A não adesão dos pacientes ao tratamento é algo comum. Por isso, essa ocorrência é um desafio quase diário para os médicos, mas é possível superá-lo com alguns recursos eficientes.
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Normalmente, quando um paciente não engaja em seu tratamento, há diversos fatores envolvidos, como preço de medicamentos, falta de contato no pós-consulta, esquecimento das orientações médicas, entre outros.
Como os médicos podem garantir que as pessoas comecem e terminem adequadamente a terapêutica?
Neste texto, iremos abordar os recursos necessários para ajudar o profissional na hora do atendimento.
Continue a leitura e saiba quais são eles!
Introdução sobre adesão dos pacientes ao tratamento
Segundo material publicado pelo Ministério da Saúde:
“A falta de adesão ao tratamento pelo paciente é considerada por alguns autores como um problema de saúde pública, e tem sido denominada de ‘epidemia invisível’.”
Isso porque a baixa adesão, consequentemente, leva a um não controle da doença pela qual a pessoa está passando, o que pode acarretar uma série de problemas para ela mesma e para terceiros.
Ao refletir sobre a situação atual, a pandemia de COVID-19, quem não usa máscara, não pratica distanciamento social e deixa de tomar a vacina, seja por desinformação ou recusa, está ajudando ainda mais a propagar a doença.
Logo, a superlotação de hospitais e postos de saúde é um cenário inevitável.
De acordo com artigo da Revista de Saúde Pública:
“Os fatores relacionados com a não adesão ao tratamento descritos na literatura estão relacionados com características individuais do paciente, à doença em si, aos medicamentos utilizados e à interação entre o paciente e os serviços de saúde, entre outros”.
Saiba a seguir os principais fatores para ajudar a combater a baixa adesão.
3 fatores para aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento
Vamos falar, brevemente, sobre os principais fatores que ajudam o paciente e em outros textos abordaremos eles mais profundamente.
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1. Orientações ao paciente
Esta etapa é fundamental na relação médico e paciente.
O profissional deve explicar mais detalhadamente possível os passos do tratamento, as medicações prescritas, aconselhar e dizer o que a pessoa pode ou não fazer durante o tratamento.
Um ótimo recurso é usar um prontuário eletrônico para emitir documentos, receitas e orientações médicas. Além de garantir uma letra legível, você consegue enviá-lo de qualquer lugar para seu paciente e ter uma segurança de dados maior.
2. Checklist
Fazer uma lista de recomendações para o paciente seguir também é uma boa ideia, principalmente no pré e pós-operatório. Dessa forma, a pessoa poderá progredir da forma mais adequada com o tratamento.
Também é imprescindível manter contato com o paciente no pós-consulta, para entender se seguir a checklist está sendo um processo fácil, ou se é necessário um retorno para realizar adequações.
Consultas de retorno podem ser realizadas facilmente por Teleconsultas, uma vez que elas não exigem nenhum exame físico e oferecem mais praticidade para o paciente, que não precisa sair de sua casa.
3. Preço dos medicamentos
A situação financeira é um fator importante na baixa adesão ao tratamento.
Muitas vezes, o paciente toma mais de um fármaco e não tem condições de comprar todos. Recomendar genéricos e, se possível, remédios que sejam distribuídos em postos pode ser uma boa estratégia.
Caso seja viável, o ideal é adequar o tratamento à situação socioeconômica do paciente. Ou seja, criar um ambiente seguro e transparente para que ele possa compartilhar suas dificuldades e realidade atual.
O Whitebook, aplicativo médico mais usado no Brasil, pode ajudar você no sucesso da adesão dos seus pacientes ao tratamento.
O software tem uma categoria específica de orientações para facilitar a abordagem do médico, além de checklists na área de cirurgia e mais de 2.200 bulas de remédios gratuitas, com informações sobre nomes comerciais e se existe a versão genérica.
O que achou de saber mais sobre o tema discutido no texto? Conte nos comentários!