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O que considerar no momento de precificar os procedimentos médicos na sua clínica?

O que considerar no momento de precificar os procedimentos médicos na sua clínica?

Quando prestamos um serviço à população, como é o caso da medicina, precisamos saber qual o valor correto a se cobrar por ele. A precificação não deve ser feita de forma aleatória.

Uma clínica com preços mais elevados que a média pode ser menos procurada do que outras e, ainda sim, se manter no mercado. Já uma com preços mais baixos pode atrair muitas pessoas e, mesmo assim, levar a dívidas e à falência.

Existem fatores a serem considerados no momento de precificar procedimentos médicos que não devem ser ignorados. Quais os custos? E as despesas? Qual é a margem de lucro esperada?

Mesmo quando o médico trabalha sozinho, atendendo em consultório próprio, é importante que saiba destrinchar o preço total — fazer as contas lhe dará segurança para estabelecer o valor justo de cada atividade.

A seguir, explicamos quais fatores você deve considerar ao precificar os seus procedimentos médicos.

Custos e Despesas

Você sabe a diferença entre custo e despesa? Ambos são formas de gasto, mas na contabilidade são tratados como coisas distintas.

Os custos dizem respeito ao que está diretamente envolvido no tratamento de saúde do seu paciente, aquilo que é indispensável à prestação de serviço.

Eles podem ser divididos em dois tipos:

Custos fixos (que a clínica terá independentemente do número de pacientes atendidos):

  • maca;
  • aferidor de pressão;
  • estetoscópio;
  • balança;
  • jaleco;

Custos variáveis (que dependem da quantidade de pacientes e dos procedimentos realizados):

  • bloco de receituário;
  • higienização do material e local de trabalho;
  • luvas;

Se o horário de atendimento e o valor por hora de trabalho do médico é preestabelecido, o salário e os encargos trabalhistas entram como um custo fixo.

Em outros casos, procedimentos mais arriscados, trabalhosos ou especializados podem ter um valor acrescido. Além disso, para autônomos, é comum que haja variação no número de horas em atendimento. Nesses casos, deve-se, então, considerar como um custo variável.

As despesas, ou custos indiretos, são relacionados à administração. É a soma de todos os outros gastos que a clínica possui:

  • água;
  • luz;
  • manutenção;
  • funcionários (salários + encargos);
  • equipamentos de comunicação e segurança;
  • alimentação;
  • impostos, entre outros.

Markup

Para a formação de preço de procedimentos médicos, os custos e despesas devem ser incluídos dentro do valor total. A terceira parte do preço é a margem de lucro. Esse valor será apenas uma porcentagem sobre os custos.

Quando uma clínica já presta serviços com uma precificação que atende as suas demandas, ela pode utilizar uma fórmula para descobrir qual o valor ideal para um procedimento que começará a realizar.

O markup é uma porcentagem que se aplica sobre os gastos para estabelecer esse novo preço.

Hoje em dia, é possível calcular seu markup por com a ajuda ferramentas na internet. Porém, um bom software de gestão clínica, também pode oferecer esse serviço, o que torna relativamente simples descobrir esse índice.

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Mercado

Por fim, não se pode confiar apenas nos números internos. Cobrar menos do que a junção dos gastos é impossível para quem quer continuar a atender seus pacientes.  Mas, se o valor é muito discrepante em relação ao da concorrência – seja para cima ou seja para baixo -, é preciso se adequar.

Se seu preço está alto, o melhor a fazer é diminuir despesas para se manter atraente aos pacientes, mas sempre com muita cautela.

Esses são os principais fatores a considerar no momento de precificar os procedimentos médicos na sua clínica. É muito importante que todos os gastos sejam separados nas categorias certas, pois uma precificação errada pode custar caro para a sua clínica no final.

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