Como utilizar o Marketing Digital para melhorar os resultados da sua clínica

[Planilha] Ações práticas para iniciar o marketing digital de clínicas médicas

Principais tópicos

O marketing digital de clínicas se torna cada vez mais essencial em um mundo globalizado e conectado à internet. Os estabelecimentos que não investem nessa estratégia ficam atrás dos concorrentes.

Apesar de não ser uma prestação de serviço como qualquer outra, as clínicas e consultórios também podem ser muito beneficiados com as estratégias de marketing para a web.

Em termos de atração e retenção de clientes, essas práticas proporcionam resultados de muito destaque.

No entanto, por ser um serviço que envolve a saúde de pacientes, existem restrições que devem ser respeitadas.

Neste texto você vai conhecer as boas práticas de marketing para a área médica e saber quais as limitações que o Conselho Federal de Medicina determina. Acompanhe!

Como fazer marketing digital de clínicas médicas

Em linhas gerais, as estratégias de marketing servem para aproximar a empresa da base de clientes e pessoas potencialmente interessadas.

Isso pode ser realizado com vários formatos e ideias diferentes, como:

  • Marketing de Conteúdo;
  • Anúncios virtuais;
  • Blogs;
  • Redes sociais.

Os tópicos a seguir mostram essas e outras oportunidades de Inbound Marketing, com foco especial no ramo das clínicas médicas.

1. Marketing de conteúdo

A produção sistemática de conteúdo é um elemento comum a todos os negócios. No caso de clínicas, se faz ainda mais necessário.

O compartilhamento de postagens informativas é ótimo para dar todas as informações que os pacientes precisam a respeito de um procedimento.

O marketing de conteúdo confere reputação de autoridade para a clínica, além de aumentar a confiança do público.

2. Anúncios virtuais

Não basta investir em conteúdo para ser visto na web. Por se tratar de um meio de comunicação essencialmente multiplataformas, é necessário estar presente em vários lugares.

Os anúncios virtuais, proporcionados por plataformas como Twitter Ads, contribuem muito para que as clínicas alcancem mais pessoas. 

Contudo, é preciso ter cautela com essa estratégia, visto que materiais puramente propagandistas ou que prometem resultados são vedados das campanhas relacionadas à saúde, cabendo punições dos órgãos.

Essas ferramentas possuem recursos próprios para segmentar o público-alvo de acordo com localização, faixa etária e diversas outras características.

3. Redes sociais

Em termos de comunicação, as redes sociais são as ferramentas mais sofisticadas presentes na internet.

As clínicas devem utilizá-las para compartilhar o conteúdo produzido no blog oficial, responder as dúvidas, críticas e elogios. Em suma, para se manterem próximas dos pacientes.

4. Agendamento de consultas online

As pessoas usam a internet para uma série de atividades. A praticidade e a instantaneidade dela contribuem para facilitar o dia a dia.

As clínicas podem melhorar a experiência dos pacientes disponibilizando o agendamento online, que permite o agendamento de consultas 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Assim, seus pacientes podem marcar atendimentos fora do horário comercial e sua agenda fica sempre lotada.

Eles irão adorar a comodidade de agendar consultas pelo computador ou celular.

O que não pode ser feito no marketing médico

Agora você sabe algumas das oportunidades que o marketing digital apresenta para a área médica.

Mas, antes de começar a implementar qualquer uma das estratégias listadas acima, é importante saber quais são as restrições que o Conselho Federal de Medicina (CFM) impõe à atividade.

As limitações giram em torno de práticas éticas, a fim de proteger a privacidade e a saúde dos pacientes. 

Leia mais a seguir e saiba o que você deve levar em conta na hora de aplicar o Marketing de Conteúdo e outras práticas semelhantes.

1. Fotos dos pacientes

É proibido utilizar fotos de pacientes em peças publicitárias, mesmo se eles próprios autorizarem a reprodução.

O CFM se preocupa em resguardar a imagem deles, impedindo que haja exploração indevida e constrangimentos posteriores.

O uso desse tipo de imagem só é permitido em trabalhos científicos, com a devida autorização do paciente.

2. Postagens em redes sociais

Os posts veiculados nas redes sociais não podem adotar tom sensacionalista, nem garantir resultados de procedimentos.

Inclusive, a divulgação do endereço e telefone das clínicas só passou a ser permitida em 2015.

3. Divulgação de títulos

O profissional de Medicina pode informar o registro dele no CFM e, no máximo, duas especializações.

Também é permitido mencionar quaisquer sociedades médicas de que ele faça parte. 

4. Expressões proibidas

Com a intenção de evitar propagandas enganosas e sensacionalistas, o CFM veta certas expressões.

É o caso de termos como “o melhor”, “o único recomendado”, “o mais eficiente” e “resultado garantido”.

Nenhuma clínica pode garantir o sucesso total de um procedimento, já que cada organismo reage de uma forma. Por isso, há restrição quanto a essas expressões.

5. Exibição midiática

Nenhum médico pode participar de anúncios de marcas comerciais. O profissional não pode se autopromover ou informar os dados de contato da clínica.

É permitido conceder entrevistas à imprensa, com a intenção de esclarecer os cidadãos a respeito de algum assunto relacionado à Medicina. 

Considerações finais

O marketing médico possui restrições importantes. O oferecimento de serviços nesse ramo deve ser feito de forma muito consciente.

No entanto, isso não quer dizer que as clínicas têm menos oportunidades de divulgação, muito pelo contrário. O uso equilibrado das plataformas citadas ao longo desse texto garante alta visibilidade e potenciais oportunidades de negócio.

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