A medicina integrativa ganha mais popularidade a cada ano entre os pacientes, pois busca tratar não apenas a doença, mas enxergar o indivíduo como um todo durante seu tratamento.
Hoje em dia, as pessoas buscam novas formas de tratamento. Métodos mais eficientes e humanizados são exigidos pelos pacientes em relação aos profissionais da saúde.
A tendência também é que essas medicinas alternativas sejam cada vez mais adotadas.
Uma dessas formas de tratamento é a medicina integrativa, um método que, como o próprio nome diz, trata o paciente de forma realmente integrada e humanizada.
“Segundo Burdmann, sua equipe aplicou em um grupo de estudantes algumas técnicas de medicina integrativa, e os resultados mostraram aumento das citosinas anti-inflamatória dos estudantes, após a intervenção.”
Neste artigo, você aprenderá melhor sobre os seguintes tópicos:
Quer saber mais sobre a medicina integrativa e suas principais vantagens? Continue a leitura e descubra!
O que é medicina integrativa?
A medicina integrativa pode ser definida como uma prática médica que se preocupa em oferecer um tratamento, que trata não apenas a doença, mas o paciente como um todo.
A relação entre médico e paciente é extremamente importante para a medicina integrativa, pois todo o tratamento é baseado na individualidade do paciente, levando em consideração aspectos como sua personalidade, sua forma de se relacionar com o mundo, entre outros.
Inclusive, diferente do ponto de vista da medicina tradicional, na medicina integrativa a saúde é a soma de aspectos que vão além da área biológica, incluindo também as partes emocionais, sociais, mentais e espirituais.
Todos os impactos da vida do paciente são levados em consideração durante o tratamento, por isso, eles reconhecem não apenas sintomas, mas situações estressantes, alimentação, e outros aspectos.
Pensando na individualidade de cada pessoa, um plano de tratamento é desenvolvido especialmente para cada paciente, baseado não apenas na sua doença, mas em toda a sua vida.
Essa prática também coloca o paciente como personagem principal do seu tratamento. Ou seja, ele deixa de ser um receptor de remédios e exames, e começa a se ver como principal agente para sua saúde.
Durante o tratamento, os profissionais da saúde têm como principal objetivo alcançar as melhores condições para o paciente, visando não apenas a cura de uma doença específica, mas uma melhora na qualidade de vida como um todo.
A medicina integrativa se baseia em conhecimentos proporcionados pelos profissionais da saúde, com o objetivo de oferecer um atendimento humanizado que age na cura das doenças, prevenção das mesmas e promoção de saúde.
De acordo com a SciELO (Scientific Electronic Library Online), a adoção da medicina integrativa “levará à diminuição de gastos, devido ao cuidado integral, prevenção de doenças e promoção da saúde com que opera.”
A medicina integrativa é constituída por vários profissionais da saúde além dos médicos, como enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros. Todos trabalhando em conjunto para oferecer o melhor atendimento ao paciente.
Esse trabalho em equipe é baseado no princípio de que outros aspectos além dos biológicos, como problemas emocionais, podem gerar doenças.
Apesar de uma doença não estar relacionada diretamente com a sua alimentação, adotar uma alimentação saudável e equilibrada pode auxiliar no tratamento, por exemplo.
Durante o tratamento da medicina integrativa, métodos tradicionais como cirurgias, remédios, se juntam a outras formas de tratamento como yoga, florais, massagens, acupuntura, terapia, meditação, entre outros.
Qual a origem da medicina integrativa?
Não há uma origem bem definida sobre a medicina integrativa.
Historicamente outros termos como “medicina alternativa” ou “medicina holística” foram utilizados para conceitos similares ao que hoje se entende como medicina integrativa.
Os conceitos básicos dessas formas de medicina envolviam abordagens que visavam cuidar da saúde utilizando pontos como a mente, o corpo, o espírito e relacionamentos paciente-médico no cuidado compassivo.
Entre os anos 70 e 90, sobretudo nos EUA, houve um aumento grande de pessoas que buscavam a medicina alternativa como a única forma de se tratar determinadas doenças.
Com isso, houve uma diminuição no número de tratamentos médicos e curas por meio dos tratamentos já conhecidos e testados cientificamente, fazendo com que os termos “medicina holística” ou “alternativa” fossem sinônimos de charlatanismo.
