Saiba como realizar o monitoramento de pacientes a distância!

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Principais tópicos

O monitoramento de pacientes é uma prática essencial na medicina moderna, na qual é possível acompanhar a saúde dos pacientes a distância por meio do uso de tecnologias.

Com o monitoramento remoto, profissionais e instituições de saúde conseguem otimizar seu tempo, reduzir custos e  proporcionar um atendimento personalizado e de qualidade aos pacientes.

O conceito atual de monitoramento de pacientes engloba diversas práticas, que incluem a coleta, análise e interpretação de informações relacionadas ao estado de saúde dos pacientes. 

Por meio de dispositivos eletrônicos, aplicativos e plataformas de Telemedicina, os médicos e outros profissionais de saúde podem se informar e tomar decisões referentes ao tratamento e acompanhamento dos pacientes.

Em 2022, segundo uma pesquisa do TIC Saúde, 29% dos enfermeiros e 23% dos médicos usaram essas ferramentas para o acompanhamento de pacientes crônicos.

Se você atua em clínica ou consultório e deseja saber como aplicar o monitoramento de pacientes de forma eficaz e benéfica para você e seus pacientes, continue lendo este artigo. 

Aqui, traremos detalhes sobre como a tecnologia pode ser usada nessa prática, além de citar as transformações que o monitoramento pode trazer para a satisfação dos pacientes.

A importância do monitoramento de pacientes

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O monitoramento de pacientes é uma prática essencial no campo da saúde, pois ela traz benefícios significativos tanto para os profissionais quanto para os próprios pacientes. 

Confira abaixo algumas razões para aplicar um sistema de monitoramento de pacientes eficiente em sua clínica ou consultório:

Melhor acompanhamento do progresso do tratamento 

Saber como monitorar um paciente pode trazer benefícios no que diz respeito ao entendimento da evolução do seu estado clínico. 

Ao monitorá-lo, mesmo que a distância, é possível verificar o que está funcionando ou não no tratamento e ajustar conforme a necessidade.

Com isso, é possível que o paciente experimente melhores resultados, que trarão uma recuperação mais rápida.

Identificação precoce de problemas

Por meio da monitorização contínua do paciente, os médicos podem identificar sinais de alerta que possam indicar o surgimento de complicação ou agravamento das condições de saúde.

É possível utilizar, por exemplo, estas tecnologias:

  • Medidores de glicose para o controle de diabetes;
  • Monitores de frequência cardíaca;
  • Aferição da pressão arterial;
  • Dispositivos de vigilância para pacientes com diferentes graus de demência.

Esse monitoramento é ainda mais importante nos casos dos pacientes que necessitam de cuidados constantes, como os diabéticos ou que convivem com quadros de pressão alta, entre outras doenças degenerativas.

Isso permite que os profissionais disponíveis no momento possam intervir rapidamente caso algum sinal de alerta seja emitido.

Autonomia e engajamento do paciente

O engajamento do paciente vai muito além da sala de consulta, pois está associado à sua preocupação com os cuidados de saúde de uma forma global. 

Dessa forma, esse paciente realiza o acompanhamento médico adequado, faz os exames necessários e mantém hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática regular de exercício físico.

Sendo assim, o monitoramento de pacientes ajuda a manter o paciente e os profissionais engajados no processo de tratamento. 

Como todos têm acesso às informações sobre a saúde e progressão dos sintomas, os pacientes conseguem visualizar mais facilmente sua melhora. 

Com isso, também se sentem mais motivados e responsáveis por seguir as recomendações da equipe médica e manter hábitos saudáveis.

Redução de custos e otimização de recursos

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Atualmente, um dos principais desafios enfrentados por gestores de clínicas e consultórios é manter um baixo custo de operação sem perder a qualidade do serviço.

Por isso, buscar ferramentas e procedimentos que permitam otimizar os recursos de uma clínica soa como música aos ouvidos de qualquer gestor.

Nesse sentido, o monitoramento remoto traz uma redução de desperdício de recursos, sobretudo quando pensamos nos recursos humanos.

Exemplo disso é que, com esse tipo de ferramenta, há uma redução das visitas desnecessárias ao consultório ou hospital. 

Assim, as instituições de saúde e seus colaboradores conseguem poupar tempo e recursos para situações e pacientes com um nível maior de emergência.

Como já visto anteriormente, essa prática também pode reduzir o tempo de internação hospitalar e readmissão no caso de pacientes em tratamento. 

Quando todos esses fatores ocorrem de forma conjunta, há uma economia considerável para o sistema de saúde. Dessa forma, recursos podem ser alocados de forma mais inteligente, otimizando a operação como um todo.

