O envelhecimento da população é uma tendência global, e a tecnologia será uma grande aliada para que a qualidade de vida dos idosos melhore de maneira progressiva.
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Segundo a OMS, até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, o que constituirá um total de aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos.
A longevidade da população é uma conquista. Contudo, como agregar qualidade de vida aos idosos?
Por meio das inovações tecnológicas, é possível alcançar melhorias na saúde, na autoestima, e até na segurança em ambientes domésticos.
Continue a leitura e entenda como você pode colaborar para que os idosos sejam mais independentes, felizes e seguros com o auxílio das novas tecnologias.
Vamos lá?
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Os benefícios das tecnologias na saúde para os idosos
Ao contrário do consenso geral, os idosos têm sim interesse e disposição em adotar as tecnologias.
Devido à grande evolução da área da Medicina, facilitar ao máximo essa integração passa também a ser parte da responsabilidade de todos os profissionais de saúde.
Para tal, deve-se levar em conta todo o processo de envelhecimento, e os desafios inerentes a ele, tanto na parte da saúde, quanto na parte emocional.
Afinal, com o passar dos anos, algumas habilidades motoras e intelectuais podem ser reduzidas, constituindo-se como fator limitante e até mesmo prejudicial para realização de algumas atividades.
À vista disso, as tecnologias na saúde são excelentes ferramentas voltadas a demandas e condicionalidades do processo de envelhecimento.
Elas podem melhorar as condições de saúde de modo geral, a autoestima, auxiliar técnicas de cuidado em ambientes hospitalares, facilitar a mobilidade, comunicação, e a segurança dos ambientes domésticos.
Hoje, existem wearables capazes de avisar sobre quedas, aplicativos de saúde para lembrar de medicamentos, e a Teleconsulta, que fornece atendimentos de qualidade sem que o paciente precise se deslocar.
Além de tudo, a tecnologia constitui novos objetivos aos idosos, fornecendo novas oportunidades no trabalho e lazer.
Saiba mais sobre o impacto das tecnologias na saúde no vídeo a seguir:
3 dicas para facilitar a integração entre idosos e tecnologia
Casas inteligentes com sensores de queda, Teleconsulta, assistentes pessoais que monitoram a saúde, sistema de gestão de doenças crônicas, e aplicativos que ajudam a aumentar a atividade física e motora.
Embora possam parecer parte de um filme de ficção científica, diversos avanços como esses vêm sendo implementados a cada dia na Medicina.
São praticidades que colaboram com práticas médicas modernas, as quais visam não apenas o tratamento das doenças, mas sim o cuidado com a saúde.
Os idosos podem e querem ser inseridos no novo contexto. Confira a seguir como você também pode ajudar neste processo!
1. Identifique os recursos mais adequados
Existem wearables capazes de identificar uma queda – ou um possível AVC – a partir de dados coletados em tempo real, e enviar um alerta no mesmo momento para o médico ou cuidador.
Essa tecnologia pode ser extremamente útil para idosos e pacientes com labirintite, alguns até indicam como o paciente pode proceder diante de tal situação.
Assistentes virtuais também podem ajudar a ligar para amigos e parentes, enviar mensagens, achar melhores caminhos, pedir táxi e fazer pesquisas.
Os assistentes também atuam com comandos de voz que podem solicitar a realização de uma ligação.
Com tantos recursos disponíveis, é importante identificar quais deles são mais adequados para a situação de cada paciente. E trabalhar de forma a conscientizá-los sobre novas facilidades.
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2. Apresente quais recursos tecnológicos podem facilitar a vida do idoso
Dentre tantas inovações, quais delas podem agregar mais valor à vida dos idosos?
Aqui, é importante identificar e analisar os recursos. Deve-se pensar nas características do consumidor e reduzir ao máximo os obstáculos.
Além do mais, o usuário deve ser estimulado a experimentar e entender qual será o benefício do uso da tecnologia em questão, o que, por consequência, aumentará a vontade de usá-la.
Toda essa conscientização pode ser feita com o uso de um software médico via envio de e-mails personalizados e automatizados para os pacientes.
Dessa maneira, você educa os pacientes e cuidadores acerca de todas as inovações, e ainda nutre um bom relacionamento com os mesmos, aumentando a chance de fidelização.
A adoção de wearables, pílulas digitais, e aplicativos user friendly, ou seja, que são fáceis e amigáveis de usar, também são ótimas opções.
3. Explique como usar com clareza e ofereça apoio
A falta de clareza durante o aprendizado das novas tecnologias é apontada pelos idosos como uma das principais dores da incorporação dos usos no dia a dia.
Fornecer orientações humanizadas e colocar-se como disposto a solucionar possíveis dúvidas é uma postura que pode colaborar.
Por exemplo, na adoção da Telemedicina, é importante que os médicos enviem dicas, tutoriais e perguntas frequentes, de forma que o paciente se sinta acolhido e confortável com a nova prática.
Nesse ponto, os profissionais de saúde também podem pedir o auxílio de alguma pessoa próxima ao idoso para ajudar na incorporação, para facilitar o processo com cuidado e empatia.
Você pode enviar comunicações via e-mail tanto para o idoso, como para o cuidador com um passo a passo, instruções sobre exames, dicas para melhorar a qualidade de vida, e tutoriais sobre algum recurso específico.
O mais importante é entender que muitas tecnologias são coisas completamente novas, e é normal o surgimento de dúvidas ou desconfianças.
Por fim, cabe aos médicos e todos os demais profissionais da saúde ajudarem a promover o empoderamento dessa população por meio dos estímulos à interação.
Essa postura proporciona o acesso à informação e possibilita ao idoso uma participação ativa na identificação de seus problemas, e na compreensão de como as tecnologias podem ajudar a solucioná-los.
Dessa forma, pode-se contribuir com uma qualidade de vida aliada ao mundo moderno, garantindo aos idosos mais autoestima, saúde, felicidade, e pertencimento.
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