Por outro lado, na década de 1990, muitos profissionais da área médica começaram a utilizar esses tipos de terapia como complementares.
Por meio desse tipo de abordagem, os profissionais notaram que havia uma melhora do conforto tanto físico quanto mental dos pacientes, aumentando a possibilidade de cura ou melhora dos sintomas.
Nesse sentido, o termo “medicina integrativa” finalmente foi cunhado e trouxe sentido a uma série de tratamentos de saúde para a medicina convencional.
O cenário da medicina integrativa no Brasil
A medicina integrativa só pôde ser executada no Brasil a partir de 2006, quando houve a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Esta política está incluída no SUS, permitindo que os médicos utilizem esses tipos de práticas em seus tratamentos de saúde. As práticas, no entanto, são restritas ao que está descrito no manual do programa.
Inicialmente, apenas cinco procedimentos eram permitidos na PNPIC. Com novos procedimentos sendo incluídos com o passar dos anos, cerca de 30 procedimentos estão autorizados a serem aplicados no SUS.
Entre elas, podemos destacar procedimentos como:
- Acupuntura;
- Aromaterapia;
- Ayurveda;
- Biodança;
- Constelação Familiar;
- Cromoterapia;
- Homeopatia;
- Meditação;
- Musicoterapia;
- Reiki;
- Yoga, entre outras.
De acordo com dados colhidos do DATASUS, no período entre 2017 e 2019, o número de procedimentos das práticas integrativas realizadas no território brasileiro aumentou em 324%.
As principais terapias aplicadas nesse sentido no Brasil envolvem os conceitos de acupuntura, auriculoterapia, reiki e massoterapia. Em 2019 foram cerca de 630 mil registros de procedimentos de práticas integrativas realizadas pelo SUS.
Quais são as principais vantagens da medicina integrativa?
Atualmente, grande parte da medicina ocidental é praticada de acordo com o conceito do modelo biomédico.
O modelo biomédico enxerga a doença apenas por fatores biológicos, sem considerar outros aspectos individuais da pessoa, que podem interferir no tratamento e progressão da doença.
Diferente da medicina integrada, que leva em conta outros aspectos durante o tratamento, o modelo biomédico normalmente tem como principal objetivo curar uma doença já existente.
Apesar desse modelo ser muito utilizado e ser importantíssimo na história da medicina, cada vez mais as pessoas buscam formas alternativas de tratamento, como a acupuntura e a medicina oriental.
Essa procura por outras formas de tratamento tem se tornado cada vez mais comuns, e os médicos atualizados também estão buscando oferecer um atendimento integrado para seus pacientes, seja em seu próprio consultório, hospitais ou em sociedades.
Veja a seguir algumas das principais vantagens de adotar esse método nas suas práticas médicas.
Melhora na relação entre médico e paciente
Um dos processos fundamentais da medicina integrativa é o fortalecimento da relação entre o médico e paciente.
Como essa abordagem, o profissional da saúde enxerga o paciente em todos os seus âmbitos, sendo necessário ter um olhar mais humanizado, sabendo escutar seu paciente e construindo uma relação duradoura.
Não basta apenas conhecer seus sintomas, é preciso saber quem é o paciente, como é a sua rotina, sua vida social, situação econômica, visualizando o paciente como um ser humano em sua totalidade.
É importante enfatizar que os profissionais da saúde não perdem, em nenhum momento, sua importância. Inclusive, os médicos atuam como verdadeiros parceiros do paciente durante o tratamento.
Normalmente, o tratamento do paciente é compartilhado entre todos os profissionais da saúde envolvidos, caso haja mais de um. Além disso, o paciente participa ativamente de todas as tomadas de decisões sobre sua saúde.
Dessa forma, há a construção de uma verdadeira relação entre o médico e o paciente, tornando até mesmo o processo de fidelização mais fácil.
Prevenção de doenças
Como a medicina integrativa cuida do paciente e não apenas da doença, diversos aspectos são trabalhados, mesmo que não estejam diretamente ligados à doença.
Por exemplo, com a ajuda de um acompanhamento psicológico, florais, um paciente acima do peso pode aprender a lidar melhor com situações de estresse, sem necessariamente utilizar uma das causas desse distúrbio.
