferecer um atendimento de qualidade para o paciente.

Para enfrentar esses desafios, faça capacitação e treinamento constante, realize parcerias com empresas de marketing e contabilidade, conte com uma equipe qualificada e faça uso da tecnologia adequada para a gestão da clínica médica.

Dicas práticas para controlar os gastos da clínica

Nas clínicas de saúde, assim como em qualquer negócio, é essencial ter um planejamento financeiro para manter o faturamento mensal organizado e “no azul”.

Afinal, quando você controla seus gastos rotineiramente, você garante uma boa gestão financeira, evita problemas com a falta de capital e ainda é capaz de expandir seu consultório.

Existem diversas práticas que podem ser adotadas para otimizar os gastos e aumentar a lucratividade da clínica.

Confira as dicas a seguir e aprenda como controlar os gastos da clínica.

1. Anote todas as suas movimentações

Para controlar todas as suas movimentações, é essencial ter um fluxo de caixa atualizado diariamente, mesmo com aquelas despesas que parecem pequenas.

O fluxo de caixa deve registrar as suas entradas e saídas, além de todo o dinheiro disponível em conta-corrente ou aplicações de curto prazo.

Ao optar por um software de gestão, ainda é possível gerar relatórios e analisar mais dados, como por exemplo, qual é o convênio ou procedimento mais rentável.

Essas informações trazem uma maior clareza das finanças da clínica e permitem investir em estratégias mais eficientes para atrair e fidelizar pacientes.

2. Evite fazer compras parceladas sem necessidade

Outro passo muito importante para controlar os gastos é evitar parcelar todos os gastos. Isso porque quando você opta por pagar à vista, é possível conseguir descontos.

3. Entenda os gastos da clínica

Você sabe quais são os seus custos fixos e variáveis? Sabe como se planejar e quais deles podem ser reduzidos?

Ao entender como seus custos variam mês a mês, você pode elencar orçamentos pré-determinados para cada um, e saber em quais meses sobra ou falta receita, com isso você pode se planejar melhor nos meses com pouca demanda de pacientes.

4. Gerencie seu estoque

Fazer um controle de estoque eficiente é tarefa fundamental para garantir que nenhum produto ou medicamento passe da data de validade ou falte quando a demanda aumentar.

Em um software de gestão, você consegue controlar lotes e datas de vencimento de maneira muito mais rápida, um bom sistema ainda emite lembretes automáticos sobre os produtos que estão perto da data de vencimento.

5. Centralize seus dados

Preencher várias planilhas e não saber localizar as informações pode causar grandes dores de cabeça a você e seus colaboradores.

Um bom software médico permite a inserção facilitada de dados, geração automática de relatórios, análise completa de custos, controle do fluxo de caixa, e evita erros de preenchimento e duplicidade.

Como garantir a lucratividade na clínica?

A lucratividade na clínica é um indicador de eficiência e desempenho que indica o ganho percentual gerado pela empresa sobre o trabalho que é desenvolvido.

Esse indicador faz parte de toda gestão financeira, algo fundamental para reduzir seus custos, aumentar os lucros e conquistar a sustentabilidade das finanças.

Garantir a lucratividade na clínica médica é um desafio constante para os gestores do setor de saúde. Mas, algumas práticas podem ser adotadas para aumentar a receita e reduzir os custos, entre eles:

1. Conheça sua lucratividade e rentabilidade

Embora pareçam sinônimos, esses dois conceitos significam coisas diferentes.

Enquanto a lucratividade analisa o lucro líquido em relação à receita bruta da empresa, a rentabilidade associa esse mesmo lucro ao valor investido no negócio.

Na prática, a lucratividade serve para a clínica analisar se o dinheiro faturado será o suficiente para cobrir os custos e gerar o lucro esperado.

Conhecer a lucratividade e a rentabilidade da sua clínica é um excelente primeiro passo para organizar suas finanças e mantê-las sempre rentáveis.

É fundamental que o gestor conheça e saiba calcular os dois indicadores, com base nos resultados ele poderá analisar as métricas e adotar ações e estratégias direcionadas para as necessidades da empresa.

