A segurança dos dados dos pacientes é essencial para qualquer consultório, principalmente após a chegada da LGPD, que dispõe sobre o tratamento de dados em território nacional.
Toda clínica ou consultório médico também é uma empresa, e coleta diversos dados dos pacientes.
Atualmente, a segurança dessas informações ganhou mais destaque e importância, graças à publicação da Lei nº 13.709, ou LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
De acordo com essa lei, o principal objetivo da proteção é garantir:
“O respeito à privacidade […], a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião […] e os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais.”
Neste artigo, você vai conferir como descobrir se os dados dos pacientes estão protegidos, e como garantir uma segurança de excelência no consultório.
Acompanhe!
5 perguntas para descobrir se os dados dos pacientes estão em segurança
Segundo a LGPD citada no início do artigo, os dados dos pacientes são dados sensíveis, uma vez que envolvem assuntos relacionados à saúde, e de acordo com ela:
O descumprimento das normas previstas na LGPD podem gerar multas de até R$50.000.000,00 por infração.
Por isso, é importante garantir a confidencialidade de seus dados, para conquistar mais confiança e também proteger sua empresa de eventuais problemas jurídicos.
Saiba mais sobre como você pode seguir a LGPD em seu consultório:
Continue a leitura e confira 5 perguntas que te ajudarão a conferir a segurança dos dados dos pacientes.
1. Você armazena os dados sensíveis em meios físicos?
A forma de armazenamento diz muito sobre a segurança de suas informações.
Ao utilizar arquivos físicos como papéis ou cadernos, a chance de alguém conseguir ver os conteúdos deles é bem maior do que se estivessem armazenados no meio digital.
Os arquivos físicos apresentam maior vulnerabilidade tanto em relação a acessos indevidos, quanto em relação à perda de informação.
A Revista Saúde em Debate realizou uma pesquisa para investigar o uso do prontuário eletrônico na atenção primária à saúde.
Segundo ela, em Montes Claros (MG), observou-se prontuários em papel:
“(…) apresentando condições precárias, como rasuras, preenchimentos inadequados, incompletos, ilegíveis e com informações sucintas. Essas condições corroboram a falta de segurança, a confiabilidade e a fragilidade no apoio à decisão clínica, prejudicando a atenção/atendimento ao cliente e dificultando a atuação dos profissionais e gestores.”
Outra desvantagem do uso do papel é que ele não permite uma padronização eficiente e é frágil.
As páginas ficam amareladas e sofrem com ações externas, como a umidade, o que pode ocasionar a perda de informações.
Além disso, você não consegue garantir a proteção de dados se eles estiverem armazenados em uma sala de arquivos na qual todos os profissionais do consultório têm acesso, não concorda?
Nesse caso, vale repensar o uso do armazenamento em meios físicos, pois com a ajuda da tecnologia, você tem a chance de garantir uma segurança muito maior para seus pacientes.
Para oferecer mais inovação, tecnologia e segurança aos pacientes, contar com um sistema médico é fundamental.
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2. Você utiliza criptografia de ponta em seus formatos de armazenamento?
Graças ao avanço da tecnologia, é possível criar diferentes permissões de acesso para um arquivo.
Por esse motivo, guardar os dados clínicos dos pacientes em ferramentas como Microsoft Word, Google Docs ou Excel não é uma prática recomendada.
Isso porque elas não possuem a proteção necessária para os dados sensíveis, como a criptografia, e não têm nível de acesso personalizado para cada usuário
A criptografia é um conjunto de técnicas para codificar e decodificar dados com o objetivo de que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso a eles.
Para um armazenamento seguro dos dados de seus pacientes, é ideal utilizar uma criptografia para a transição de dados, como a criptografia SSL 256 bits.
A melhor forma de utilizá-la em seu consultório é por meio de um software médico.
Com um sistema, você ainda pode criar diferentes níveis de autorização de acesso, e tanto os dados de cadastro, como os dados dos prontuários dos pacientes estarão protegidos.