Dessa forma, você pode ajudar tanto no tratamento do seu paciente, bem como na prevenção de futuras intervenções, como uma possível cirurgia bariátrica.
Assim, os médicos conseguem curar uma doença e prevenir diversas outras que poderiam vir com o tempo, sem um foco total no cuidado e atenção.
Aumento de qualidade de vida para os pacientes
Como já mencionamos durante o artigo, na medicina integrativa o paciente deixa de ser passivo durante o tratamento, e se torna o principal agente de promoção da sua própria saúde.
Ele se engaja mais durante o tratamento. Como esse método traz uma visão completa sobre o paciente, diversas técnicas são utilizadas para a cura ou prevenção de doenças, possibilitando que os resultados sejam ainda mais eficazes.
Além da medicina tradicional, as práticas que cuidam de outros aspectos do paciente como o lado emocional, psicológico, e até mesmo espiritual, todo o tratamento se torna mais abrangente e completo.
Com esse tratamento amplo, a qualidade de vida do paciente melhora consideravelmente, afinal, ter uma boa saúde vai muito além do que curar doenças, mas buscar o equilíbrio e a prevenção durante toda a vida – e é sobre isso que a medicina integrativa se trata.
A medicina integrativa é uma ótima prática quando falamos sobre aumentar a qualidade de vida e fidelizar pacientes.
Clientes recorrentes
Ao oferecer tratamentos baseados na medicina integrativa, é possível conquistar uma maior recorrência dos clientes.
Boa parte das práticas e procedimentos envolvem um nível de relaxamento e experiências que vão muito além de um simples tratamento de saúde ou de uma “cura”.
Por isso, sessões de acupuntura ou de massoterapia, por exemplo, podem ser requeridas pelos pacientes mesmo após a queixa principal pela qual eles procuraram atendimento médico ter sumido.
Do mesmo modo, esse tipo de atendimento deve ser feito de forma diferenciada, dando ao paciente uma atenção especial, desde o primeiro momento.
Como sabemos, boa parte deles está em busca de alívio (caso das dores crônicas, por exemplo). Se desde o primeiro momento, na recepção, esse paciente não estiver relaxado, é provável que o tratamento não tenha a eficácia necessária ou esperada tanto pelo médico quanto pelo profissional.
Por outro lado, se ele encontra alívio e conforto antes, durante e depois do procedimento em sua clínica ou consultório, certamente ele se sentirá à vontade para fazer mais sessões.
E mais do que isso: ele indicará o seu estabelecimento para outras pessoas que conhece e passam pelos mesmos tipos de problema.
Redução de procedimentos invasivos
Ao estabelecer o tratamento e os cuidados por medicina integrativa, o médico está reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos.
Mais uma vez podemos citar o caso das dores crônicas como um exemplo. Se o processo “natural” para o médico proceder com o tratamento do paciente é sempre receitar medicamentos, com o passar do tempo é provável que o remédio não faça mais efeito.
Quando isso ocorrer, o paciente voltará a se queixar com essas dores e voltará ao médico para resolver o problema. Assim, o médico se verá sempre numa situação em que terá de aumentar a dose do medicamento, já que na dose atual não faz mais efeito.
Com isso, um ciclo vicioso se forma, pois ao aumentar a dose, também aumentam-se os efeitos colaterais e por consequência as queixas do paciente.
Quando uma terapia integrativa é proposta, parte dos sintomas podem ser amenizados com o uso de medicamentos e parte com procedimentos não invasivos como é o caso da massoterapia e da acupuntura.
Além disso, estes procedimentos podem trazer vantagens para quem está prestes a se encaminhar para um procedimento cirúrgico. Por vezes, a cirurgia pode ser evitada ou adiada utilizando algumas dessas técnicas.
Maior possibilidade de expansão da clínica ou consultório
Quando falamos de práticas de medicina integrativa, também podemos incluir isso no modelo de negócio da clínica ou consultório.
Quando você abre um estabelecimento desse tipo, é muito comum pensar apenas em médicos para realizar as suas parcerias.
Por outro lado, ao abranger outros profissionais que sejam capazes (e habilitados) para executar as terapias integrativas, você pode conquistar novos pacientes e até mesmo aumentar o ticket médio do seu paciente.