Melhora da qualidade de vida

Além das vantagens citadas anteriormente, a melhora na qualidade de vida é um ponto muito relevante trazido pelo monitoramento remoto de pacientes.

O monitoramento de pacientes com doenças crônicas é essencial e, quando realizado de forma ineficiente, pode trazer problemas ao tratamento, por exemplo.

Muitos desses pacientes podem ser monitorados de forma remota quando estão em casa. Por estarem juntos à suas famílias e em um ambiente conhecido, essas pessoas costumam experimentar uma melhor qualidade no tratamento.

Além disso, o monitoramento remoto também é capaz de reduzir o estresse causado ao paciente e às famílias pelas visitas frequentes ao médico.

4 categorias de pacientes que necessitam de monitoramento

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A monitorização da saúde de um paciente é necessária para determinadas condições específicas que demandam um acompanhamento mais próximo e contínuo. 

Esse é o caso, por exemplo, de pacientes com doenças crônicas ou que estejam sob cuidados paliativos. No entanto, existem outros grupos de pacientes que podem se beneficiar do monitoramento remoto.

Confira abaixo quais são eles:

Gestantes

Como sabemos, a gestação é sempre um grande desafio para as mães desde o seu início. Por isso, é necessário que haja um acompanhamento das condições de saúde desde a descoberta da gravidez até o puerpério.

Nesse sentido, o monitoramento durante a gravidez busca proporcionar melhores condições de saúde e bem-estar tanto para a mãe quanto para o bebê. 

Nesse processo de monitorização, os profissionais de saúde buscam acompanhar sinais vitais como pressão arterial e frequência cardíaca. 

Exames de rotina também são solicitados e ajudam a entender como está sendo o processo de formação do feto e o desenvolvimento da gravidez como um todo.

Com esses dados em mãos e as estratégias de monitoramento adequadas, é possível identificar precocemente possíveis complicações e intervir quando necessário. 

Isso proporciona uma gestação mais segura e tranquila para todos os envolvidos no processo.

Pacientes com sistemas fisiológicos instáveis

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Pacientes que possuem problemas em seus sistemas fisiológicos também necessitam monitoração contínua em alguns casos mais graves. 

Entre os sistemas fisiológicos que podem apresentar disfunções importantes que inspiram cuidado e avaliação constante são:

  • Sistema cardiovascular;
  • Sistema respiratório;
  • Sistema renal;
  • Sistema imunológico.

Nesses casos, a monitorização permite que os profissionais de saúde acompanhem de perto as variações nos sinais vitais e parâmetros clínicos.

Pacientes com doenças crônicas

Indivíduos que enfrentam doenças crônicas como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e problemas respiratórios também precisam de um cuidado contínuo e monitoramento regular.

Esses indivíduos têm um risco aumentado de passar por eventos graves, como o infarto agudo do miocárdio ou o AVC (acidente vascular cerebral).

Sendo assim, mesmo que o paciente já esteja adaptado a determinados tipos de tratamento, a avaliação dos sinais vitais e variação dos sintomas pode ser importante para determinar se eles continuam sendo adequados.

Por exemplo: alguns pacientes utilizam um certo tipo de medicação por anos e, por isso, o remédio passa a não fazer o mesmo efeito de antes. 

Assim, ao monitorar as pequenas variações, o médico poderá entender que é necessário trocar a medicação ou aumentar a dose.

Com esse monitoramento, é possível evitar (ou ao menos prevenir) complicações nas doenças já existentes, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Pacientes em estado crítico

Pacientes internados na UTI requerem um cuidado intensivo e constante, e a monitorização desse paciente permite a observação contínua de sinais vitais, parâmetros hemodinâmicos e funções orgânicas. 

O monitoramento intensivo na UTI possibilita a identificação precoce de alterações no estado clínico, facilitando intervenções rápidas e apropriadas e, consequentemente, melhorando as chances de recuperação dos pacientes.

Como é feito o monitoramento de pacientes na prática?

O monitoramento de pacientes envolve várias etapas e abordagens, dependendo das necessidades específicas de cada paciente e das tecnologias disponíveis. 

