O dia 8 de março é conhecido como o Dia Internacional da Mulher. A data foi oficializada em 1921, após a eclosão de vários protestos de mulheres ao redor do mundo em busca de melhores condições de trabalho, igualdade e direito ao voto.
Para comemorar essa data tão especial, conversamos com uma de nossa clientes, a Dra. Adriana Busch, em uma entrevista em que ela conta sua história e paixão pela Medicina.
A mineira já atua na profissão há mais de 15 anos como ginecologista obstetra e se diz apaixonada pela Medicina.
“Eu me considero muito sortuda. Decidi que queria fazer Medicina, mesmo sem ninguém da minha família já seguir a profissão. A gente escolhe a profissão tão cedo, mas eu acertei. Fui gostando do curso e com o passar do tempo fui tendo mais certeza de que era isso que eu queria de verdade pra minha vida. Nada foi muito planejado, mas tudo o que precisava acontecer, aconteceu. Sem dúvidas eu amo minha profissão“, conta.
Sobre seu período na Universidade, Adriana é só elogios.
“Eu me formei na Universidade Federal de Minas Gerais, aqui em Belo Horizonte. E a faculdade foi ótima. Foi um período de muito aprendizado para mim”, relembra.
Ainda sobre o período de graduação, Adriana diz que em sua sala, a turma era dividida ao meio entre homens e mulheres. Mas isso já está mudando.
Segundo o censo de Demografia Médica no Brasil de 2015 feito pelo Conselho Federal de Medicina, no cenário atual, de todos os médicos com menos de 29 anos as mulheres já são maioria, com mais de 56% de todos os profissionais.
Já em relação à escolha de sua especialidade, a médica diz que escolheu Ginecologia e Obstetricia por dois motivos. Primeiro pelas possibilidades de atuação e também pela identificação com a área.
“Nessa especialidade consigo ter experiência tanto clínica quanto cirúrgica, que são coisas que deixam a turma muito dividida durante a faculdade. E outro ponto é tratar mulheres como eu. Tem a facilidade em conversar, em entender o que a paciente está passando, é mais fácil falar de coisas que eu também vivencio”, comenta.
Perguntamos como é o relacionamento com outras mulheres no dia a dia e a Dra. Adriana conta com muita animação em seu tom de voz:
“É sempre uma troca. Mas às vezes eu acho que recebo muito mais do que dou. Ser obstetra é muito bom, é sempre uma energia positiva, uma expectativa boa. Trabalhar com grávidas dá muita alegria, todos os dias conheço novas histórias, faço parte desse momento tão especial na vida das minhas pacientes”, conta animada.
Quando questionada sobre alguma história marcante desses anos de trabalho, ela se recorda de uma caso especial de quando era recém-formada.
“A paciente já tinha passado por várias perdas gestacionais por incompetência istmo cervical e só tivemos sucesso após a cerclagem. A gravidez correu bem, e na hora do parto, quando aquela criança tão esperada finalmente nasceu, não sei quem chorava mais, a equipe médica ou a mãe do bebê”, se emociona.
Para encerrar, Adriana dá uma dica para outras jovens que desejam iniciar uma carreira na Medicina.
“Você tem que começar nessa profissão por amor, é como um sacerdócio, exige muita responsabilidade. A Medicina é uma coisa que você faz pelo outro, e não por você“, adverte.
Contatos: Dra. Adriana Busch Tavares CRM: 35710/MG Rua Gustavo Pena, 44 Belo Horizonte, Minas Gerais Telefone: (31) 3482-8003 E-mail: adrianabusch@yahoo.com.br