No entanto, tome cuidado. A indicação de um ou outro procedimento por parte dos médicos não deve esbarrar em conflitos de interesse.
Um tratamento integrativo só deve ser realmente recomendado quando houver a necessidade ou indicação clínica para isso.
Se houver, o paciente provavelmente o fará no seu estabelecimento, já que seria muito mais cômodo do que procurar outro local para tal.
Qual a diferença da medicina integrativa para a medicina alternativa?
A diferenciação entre medicina integrativa e medicina alternativa é fundamental.
Enquanto a medicina integrativa serve como um complemento a outras terapias e é recomendada ou prescrita por médicos, a medicina alternativa parte do pressuposto que o único tratamento necessário são esses tipos de terapia.
Para ficarmos em apenas um exemplo: a medicina integrativa pode aliar cirurgias ou uso de medicamentos com práticas de relaxamento como o ioga.
No caso da medicina alternativa, a única sugestão para o tratamento seria a prática de ioga, que nem sempre será capaz de tratar a queixa do paciente seguindo os conceitos da medicina.
Por isso, é muito importante que tanto médicos quanto pacientes fiquem atentos com relação ao uso dos nomes “alternativa” e “integrativa”. A integrativa tem respaldo científico, a alternativa nem sempre.
Quais são os princípios da medicina integrativa?
Os princípios da medicina integrativa envolvem a realização dos procedimentos que forem necessários para tratar ou curar uma doença.
Nesse sentido, a medicina integrativa tenta cuidar da saúde do corpo, da mente e também do espírito da pessoa.
A maior parte das práticas e terapias integrativas tem como principal objetivo diminuir fatores externos que sejam agravantes para um quadro de saúde.
Um exemplo disso é o relaxamento, que provoca uma redução dos fatores e tensões de estresse.
Por meio do autoconhecimento e da administração dos sintomas do estresse, é esperado que atividades do corpo como a produção de hormônios sejam otimizadas e feitas no sentido de tornar o processo como um todo muito mais tranquilo.
Como funciona a medicina integrativa?
Na medicina integrativa, médico e paciente devem ser aliados e ter o mesmo objetivo: tratar os sintomas e conseguir obter a cura (ou alívio) no menor espaço de tempo possível.
Isso só é possível dando maior protagonismo ao paciente, fazendo com que ele entenda que os sintomas sentidos podem ser uma consequência de uma série de fatores ligados ao seu dia a dia.
A construção de hábitos saudáveis e a redução do estresse, por exemplo, são preceitos básicos que fazem com que a medicina integrativa possa ser executada da forma esperada.
Outro ponto de vital importância na medicina integrativa é proporcionar ao paciente tratamentos que sejam complementares entre si, mas com abordagens diferentes.
Um medicamento, por exemplo, pode ser capaz de aliviar algum sintoma incômodo na vida do paciente.
No entanto, se esse paciente mudar o estilo de vida e passar a ter uma alimentação mais saudável, realizar atividades físicas regulares e passar por eventos ou sessões de relaxamento, o seu processo de cura ou alívio pode acontecer de forma muito mais rápida e eficaz.
Sendo assim, o médico deve funcionar como um instrumento da medicina integrativa, cabendo ao paciente executar cada um dos passos que lhe forem dados ou solicitados.
O que faz parte da medicina integrativa?
Dentro da medicina integrativa há uma série de práticas que visam o bem-estar e a tranquilidade do paciente para receber um tratamento convencional de saúde.
Exercícios de respiração, alongamentos, massagens e modos de gerir o estresse estão entre as principais ferramentas utilizadas nesse tipo de tratamento.
O papel do paciente na medicina integrativa
Como dissemos anteriormente, cabe ao paciente executar cada uma das “missões” ou tarefas que o médico lhe der. O tratamento deve ser seguido à risca, de forma a obter a cura ou alívio o quanto antes.
Por isso, o apoio psicológico profissional e da família é muito importante em qualquer tratamento que envolva a medicina integrativa.
O paciente deve entender que o que está em jogo é a sua saúde e por isso, cabe apenas a ele buscar o sucesso do tratamento.
Principais doenças que podem ser beneficiadas pela medicina integrativa
Não há uma lista restrita de doenças na qual a medicina integrativa pode ser aplicada.