A seguir, apresentamos algumas das principais formas pelas quais o monitoramento de pacientes é realizado na prática:

  • Monitoramento presencial: no ambiente clínico ou hospitalar, os profissionais de saúde acompanham os pacientes de perto, realizando avaliações periódicas e registrando informações relevantes, como sinais vitais, sintomas e respostas ao tratamento;
  • Dispositivos de monitoramento: os pacientes podem utilizar dispositivos específicos para monitorar suas condições de saúde em casa ou em outros ambientes. Esses dispositivos podem incluir monitores de pressão arterial, glicosímetros, oxímetros de pulso e dispositivos de monitoramento cardíaco;
  • Telemonitoramento: o telemonitoramento é uma forma de monitoramento remoto que utiliza tecnologias digitais para conectar pacientes e profissionais de saúde a distância. Os pacientes podem enviar informações sobre sua saúde, como leituras de dispositivos de monitoramento e relatos de sintomas, por meio de plataformas digitais, aplicativos ou mensagens. Os profissionais de saúde, por sua vez, analisam esses dados e fornecem orientações e ajustes no tratamento conforme necessário;
  • Sistemas de alerta: alguns dispositivos de monitoramento e plataformas digitais de saúde incluem sistemas de alerta que notificam os profissionais de saúde caso ocorram alterações significativas nos sinais vitais ou parâmetros clínicos dos pacientes. Esses alertas ajudam a identificar precocemente possíveis complicações e facilitam intervenções rápidas e eficazes;
  • Telemedicina: em alguns casos, os profissionais de saúde podem realizar consultas e acompanhamentos por videoconferência, permitindo a avaliação visual do paciente e a discussão de sintomas, progresso e preocupações. Isso pode ser especialmente útil para pacientes em áreas remotas ou com dificuldade de locomoção.

Cada método de monitoramento possui suas próprias vantagens e desafios, e a escolha da abordagem adequada dependerá das necessidades individuais do paciente e dos recursos disponíveis. 

Independentemente da estratégia utilizada, o monitoramento tem como objetivo proporcionar cuidados de qualidade e melhorar os resultados dos tratamentos.

Como a tecnologia ajuda no monitoramento de paciente

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Em resumo, a tecnologia facilita a coleta e análise de dados e permite um acompanhamento mais eficiente e personalizado. 

Nesta seção, discutiremos os benefícios do telemonitoramento, a legislação do monitoramento remoto, o mercado de wearables e a importância do prontuário eletrônico no processo de monitoramento a distância.

Os benefícios do telemonitoramento de pacientes

O telemonitoramento de pacientes utiliza tecnologias digitais para coletar e transmitir informações de saúde dos pacientes aos profissionais de saúde a distância. 

Essa abordagem traz inúmeros benefícios, como maior acessibilidade aos cuidados médicos, especialmente para pacientes em áreas remotas, redução de custos associados a visitas presenciais, identificação precoce de problemas e aumento da adesão ao tratamento.

Legislação do monitoramento remoto de pacientes

A legislação do monitoramento remoto de pacientes varia de acordo com cada país e região. 

No Brasil, a Telemedicina, incluindo o telemonitoramento, é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por meio da Resolução CFM nº 2.227/2018

A regulamentação da Telemedicina estabelece diretrizes para a prática, garantindo a qualidade, segurança e confidencialidade das informações de saúde dos pacientes. 

Ao estabelecer limites, regras e responsabilidades que devem ser seguidas, a regulamentação da Telemedicina permite que médicos, pacientes e donos de estabelecimentos de saúde tenham mais segurança.

Dessa forma, as clínicas e consultórios saberão exatamente os tipos de atendimento que poderão ser prestados nessa modalidade evitando determinados conflitos éticos.

Além disso, eles saberão quais são os limites legais que devem seguir com relação aos dados, à privacidade e à confidencialidade do atendimento.

Por fim, os pacientes se sentirão mais seguros e estarão resguardados pela regulamentação.

O mercado de wearables e o monitoramento de pacientes

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Os wearables, ou dispositivos vestíveis, são gadgets eletrônicos que podem ser usados no corpo para monitorar aspectos específicos da saúde, como frequência cardíaca, níveis de oxigênio no sangue e atividade física. 

Um estudo da Accenture mostra que 87% dos consumidores e 94% dos médicos concordam que os wearables fortalecem o engajamento dos pacientes com a saúde.

Segundo uma pesquisa da consultoria IDC, em 2020 foram vendidos mais de 153 milhões de wearables no mundo todo. Isso mostra como a tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia a dia, inclusive na área da saúde.

Sendo assim, esses dispositivos estão revolucionando o monitoramento de pacientes, permitindo a coleta de dados em tempo real e o acompanhamento contínuo das condições de saúde. 

Além disso, os wearables podem ajudar a aumentar o engajamento dos pacientes em seu próprio cuidado, promovendo hábitos saudáveis e adesão ao tratamento.

