Investimentos para Médicos: como investir bem o seu dinheiro

Investimentos para Médicos: como multiplicar seus recursos

Principais tópicos

O processo de investimentos para médicos não exige, necessariamente, uma alta quantidade de dinheiro. É possível ter bons retornos com investimentos seguros que vão impactar positivamente no seu negócio.

Um investimento é todo o processo de aplicar dinheiro para conseguir uma melhora no futuro, como equipamentos mais eficientes que não irão consumir tanta energia do consultório, ou aplicações na bolsa de valores.

A maior parte da população ainda guarda dinheiro para o futuro, deixando ele parado sem nenhuma função, ao invés de utilizá-lo para obter mais renda.

A melhor forma de acumular dinheiro é investindo, e não poupando. Se você deseja conquistar independência financeira sem precisar trabalhar excessivamente, é hora de começar a investir.

Neste artigo você vai aprender:

Você também pode escutar o áudio deste conteúdo clicando no player abaixo.

Investimento para médicos: por que ele é importante?

Talvez você não conheça alguém que realize investimentos, ou não tenha conhecimentos aprofundados em finanças, principalmente em assuntos como bolsa de valores, ações ou tesouro direto.

Porém, cada vez mais os profissionais de saúde se tornam empoderados em gestão financeira, e buscam aumentar os resultados do consultório, para conseguirem cuidar de seus pacientes com ainda mais qualidade.

Antes de tudo, você precisa saber que para começar a investir não é necessário ser um especialista. Neste artigo, você entenderá mais sobre a importância do investimento, e como começar essa jornada.

Normalmente, quando perguntamos sobre o motivo do investimento, as respostas giram em torno de acumular dinheiro para aposentadoria, ou para potencializarem seus negócios.

Apesar da medicina ser uma profissão renomada e considerada uma das mais rentáveis do país, os profissionais de saúde sabem que diploma na área não é garantia de equilíbrio financeiro.

Assim como em qualquer área de atuação, os médicos precisam manter a organização das receitas e despesas, estabelecer objetivos e metas, e criar uma agenda de investimentos frequentes para realização de seus objetivos.

Buscar essa organização financeira tanto na empresa, com o uso de softwares de gestão, como na vida pessoal, é fundamental para iniciar uma caminhada de sucesso financeiro.

Muitos médicos vivem hoje o que os especialistas em finanças chamam de bolha orçamentária: consultórios com excelentes rendas, mas com enormes despesas, muitas vezes desalinhadas com os seus objetivos.

Poucos conhecem a força que tem os juros compostos ao longo prazo, e a diferença que existe entre começar a investir hoje, e deixar para investir amanhã.

Para te ajudar a visualizar os benefícios do investimento, elaboramos uma simulação que compara investimentos em diferentes prazos e rentabilidades.

Educação financeira realmente pode fazer uma enorme diferença na vida dos médicos. Veja:

Tabela de investimento para médicos

A tabela acima deixa clara a importância do tempo e da rentabilidade dos investimentos quando falamos de formação de patrimônio, especialmente, quando o assunto é independência financeira.

Muitos profissionais deixam de lado o investimento porque acreditam que suas economias não são suficientes.

Porém, é possível realizar investimento até mesmo com 100 reais, e como vimos na tabela, o fundamental é a periodicidade do investimento que você está realizando.

Com um investimento eficiente, você pode alcançar uma vida financeira muito mais plena e direcionada. Para te ajudar nessa jornada, separamos 10 dicas que irão nortear o início dos seus investimentos. Aproveite o conteúdo!

10 dicas de investimento para médicos

O início do processo de investimento pode ser nebuloso para quem não tem contato com o mercado de finanças, mas existem algumas dicas práticas que podem clarear seus próximos passos.

Veja a seguir como conquistar mais segurança nas suas tomadas de decisões. 😉

1. Estude sobre investimento para médicos

Dedicação nos estudos é um hábito que você, com certeza, já tem, e assim como na vida acadêmica, a área de investimento também exige um conhecimento mínimo para que você tome boas decisões.

Existem diversos tipos de investimento, como tesouro direto, LCI e LCA, bolsa de valores, CDB e muitos outros. Cada um possui seus benefícios e riscos, por isso, é fundamental entender seu funcionamento.

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Ao ter um conhecimento mais aprofundado sobre os investimentos, você poderá utilizar essa renda extra para áreas importantes da sua vida, como a reserva financeira.

Uma reserva financeira (dinheiro que não é usado com exceção de casos especiais) te dá segurança para tempos de crise, como uma pandemia, e também pode ser utilizado para sua aposentadoria.