A grosso modo, qualquer doença que seja causada (ou cause) estresse, pânico ou sofrimento emocional no paciente pode ser tratada por meio da medicina integrativa.
Entre as principais, destacam-se:
- Dores crônicas;
- Depressão;
- Enxaqueca;
- Esclerose Múltipla;
- Fibromialgia;
- Insônia;
- Asma;
- Câncer;
- Tratamento de vícios adquiridos;
- Ansiedade, entre outros.
Como oferecer um tratamento baseado em medicina integrativa em seu consultório?
Normalmente os tratamentos baseados em medicina integrativa são oferecidos por consultórios, que podem ser médicos ou não.
É muito importante que o seu oferecimento seja feito de forma complementar aos tratamentos de saúde convencionais.
Por isso, vale a pena deixar claro ao paciente que estas terapias por si só não são capazes de resolver os problemas e sim torná-los mais suportáveis.
Confira abaixo algumas dicas sobre como oferecer estas práticas dentro da sua clínica ou consultório:
1. Considere todas as abordagens terapêuticas
É importante que não haja uma limitação no número ou nos tipos de abordagens terapêuticas dentro da sua clínica.
No entanto, algumas devem receber atenção especial, pois auxiliam em um número maior de problemas e atraem mais pacientes.
É o caso por exemplo da acupuntura, massoterapia, auriculoterapia, meditação/ioga e do reiki.
Outros tipos de abordagem podem ser incorporados com o tempo e de acordo com a demanda dos seus pacientes, mas devem levar em consideração o alívio real dos sintomas para serem utilizados como tratamentos médicos.
Há algumas que certamente devem receber atenção especial, visto que auxiliam em um número maior de problemas
2. Ensine formas de prevenir o problema que o paciente está enfrentando
Certamente você conhece o famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar”.
Assim como diz o ditado, os seus pacientes devem aprender a enfrentar e evitar os gatilhos que causam dores ou sofrimento, a depender da doença ou condição de saúde que eles enfrentam.
É muito importante que uma pessoa tenha a consciência de que as terapias não resolverão os problemas dela sozinhos. E mais, nem sempre elas terão uma sessão marcada ou disponível para aliviar as tensões, angústias e estresse.
Por isso, você deve instruir aos seus profissionais que abordem essas questões com o paciente.
Isso vale principalmente para os médicos e psicólogos que fazem a prescrição de tratamentos integrativos, que tem o dever de explicar quais são os objetivos e princípios desse tipo de terapia.
3. Pense sempre que o plano de tratamento deve ser algo integrado e compartilhado
Como o próprio nome já diz, a medicina integrativa deve ser um plano feito em conjunto por todos os profissionais que participarem desta etapa.
Os médicos que prescreveram determinado tipo de terapia devem acompanhar a evolução dos seus pacientes, para entender se o complemento às terapias convencionais realmente está fazendo efeito.
Por outro lado, o outro profissional também precisa entender quais são as queixas e diagnósticos médicos do paciente para saber exatamente onde e como agir.
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Conclusão
Como você pôde ver ao longo do artigo, a utilização da medicina integrativa é recomendável para uma série de doenças e condições de saúde.
Ao tratar essas condições não só no aspecto clínico, mas também na parte mental e espiritual, os tratamentos convencionais ganham ainda mais força, evitando inclusive o uso de terapias que sejam invasivas, como a cirurgia.
Um ponto relevante nesse conceito integrativo da medicina é que o protagonismo não deve estar com o médico, mas sim com o paciente.
O paciente deve se considerar e ser tratado como o principal interessado na sua melhora e assim, entender que o seu tratamento depende apenas dele.
O dono de um estabelecimento de saúde, por sua vez, pode utilizar os conceitos da medicina integrativa para ampliar os serviços da sua clínica.
Além de aumentar o ticket médio, por manter o paciente realizando mais atendimentos e procedimentos na clínica, uma clínica ampliada tem o poder de aumentar a satisfação do cliente.
Afinal, se o ambiente de tratamento em que ele está inserido permite a ele realizar todos os procedimentos num só lugar e num atendimento padronizado, certamente ele ficará mais satisfeito com a experiência como um todo.
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