O prontuário eletrônico no processo de monitoramento a distância

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O prontuário eletrônico é uma ferramenta fundamental para o monitoramento de pacientes a distância. 

Ele permite o armazenamento, gerenciamento e compartilhamento seguro de informações de saúde dos pacientes em um formato digital, facilitando o acesso e a análise dos dados pelos profissionais de saúde. 

Com o prontuário eletrônico, os médicos podem acompanhar o histórico médico completo dos pacientes, identificar padrões e tendências e tomar decisões informadas sobre o tratamento. 

Além disso, o prontuário eletrônico pode ser integrado a outras tecnologias de monitoramento proporcionando uma visão abrangente e atualizada da saúde dos pacientes.

Se você busca por uma solução completa, vale conhecer o prontuário eletrônico do iClinic, que dispõe de soluções que ajudam a automatizar vários processos e deixar seu atendimento mais produtivo e eficiente.

O iClinic conta com um prontuário personalizado, no qual você consegue criar campos e seções que deseja em sua anamnese para adaptá-lo de acordo com a sua maneira de atendimento.

Alguns diferenciais do prontuário eletrônico do iClinic são:

  • Segurança dos dados médicos;
  • Prontuário personalizável;
  • Teleconsulta com compartilhamento de tela, termo de consentimento para pacientes, gravação e outras medidas de segurança;
  • Anexo de fotos, arquivos e documentos;
  • Integração de dados com o iClinicRx, prescrição eletrônica com banco de medicamentos atualizado, assinatura digital e envio por WhatsApp;
  • Funcionalidades especiais do prontuário por especialidade médica;
  • Inserção de “tags” (observações).

Além de gerar economia de tempo e de custo, o prontuário eletrônico também é responsável pela diminuição dos erros e ambiguidades associados às anotações em papel.

Exames e recursos que auxiliam no telemonitoramento de pacientes

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Uma das formas de garantir uma melhor qualidade de vida ao longo dos anos é manter o cuidado com a saúde. 

Alimentação saudável e atividades físicas são exemplos de boas práticas indicadas pelos médicos para qualquer pessoa, de qualquer idade. 

Outra recomendação importante é a realização de exames periódicos para acompanhar as condições físicas e prevenir uma série de doenças.

Os exames descartam ou confirmam hipóteses, apontam a possível necessidade de investigação mais detalhada e auxiliam em ações que evitam a manifestação da doença ou ajudam diagnosticá-la de forma mais precoce.

Confira abaixo alguns exames e recursos que auxiliam no telemonitoramento dos pacientes:

Raio-x 

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O raio-x é um exame de imagem que utiliza radiação ionizante para visualizar estruturas internas do corpo. 

No contexto do telemonitoramento, a telerradiologia é um recurso que permite a transmissão digital de imagens radiológicas, como raios X, entre profissionais de saúde e centros médicos a distância. 

Isso possibilita que médicos especialistas em radiologia analisem e interpretem as imagens, mesmo estando em locais diferentes do paciente e do local onde o exame foi realizado.

Nesse sentido, a telerradiologia otimiza toda a rotina da clínica ou consultório, que precisará contratar apenas um técnico em radiologia qualificado para administrar o aparelho na hora do exame. 

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada é um exame de imagem que utiliza raios X e tecnologia computacional para criar imagens detalhadas e em três dimensões das estruturas internas do corpo. 

Assim como no caso do raio-x, as imagens geradas pela tomografia podem ser compartilhadas digitalmente com especialistas a distância para análise e diagnóstico.

MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial)

O MAPA é um exame que permite o monitoramento contínuo da pressão arterial durante um período de 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias. 

Os dados coletados pelo dispositivo são transmitidos para o médico, que analisa as variações da pressão arterial ao longo do dia, auxiliando no diagnóstico e tratamento de hipertensão e outras condições cardiovasculares.

Espirometria

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A espirometria é um exame que mede a função pulmonar, avaliando a capacidade do paciente de inalar e exalar ar. 

Existem dispositivos portáteis de espirometria que permitem o monitoramento remoto da função pulmonar, facilitando o acompanhamento de pacientes com doenças respiratórias, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Eletroencefalograma

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que registra a atividade elétrica do cérebro. 

No contexto do telemonitoramento, o EEG pode ser realizado por meio de dispositivos portáteis e não invasivos, permitindo o acompanhamento remoto de pacientes com condições neurológicas, como epilepsia e distúrbios do sono.

Ressonância Magnética

A ressonância magnética é um exame de imagem que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das estruturas internas do corpo. 