Esses níveis de autorização de acesso servem para garantir que apenas profissionais de saúde autorizados consigam ver os dados dos prontuários.
Dessa forma, a recepcionista do consultório consegue utilizar a agenda, fazer o cadastro dos pacientes e o lançar despesas e receitas no sistema, mas não consegue visualizar o prontuário médico.
Essa é uma excelente oportunidade para centralizar seus dados, agilizar sua rotina e contar com toda a segurança que um bom software médico pode oferecer.
3. Os dados dos pacientes ficam armazenados na nuvem?
Para garantir uma proteção efetiva para seus dados, não basta apenas armazená-los no meio digital, é preciso protegê-los de eventuais acidentes.
A melhor maneira de garantir que seus dados estarão livres de perdas e acidentes é com o uso do armazenamento na nuvem, e você possivelmente já o utiliza em sua rotina.
Ao acessar o facebook ou seu e-mail, o acesso é feito por uma plataforma em nuvem que não utiliza o espaço de seu dispositivo para armazenar os dados.
Por esse motivo, você pode acessá-los a qualquer hora, de qualquer lugar, pois eles ficam armazenados em servidores seguros e basta o login, senha e uma conexão de internet para entrar em sua conta.
Um sistema na nuvem também realiza backups (salvamentos diários) em suas informações. Assim, mesmo que haja algum problema com o dispositivo de acesso, os dados permanecem protegidos.
4. Seus colaboradores conhecem as boas práticas de segurança de dados?
A segurança de dados é um assunto extremamente importante. Por isso, todos do consultório precisam garantir uma proteção eficiente às informações.
O primeiro passo para atingir esse objetivo é treinar os colaboradores de acordo com as boas práticas de segurança de dados.
Você deve orientá-los a não acessarem sites que não são confiáveis, nem abrirem e-mails e mensagens de remetentes desconhecidos, ou compartilharem suas senhas.
Para obter ajuda nesse sentido, é possível contar com um especialista em segurança de dados ou investir em cursos relacionados.
O importante é sempre buscar e repassar conhecimentos confiáveis sobre o assunto, mantendo todos os colaboradores atualizados acerca do tema.
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5. Seu consultório dispõe de uma ferramenta exclusiva para a área da saúde?
Ao longo do conteúdo, você conferiu que o uso de criptografias de ponta e armazenamento na nuvem colaboram imensamente com a segurança dos dados dos pacientes.
Mas como obter toda essa proteção de forma completa no consultório?
A melhor forma de garanti-la adequadamente é contar com uma ferramenta exclusiva para a área da saúde.
Com um software médico de qualidade, você centraliza todas as informações importantes do seu negócio: atendimentos, cadastro, relatórios, financeiro e prontuários, tudo isso de forma segura.
Porém, é importante estar atento e conferir se o software utilizado dispõe ou não de toda a proteção necessária para seus dados.
Aqui estão alguns itens que você deve considerar ao contratar um sistema:
- O software conta com a criptografia SSL 256 bits?
- Os profissionais possuem níveis de acesso diferentes dentro dele?
- Os dados ficam armazenados na nuvem?
- O prontuário eletrônico busca seguir as exigências do CFM?
- É possível exportar os dados com poucos cliques?
- Os desenvolvedores do software são especializados em segurança médica?
- O sistema realiza o backup (salvamento diário) de suas informações?
Ao responder “sim” a todas essas perguntas, você garante a contratação de uma ferramenta que irá entregar uma segurança de dados de excelência para seu consultório.
O software médico iClinic, por exemplo, conta com funcionalidades que agilizam sua rotina e aumentam sua produtividade, tudo isso oferecendo a melhor segurança a você e seus pacientes.
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Espero que este conteúdo tenha te ajudado!
Antes de ir, não se esqueça de compartilhar este artigo e deixar nos comentários como você garante a melhor proteção para os dados em seu consultório atualmente. 🙂