Você sabia que o receituário eletrônico traz mais eficiência para sua rotina médica? Além disso, proporciona um melhor atendimento para seu paciente. Saiba como isso acontece na prática.
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A medicina evolui constantemente, assim como os profissionais da saúde. Cada vez mais, é possível observar como as inovações tecnológicas estão contribuindo para uma melhora na qualidade do atendimento, e para diminuição de erros comuns.
Uma dessas inovações é o receituário eletrônico, conhecido também como prescrição eletrônica, uma forma digitalizada do receituário tradicional em papel que conhecemos.
De acordo com o IOM (Institute of Medicine), em 1999, cerca de 7.000 americanos morreram devido aos erros de medicação, como mostra na investigação da Pharmacy Practice.
“As prescrições médicas eletrônicas podem ampliar a segurança dos medicamentos porque são estruturadas, são mais legíveis e muitas informações podem ser fornecidas ao prescritor.”
Quer saber tudo sobre o receituário eletrônico, e como ele funciona na prática? Continue a leitura e descubra!
O que é receituário eletrônico e como ele funciona?
Assim como o receituário tradicional, o receituário eletrônico tem como principal objetivo orientar os pacientes sobre suas medicações da melhor forma possível, visando curar e tratar suas enfermidades.
Porém, diferente do receituário de papel, que não oferece nenhum tipo de segurança, já que pode ser visualizado por qualquer pessoa e alterado facilmente, o receituário eletrônico consegue entregar uma segurança de excelência para seus pacientes.
Essa segurança ocorre por conta do receituário eletrônico normalmente estar integrado a um sistema na nuvem, onde apenas profissionais da saúde autorizados conseguem acessar as informações sigilosas dos pacientes.
Além disso, o receituário eletrônico permite que você faça alterações sem cometer rasuras, eliminando os principais problemas, como letras ilegíveis, que podem ocasionar, em casos graves, engano de medicamentos ou doses.
E claro, nenhum profissional da área da saúde gostaria que algo do tipo acontecesse, a saúde do paciente está em primeiro lugar.
Os especialistas do estudo mencionado acima também mencionaram as seguintes vantagens: “as prescrições são mais legíveis e completas, mais rápidas e eficientes, e proporcionam maior acessibilidade aos dados do paciente.”
O receituário eletrônico é obrigatório no Brasil?
Os estabelecimentos médicos privados não são obrigados a entregar um receituário eletrônico aos seus pacientes.
Porém, no SUS o PEC (Prontuário Eletrônico do Cidadão), que conta com um receituário eletrônico, já é uma realidade para todos os municípios – com exceção daqueles que justificaram um motivo aceito pelo Ministério da Saúde para não adotar o PEC.
O PEC é oferecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde, e entrega um relatório completo dos pacientes através do SUS, permitindo um acompanhamento em tempo real sobre a situação do paciente.
De acordo com o Ministério da Saúde, a informatização dos sistemas de saúde é uma prioridade, com o objetivo de “propiciar a ampliação do acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos, evitando, por exemplo, a duplicidade de solicitação de exames e prescrição de medicamentos.”
Veja no vídeo abaixo outros principais motivos para trabalhar com uma ferramenta de prescrição eletrônica:
Quais são as regras para uma receita médica eletrônica?
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), as regras válidas para o receituário eletrônico são as mesmas do receituário comum, cujas formalidades estão contidas na cartilha do CFM.
Os dados que precisam estar na receita médica são:
- Cabeçalho: contendo nome, logotipo e endereço da clínica ou hospital, e número de registro do profissional no conselho de medicina de sua região de atuação. Também é permitido que o profissional coloque no cabeçalho a sua especialidade;
- Superinscrição: trata-se do nome, do endereço e da idade do paciente, e os termos “uso interno” ou “uso externo”, fazendo referência se o medicamento é empregado por vias enterais ou parenterais. O uso do símbolo RX, que significa “receba por X vezes”, é opcional;
- Inscrição: refere-se ao nome do fármaco receitado, bem como a concentração e a forma farmacêutica;
- Subscrição: apresenta a quantidade de medicamento que o farmacêutico pode disponibilizar para o paciente. No caso de fármacos com uso controlado, deve-se especificar a quantidade em algarismos arábicos, escritos por extenso, entre parênteses;
- Adscrição: aqui, vão outras orientações gerais para o paciente. Podem constar no campo, o peso e a altura, bem como condições especiais como o caso de um paciente ser portador de diabete;
- Fecho: data em que a receita foi emitida e assinatura do profissional.