2. Estabeleça seus objetivos

Para criar objetivos da melhor forma, muitos especialistas em planejamento estratégico se orientam através da técnica SMART, que consiste em 5 critérios:

  • S — Specific (específico): evite ser muito genérico como “ter dinheiro para aposentadoria” ou “ficar mais rico”. Busque por frases como “comprar um determinado imóvel”, “mudar o local do consultório” e “realizar um curso de especialização em gestão”;
  • M — Measurable (mensurável): com um objetivo mensurável, você saberá o quanto precisa investir, a que taxa de retorno (rentabilidade) e o quão próximo está de alcançá-lo — ou, no final das contas, o quanto você atingiu daquele objetivo em termos de porcentagem. Por exemplo, se o objetivo é “fazer uma determina pós-graduação”, estabeleça como objetivo o valor a ser gasto com o curso em reais;
  • A — Attainable (atingível): sonhar é positivo — e necessário. No entanto, na hora de realizar um investimento, é necessário deixar o sentimento de lado e ser racional: o dinheiro que eu quero no futuro é possível de se conseguir com o tanto de dinheiro que eu posso investir?
  • R — Relevant (relevante): quais os resultados que você realmente terá se alcançá-lo? São os resultados que você espera? Respondendo estas perguntas você saberá se seu objetivo é relevante e se atenderá suas expectativas;
  • T — Temporal (tem um prazo definido): defina quando você vai precisar do dinheiro do seu investimento. Isso lhe informará quanto tempo você tem disponível para investir.

Definindo um objetivo desta forma, fica mais fácil de planejar o quanto investir por mês, qual rentabilidade será requerida, qual o grau de prioridade do objetivo e se é possível alcançá-lo de acordo com as suas necessidades e expectativas.

3. Reflita sobre seu perfil de investidor

Cada profissional de saúde tem um perfil de investidor. É possível apontar 3 principais tipos:

  • Investidor conservador: é o profissional que não quer correr riscos, e tem planos definidos para cada uma das suas aplicações, como abrir seu próprio consultório. Ele não se sente confortável com grandes riscos ou investimentos complexos que precisam ser acompanhados rigorosamente;
  • Investidor moderado: aquele que opta por investimentos de risco médio, pois deseja uma rentabilidade alta, mas precisa do retorno daqueles investimentos. Normalmente, ele investe parte das suas economias em investimentos seguros, e outra parte em investimentos com risco médio;
  • Investidor radical: o profissional de saúde que possui mais segurança na área de investimentos, e consegue realizar aplicações com maiores riscos, que consequentemente trazem retornos altos. O investidor radical geralmente não precisa do dinheiro aplicado em um curto prazo.

O seu perfil pode variar de acordo com o tempo. No começo seu perfil poderá ser  conservador, enquanto daqui alguns anos, investimentos mais radicais se tornam mais atraentes para seus objetivos.

Dicas de investimento para médicos

4. Mantenha uma frequência de investimento

Esse tópico já foi enfatizado durante o conteúdo, porém é fundamental que você entenda sua importância.

A verdade é que investindo todo mês ou semana, mesmo que a quantia não seja alta, as chances de ter uma boa rentabilidade são altíssimas. Lembre-se que a constância no investimento é um fator decisivo.

Uma dica básica que você irá escutar durante seus estudos, é determinar uma quantia exclusiva para suas aplicações. Assim, mesmo que seja apenas 10% do seu rendimento, você garante que não deixará essa atividade de lado.

5. Fique sempre atualizado com as mudanças do mercado

Da mesma forma que a área da saúde está em constante inovação, o mercado de investimentos pode mudar drasticamente de um minuto para o outro.

Por isso, é essencial que você acompanhe com frequências as mudanças do mercado, para identificar boas oportunidades e diminuir os riscos dos seus investimentos.

Existem muitos consultores que podem te ajudar a se manter atualizado neste mercado, e até mesmo auxiliar na gestão financeira do seu consultório.

Na página de parceiros da iClinic você pode encontrar ótimos especialistas em finanças, como:

  • Mitfokus: empresa especializada em soluções financeiras e tributárias na área da saúde;
  • Rodrigo Noronha: especialista em ajudar proprietários de clínicas a alavancarem seus negócios com excelentes resultados, implantando uma Gestão Empresarial Profissional focada em Vendas, Lucro e Qualidade de Vida;
  • MS Saúde: Centro de Serviços Compartilhados, a empresa MS Saúde é especializada em assessoria contábil para médicos e outros profissionais da saúde.

6. Defina como vai usar os investimentos

Conseguir mais rentabilidade sempre é uma vantagem, não concorda? Mesmo que você ainda não tenha decidido o que fazer com sua renda de investimento, você pode guardá-la para projetos importantes, como:

  • Reserva para oportunidades: visando resultados a curto prazo, a reserva para oportunidades contempla os recursos que podem ser utilizados em até um ano e meio. Você pode usá-la em casos inesperados como perda de uma fonte de receita ou um curso de especialização;
  • Reserva para objetivos: pensando no médio prazo, essa reserva visa objetivos no período entre um ano e meio a quatro anos, como a compra de um imóvel;
  • Reserva para a aposentadoria: a aposentadoria é um plano a longo prazo, afinal, você provavelmente não pretende usar essa reserva tão cedo. Ela será sua renda para o futuro;

Essas reservas são apenas alguns exemplos práticos de como você pode utilizar o dinheiro obtido em seus investimentos.

A verdade é que com uma renda extra, você terá mais oportunidades de crescer profissionalmente, seja por meio de um curso profissionalizante ou a abertura de um consultório.