Embora a realização do exame em si não possa ser feita a distância, as imagens resultantes podem ser compartilhadas e analisadas por especialistas de forma remota, semelhante ao raio-x e à tomografia computadorizada.

A utilização desses exames e recursos no telemonitoramento de pacientes facilita o acesso a cuidados médicos especializados, agiliza o processo diagnóstico e permite o acompanhamento contínuo e personalizado das condições de saúde.

O que é preciso para atender via Telemedicina?

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Para atender pacientes via Telemedicina, é necessário considerar alguns aspectos importantes que garantam a qualidade, a segurança e a eficácia dos atendimentos realizados a distância. 

A seguir, listamos os principais pontos a serem observados:

  • Conhecimento da legislação: como mencionado anteriormente, a Telemedicina é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Por isso, antes de iniciar o atendimento via Telemedicina, é fundamental que os médicos e outros profissionais de saúde envolvidos estejam cientes das leis e regulamentações relacionadas à Telemedicina e atuem em conformidade com elas;
  • Plataforma de Telemedicina: a legislação sobre a Telemedicina estabelece critérios referentes à segurança e privacidade dos dados dos pacientes, por isso, o médico deve utilizar uma plataforma de Telemedicina confiável e segura, que permita a realização de consultas por videoconferência, o compartilhamento de informações e a integração com outros recursos, como o prontuário eletrônico. O iClinic, por exemplo, oferece serviços de Telemedicina que atendem a essas necessidades, proporcionando uma solução completa e integrada para o atendimento remoto de pacientes;
  • Infraestrutura tecnológica: para proporcionar um atendimento de qualidade os profissionais de saúde precisam dispor de uma infraestrutura tecnológica adequada, incluindo um computador ou dispositivo móvel com acesso à internet de alta velocidade e uma câmera e microfone de boa qualidade para a realização das consultas por videoconferência;
  • Capacitação e adaptação: atender pacientes via Telemedicina pode exigir uma abordagem diferente daquela utilizada em consultas presenciais. Os profissionais de saúde devem estar preparados para lidar com as particularidades desse tipo de atendimento, adaptando-se às necessidades e limitações do ambiente virtual. Por isso, é necessário realizar uma boa capacitação e criar protocolos para padronizar o atendimento; 
  • Privacidade e segurança da informação: a proteção das informações de saúde dos pacientes é de extrema importância no contexto da Telemedicina. Os profissionais de saúde devem garantir que os dados compartilhados e armazenados estejam protegidos, seguindo as diretrizes estabelecidas pela legislação e adotando práticas de segurança da informação.

Ao considerar esses aspectos, os profissionais de saúde estarão aptos a atender pacientes via Telemedicina, oferecendo cuidados de qualidade e seguros mesmo a distância. 

Mas para prestar serviços médicos a distância com qualidade, é fundamental contar com uma plataforma de Telemedicina de qualidade, que seja capaz de oferecer segurança, praticidade e fácil de usar.

O iClinic possui integração com outras funcionalidades, como prontuário e prescrição eletrônica, agenda médica online e gestão financeira. 

Essa integração permite que todos os dados dos pacientes se concentrem em apenas um único sistema. 

Além disso, o iClinic permite que o médico grave a Teleconsulta diretamente no prontuário eletrônico, desse modo, você consegue revisitar aquele atendimento e anotar pontos cruciais que talvez tenha esquecido.

Outra vantagem é que você terá mais respaldo jurídico, já que todas as informações ficarão anexadas ao prontuário do paciente.

Para saber mais sobre os serviços de Telemedicina do iClinic e como implementá-los em sua clínica ou consultório, acesse nosso site e explore as soluções disponíveis.

Conclusão

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O monitoramento de pacientes a distância é uma tendência crescente na área da saúde, proporcionando inúmeros benefícios tanto para os profissionais quanto para os pacientes. 

Por meio da Telemedicina e do uso de tecnologias inovadoras, como wearables e prontuários eletrônicos, é possível acompanhar e gerenciar a saúde dos pacientes de maneira eficiente e personalizada.

Para isso, é fundamental que os profissionais de saúde se atualizem em relação às regulamentações, tecnologias e melhores práticas para garantir a qualidade e segurança no monitoramento remoto de pacientes. 

A adoção do monitoramento a distância e da Telemedicina em clínicas têm o potencial de revolucionar a forma como os cuidados médicos são prestados, melhorando a acessibilidade, a qualidade e a eficácia do atendimento. 

Ao investir nessas soluções e adaptar-se às novas tecnologias, os profissionais de saúde estarão preparados para enfrentar os desafios do futuro e oferecer um serviço cada vez melhor aos seus pacientes.

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