Os devices mobiles (dispositivos móveis) são uma peça fundamental para a nova fase de ebulição da inovação na saúde. O crescimento exponencial de smartphones e tablets nas mãos dos pacientes e profissionais fomenta a base de toda a revolução em serviços e produtos para a saúde que vivemos hoje.
O papel dos smartphones no dia a dia da saúde, que cria a mHealth (Mobile Health – uso de tecnologias da informação na área da saúde), está ainda em desenvolvimento e expansão.
Experiências como envio de SMS para pacientes com lembretes de consultas ou horário de medicações chegou a diminuir em 16% reinternações de pacientes no Hahnmann Hospital na Philadelphia, EUA. E estamos conversando apenas sobre um tipo de aplicação nessa grande sopa efervescente chamada mHealth.
Agora, some a isso todas as possibilidades de mudança na contratação de serviços médicos ou produtos de saúde, monitorização de pacientes à distância e apoio cognitivo em tempo real com conteúdo (como faz o Whitebook). As possibilidades crescem a cada dia.
Entretanto, a maior de todas as mudanças, a meu ver, é a possibilidade de coleta de dados. Desde coletas passivas em aplicativos contadores de passos e fitness, até dados mais críticos como os coletados em smartphones na beira do leito ou cabeceira da mesa cirúrgica.
Quem mais aproveita essas novidades tecnológicas são os jovens, VEJA AQUI.
AxReg da Anestech é um app para tablets que coleta dados durante o procedimento cirúrgico
Veja como os médicos usam os smartphones no cenário clínico NESTE ARTIGO.
A grande massa de dados que o movimento mHealth trará à tona vai inundar a gestão e promoção de saúde com novos pontos de vista e possibilidade de rodar análises mais complexas com cenários mais extensos, como os estudados em Inteligência Artificial.
Nunca a bioestatística esteve tão na moda e com tantos players envolvidos como agora. Praticamente todos hoje estão atentos à formação de grandes nuvens de dados e os resultados das análises que virão delas. Vocês verão nomes bonitos e dignos de episódios de ficção científica, como Inteligência Artificial, Telemedicina, Machine Learning e Consciência Computacional.
Não se iluda! Tudo parte de dados coletados continuamente (por mobiles) de uma fonte confiável, submetidos à análise de padrões com confirmação estatística. O resto é moda, com o perdão do trocadilho.
Autor:
Diogenes Silva
Anestesiologista
Sócio-fundador e CEO da Anastech Innovation Rising
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