Se você ainda não possui um lucro mínimo para começar a investir, acesse nosso conteúdo VIP e diminua os custos do seu consultório para obter ainda mais oportunidades de crescimento:

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7. Mantenha 3 princípios em mente

Independentemente de como você decida usar seus investimentos, é preciso ter sempre essas 3 boas práticas em mente:

  • Diversificação: existem diversos tipos de investimento, e distribuir seus recursos em diferentes aplicações pode potencializar seus resultados e diminuir riscos;
  • Redução de custos: assim como outras atividades de negócios, os investimentos também possuem suas taxas, com exceção de alguns que são isentos. Quando você decide investir, também precisa levar em consideração os impostos que serão descontados da sua rentabilidade, porque pagar caro nem sempre significa garantia de resultado;
  • Rebalanceamento racional: os investimentos não são sistemas estáveis. Eles passam por mudanças e são influenciados diretamente por questões como inflação e dólar. Por isso, ao longo do tempo alguns investimentos podem perder valor, enquanto outros irão valorizar. É fundamental realizar um rebalanceamento para aplicar suas economias nos investimentos que estão gerando mais lucro.

8. Conheça os principais tipos de investimento

Você sabia que o rendimento da poupança perde para a inflação em algumas ocasiões? Isso significa que você perde poder de compra, algo que definitivamente não é muito vantajoso.

Existem diversos investimentos, melhores que a poupança, que você pode aplicar em suas economias. Vamos listar 4 principais investimentos de renda fixa (rendas mais estáveis e seguras) para te ajudar:

  • Títulos públicos de Tesouro Direto: os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional. Ao adquirir um título público de Tesouro Direto, você empresta dinheiro para o governo brasileiro e, no futuro, recebe uma remuneração, que corresponde ao valor que você emprestou e os juros sobre esse empréstimo;
  • CDBs: aplicar em CBDs é como emprestar seu dinheiro para o banco. Para continuar certas operações e atender pessoas que precisam de crédito, os bancos utilizam os CDBs como uma fonte de captação. A rentabilidade dessa aplicação é uma taxa de juros, ou uma remuneração pré-determinada em um acordo;
  • LCI e LCA: Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos emitidos por bancos visando o setor imobiliário ou do agronegócio. Assim como nos CDBs, o LCI e LCA possuem uma garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$ 250 mil. As LCIs e LCAs também são isentas de Imposto de Renda, porém, o prazo mínimo para o resgate dessas aplicações é de 90 dias;
  • Fundos DI: os fundos DI investem seus recursos em papéis indexados à taxa básica de juros da economia (Selic) ou títulos indexados ao CDI — taxa que acompanha a variação da Selic. O rendimento desses investimentos normalmente segue a taxa básica de juros.

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Para investidores que desejam maior rentabilidade e já possuem segurança para investir em aplicações com maiores riscos, existem 4 principais tipos de investimento de renda variável (retornos não previsíveis):

  • Ações: empresas que possuem capital aberto (ações negociadas em bolsas de valores), permitem que você compre títulos de propriedade. Ou seja, você consegue adquirir uma participação, porém não é possível prever com assertividade o ganho no final do investimento;
  • ETFs: os ETFs (Exchange Traded Funds) se destacam pela diversificação e custo baixo. São fundos que representam índices e são negociados em bolsa. Com eles, é possível acessar mercados amplos, sem a necessidade de comprar cada ativo individualmente;
  • Fundos de ações: os fundos de ações montam uma cesta com diferentes papéis a partir da seleção feita por um gestor. Os fundos podem ser de gestão ativa — quando têm o objetivo de superar um índice de referência como o Ibovespa — ou podem ser de gestão passiva, quando o objetivo é apenas acompanhar um índice;
  • Fundos de multimercados: ao contrário dos fundos de uma classe específica, os fundos multimercados têm liberdade para operar diferentes ativos, entre papéis de renda fixa, ações de empresas, moedas (como dólar), derivativos e investimento no exterior.

É claro, há muitos outros tipos de investimento no mercado. Porém, para quem está começando nessa jornada, esses são os mais recomendados, pensando em questões como riscos e complexidade.

9. Conheça os riscos envolvidos

Todos sabem que, normalmente, investir envolve riscos. Mas você consegue dizer exatamente quais são eles?

  • Risco de mercado: é relacionado às oscilações dos preços dos investimentos, ou seja, o quanto um ativo se valoriza ou desvaloriza;
  • Risco de crédito: risco de um investimento não honrar com o rendimento acordado, parcial ou integralmente;
  • Risco de liquidez: é o risco de você não ter sua renda de volta com rapidez, como em investimentos de longo prazo.

Apesar de alguns investimentos possuírem garantia e serem, de fato, mais seguros, é importantíssimo acompanhar todos esses riscos para evitar problemas futuros.

10. Estude com ferramentas e planilhas gratuitas

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No total, existem 7 recursos gratuitos ao final do eBook, além de materiais complementares para que você continue os estudos em aplicações financeiras.

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Neste artigo você aprendeu o que é investimento para médicos, qual sua importância para ter mais conforto, estabilidade e bens, além de dicas para começar. Espero que tenha gostado. 🙂

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