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Como um jogo pode ajudar as pesquisas sobre o Alzheimer?

Como um jogo está ajudando as pesquisas sobre o Alzheimer?

Atualmente, um jogo está ajudando as pesquisas sobre o Alzheimer em todo o mundo. E o melhor, você também pode contribuir fornecendo dados importantes para os pesquisadores apenas jogando o game.

Por anos, as pesquisas sobre demência e a perda de noção espacial se limitaram ao recolhimento de dados de poucos voluntários, prejudicando a visão e a identificação de como essas doenças ocorrem e contribuem para o Alzheimer.

É por isso que uma empresa de comunicação alemã, a Deustche Telekom, em conjunto com universidades inglesas, desenvolveu um game mobile que busca ajudar os pesquisadores a entenderem melhor a noção espacial nos seres humanos e quais os sinais da perda dessa função biológica.

Sea Hero Quest

O Sea Hero Quest está disponível em versões para Android e iOSe é um jogo que combina ciência e diversão.

O game é uma espécie de corrida de barco no oceano e guia os jogadores através de labirintos, como: rios árticos, costas e pântanos.

O objetivo é coletar memórias em um diário, perseguindo criaturas mágicas e juntando estrelas douradas que podem ser trocadas, como moedas, por melhorias nas ferramentas para o jogo.

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A perda da noção espacial e o Alzheimer

A perda da noção espacial é conhecida por ser um dos primeiros sintomas da demência e do mal de Alzheimer.

Porém, pesquisadores têm dificuldades em diferenciar quando a pessoa apresenta a perda de noção espacial por causa dessas doenças mais graves ou quando esse sintoma aparece somente como sinal natural do envelhecimento.

Isso porque, com o passar dos anos, tendemos a perder nossa noção espacial, mesmo que não apresentemos nenhuma doença mental.

Portanto, o objetivo principal do jogo é criar uma referência a ser usada por cientistas nas pesquisas relacionadas às doenças citadas.

Como o jogo está ajudando as pesquisas sobre o Alzheimer?

Dois minutos de um usuário jogando o Sea Hero Quest equivalem a cinco horas de pesquisas convencionais, segundo a Deustche Telekom.

Ou seja, se 100 mil pessoas por todo o mundo jogarem o jogo por dois minutos cada, os pesquisadores terão ao seu alcance dados equivalentes a mais de 50 anos de pesquisa.

Todos os dados coletados serão anônimos e ficarão armazenados no centro de dados T-System na Alemanha.

Pesquisadores da área se mostraram bastante otimistas com as possibilidades da tecnologia, visto que até hoje esse tipo de pesquisa levava anos para ser coordenada e, na melhor das hipóteses, proporcionava uma visão superficial de como uma pequena amostra de voluntários se comportava.

Prover à comunidade de pesquisadores** acesso a uma base de dados dessa natureza e nessa escala**, em tão curto período de tempo, é exatamente o tipo de inovação que faltava para as pesquisas sobre o Alzheimer avançarem.

Com a referência que será criada com a base de dados do Sea Hero Quest, os pesquisadores poderão comparar com dados de pessoas diagnosticadas com Alzheimer, podendo estabelecer um padrão.

Com o tempo, espera-se que o jogo ajude cientistas e médicos a desenvolverem testes para identificar a doença logo no início e tomar ações que ajudem a prevenir a piora no quadro.

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