2. Conquiste mais organização e reduza seus custos

Para controlar os custos e receitas de forma efetiva, é importante contar com um sistema de gestão financeira. Assim, é possível integrar, centralizar e padronizar os processos do setor contábil e financeiro.

Com um sistema para clínicas, é possível registrar todas as suas movimentações financeiras e centralizar os dados em um só lugar, o que garante segurança e evita diversos erros, como a perda de informações e duplicidade de dados.

Um dos principais diferenciais do sistema de gestão financeira é a emissão de relatórios completos sobre as entradas, saídas e estoque.

Com todos esses dados em mãos, os gestores conseguem ter uma visão completa da situação financeira, facilitando a tomada de decisão.

3. Atraia e fidelize pacientes

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A atração e fidelização de pacientes é outro pilar fundamental para garantir a lucratividade da clínica.

Desde o agendamento até o pós-consulta, a clínica deve entregar um serviço que será lembrado, garantindo um paciente fidelizado, que indicará a clínica para outras pessoas.

Por meio do e-mail marketing, você pode enviar comunicações de forma automática e personalizada para todos os seus pacientes em poucos cliques.

O iClinic Marketing, por exemplo, é uma plataforma de disparo de e-mails que está disponível dentro do sistema iClinic e é uma solução criada especialmente para comunicação entre médicos e pacientes.

Você pode enviar comunicações pontuais ou em sequência com informações gerais, instruções para algum procedimento, e-mails de aniversário ou datas comemorativas.

4. Evite as glosas

As glosas acontecem quando a operadora do plano de saúde não realiza o pagamento dos prestadores de serviços de saúde.

Esse problema gera retrabalho, atraso em recebimentos e prejuízos financeiros.

Normalmente, as glosas acontecem quando há divergência de informações entre a clínica e a operadora. Nesses casos, o prontuário do paciente é uma ferramenta útil que confirma que a assistência foi prestada.

Para isso, é preciso comprovar que houve erro. Desse modo, o processo de verificação deve ser acompanhado e autenticado por um auditor e pelo médico responsável.

A maneira mais fácil de comprovar que a assistência foi prestada e os dados são confiáveis, é ter um prontuário eletrônico na nuvem que impossibilita alterações após o término da consulta

5. Otimize sua agenda médica

Uma agenda de atendimento bem estruturada pode fazer toda a diferença na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes e no desempenho da clínica como um todo.

Existem diversas soluções tecnológicas que podem auxiliar na gestão da agenda de atendimento. Entre as principais soluções, destacam-se os softwares médicos, com a função de agendamento online.

Um sistema de agendamento online permite que pacientes agendem consultas de forma rápida e fácil, diretamente pelo site da clínica ou consultório.

Com ele, os pacientes podem escolher a data e horário da consulta, bem como o profissional de saúde que desejam consultar.

Isso traz mais comodidade e satisfação aos pacientes, que não precisam mais ligar para a clínica para realizar o seu agendamento.

Conclusão

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Conforme abordado ao longo do artigo, a organização financeira e a gestão eficiente das finanças são fundamentais para a saúde financeira de uma clínica médica.

A adoção de ferramentas e estratégias adequadas pode garantir a estabilidade e rentabilidade da empresa, além de possibilitar o crescimento e a consolidação no mercado.

Algumas das principais dicas para uma gestão financeira eficiente incluem:

  • Registro diário do fluxo de caixa;
  • Criação de uma reserva para emergências;
  • Mapeamento dos custos fixos e variáveis;
  • Estabelecimento de uma política de preços coerente;
  • Redução dos custos.

Além disso, é fundamental contar com uma equipe qualificada, um sistema de gestão adequado e investir em marketing e divulgação para aumentar a visibilidade e a reputação da clínica.

Por fim, vale destacar que a gestão financeira é uma das áreas mais críticas para o sucesso de uma clínica médica.

Por isso, é importante que os gestores se mantenham atualizados e capacitados para lidar com as demandas e desafios do mercado da saúde.

Com uma gestão financeira eficiente e uma equipe qualificada, é possível garantir a saúde financeira e a continuidade da clínica médica no mercado.

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