A tomada de decisão médica é um momento delicado e extremamente importante de qualquer atendimento, e há uma forte discussão se o paciente deve estar envolvido ou não no processo.
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Toda vez que um paciente procura o serviço médico, seja ambulatorial ou hospitalar, o profissional responsável pelo atendimento precisará de uma tomada de decisão para definir a causa do problema, exames necessários ou o melhor tratamento.
Mas será que o paciente deve participar dessa definição? Continue a leitura e tire suas próprias conclusões!
A tomada de decisão médica
Para se chegar a um diagnóstico e saber qual é o tratamento ideal, o médico vai ouvir as queixas do paciente e começar a investigar os dados clínicos fornecidos. A escuta é um passo muito importante no processo.
Através dela, o profissional vai saber mais um pouco sobre as dores, os sintomas, a rotina da pessoa, a alimentação, entre outros.
Segundo um texto publicado no Manual MSD:
“As decisões sobre cuidados médicos são tomadas de forma mais eficaz quando médicos e pacientes trabalham em conjunto. As melhores decisões, e as mais adequadas, são tomadas quando a experiência e o conhecimento do médico se combinam com os conhecimentos, desejos e valores do paciente.”
Em qual etapa começa o envolvimento do paciente?
Antes de passar o tratamento, o médico deve fornecer orientações para a melhora do quadro, e mostrar o quanto é importante a parceria entre ele e o paciente.
Em um caso no qual há resistência do paciente ao tratamento, por exemplo, o profissional terá que explicar calmamente os benefícios e os riscos da terapêutica (quando for um método invasivo), e também fornecer insumos para que o tratamento seja feito da melhor forma possível.
O paciente, por sua vez, deve tirar todas as dúvidas e saber se existem alternativas àquele tratamento proposto pelo médico, e pode até se recusar a fazê-lo.
Mas é importante que o profissional deixe tudo às claras, explicando os possíveis malefícios que a decisão da pessoa poderá acarretar.
De acordo matéria publicada no jornal O Globo, em 2017, a então presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes, disse:
“Embora o profissional médico possua todo o conhecimento para conduzir da melhor forma possível o tratamento, o paciente pode e deve participar dessa tomada de decisão. Não se trata de ficar questionando o médico. É conversar com o profissional para saber se não há outras possibilidades (diante do tratamento apresentado), como fisioterapia em vez de uma cirurgia, por exemplo. Os pacientes devem buscar o máximo de informações sobre os procedimentos a que estão sendo submetidos.”
Tomada de decisão médica e a tecnologia
A tecnologia tem sido uma grande aliada da Medicina, e quando o assunto é tomada de decisão, não é diferente.
Hoje existem várias ferramentas que ajudam o médico no dia a dia, como prontuários eletrônicos, aplicativos que dão suporte na hora de escolher e interpretar um exame, analisar uma imagem e até mesmo definir uma prescrição.
Um deles é o Whitebook. O aplicativo possui mais de 9 mil conteúdos entre bulário, condutas, guias, calculadoras, códigos CID, SUS, TUSS e muito mais!
Recentemente, a ferramenta ganhou uma nova categoria: Guia de USG à Beira-leito.
Com conteúdos para auxiliar no diagnóstico e ajudar na realização de procedimentos na emergência ou terapia intensiva, o médico pode contar com mais opções ainda para a tomada de decisão.
Gostou de saber mais sobre o assunto? Conte para a gente nos comentários o que você achou! Vamos gostar de saber sua opinião. 🙂
Coautora: Clara Bittencourt, formada em Jornalismo e analista de conteúdo do Whitebook, maior app brasileiro para suporte à tomada de decisão médica.