Confira a seguir como um receituário eletrônico proporciona ainda mais eficiência no atendimento para seu paciente.
Como o receituário eletrônico entrega mais eficiência?
O receituário eletrônico propõe uma rotina de trabalho mais eficiente para o médico e um tratamento seguro ao paciente. Confira agora de que formas isso acontece:
1. Diminuição de erros comuns
A maior parte dos pacientes já tiveram dificuldades quanto a ilegibilidade da caligrafia dos médicos, que apesar de ser uma situação comum, pode ter consequências gravíssimas.
Optando pelo receituário eletrônico, esse problema é totalmente eliminado, pois nessa ferramenta a letra é padronizada e feita para ser visualmente fácil de entender, digitalizada ou impressa.
Além dessa melhora na compreensão por parte do paciente e do farmacólogo, o profissional da saúde também pode entregar um receituário mais completo que o de costume.
Lembre-se sempre de incluir as principais denominações dos medicamentos, seu nome genérico e outras informações necessárias, como a quantidade que deve ser ingerida, em quais horários e para que o remédio serve.
Você já parou para pensar também em quanto tempo você gasta para escrever todas as prescrições de forma manual?
Imagina ter diversos modelos pré-definidos, em que você apenas precisa alterar alguns campos. Além de ajudar na saúde do seu paciente, você ganha ainda mais tempo no seu dia.
2. Informações mais completas
Como já mencionamos mais acima no artigo, o receituário eletrônico costuma estar integrado a um sistema na nuvem, que pode até mesmo contar com outras funcionalidades como uma agenda médica.
Por conta dessa integração de dados, em um sistema eficiente todos os receituários feitos para seus pacientes ficam registrados, e você pode verificar o que foi passado anteriormente, sem maiores dificuldades.
Um receituário eletrônico traz um histórico mais completo sobre cada paciente, sem ocupar nenhum espaço do seu consultório. Para isso, você precisa apenas ter acesso a um dispositivo eletrônico, e todas essas informações podem ficar disponíveis em uma única tela.
Uma centralização de dados realmente incrível, não é mesmo?
3. Mais acessibilidade para o paciente
Como o receituário eletrônico é digitalizado, você pode enviar a receita para seu paciente através de um e-mail ou até mesmo SMS, a qualquer momento que precisar.
Assim, seus pacientes dificilmente perderão a receita, e em situações de emergência onde cada segundo conta, você compartilha rapidamente todas as informações necessárias.
Além disso, visto que cada receituário tem uma validade, novas prescrições podem ser necessárias para o seu paciente em um período onde não haverá uma consulta, e ele precisará se deslocar até a sua clínica apenas para pegar um documento.
Nesses casos, o envio por meio do correio eletrônico traz agilidade a esse processo e ainda fideliza o paciente, que não precisa interromper a sua rotina sem necessidade.
O iClinic Rx, por exemplo, é uma prescrição com banco de medicamentos atualizado, memorização de posologia e envio automático por WhatsApp.
Quer saber mais? Confira aqui como funciona prescrição de medicamentos da iClinic!
4. Melhora na relação entre médico e paciente
Uma das maiores dificuldades, na hora de criar uma relação duradoura entre o médico e o paciente durante o tratamento, é a dificuldade de passar com clareza todas as informações.
Mesmo que você forneça todas as informações na receita, é preciso explicar de maneira humanizada todos aqueles dados.
Com a ajuda do receituário eletrônico, você economiza tempo com um modelo personalizado para o seu atendimento, e pode focar em quem realmente importa, seu paciente.
O tempo que antes era desperdiçado para preencher manualmente cada receita, agora você pode fazer rapidamente através da prescrição e tirar um espaço da consulta para ajudar o paciente a compreender melhor o tratamento.
Assim, seu paciente pode sair do consultório sem nenhuma dúvida. Essa prática estreita as relações e ainda descomplica o tratamento, tranquilizando a pessoa.
O recurso serve para trazer uma rotina mais eficiente ao trabalho de médicos e tratamentos mais efetivos aos pacientes.
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