A adesão do paciente ao tratamento ginecológico é um dos pontos fundamentais para aplicar o plano terapêutico, por isso, algumas ações do próprio médico podem ajudar a melhorar esse processo.
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Não adianta somente ter o conhecimento científico e prescrever o mais eficaz tratamento, se o paciente, por algum motivo, desistir de seguir as orientações do médico.
Muitos pacientes desistem de tomar medicação por conta própria ou não voltam para uma nova consulta de rotina.
Esses são alguns dos motivos pelos quais os pacientes não aderem aos tratamentos ginecológicos.
Muitas mulheres deixam de fazer exames com frequência, como o papanicolau, por algum motivo pessoal, tabu ou por falta de informação sobre o tratamento hormonal, que previne a gravidez, diminui o risco de câncer de ovário, melhora os sintomas da TPM, entre outros.
Pensando nos benefícios em completar o plano terapêutico, separamos algumas dicas de como melhorar a adesão do paciente ao tratamento ginecológico.
4 dicas para melhorar a adesão do paciente ao tratamento ginecológico
Para ajudar os pacientes e aumentar a adesão ao tratamento, os profissionais de saúde podem traçar diversas estratégias e contar com as ferramentas certas, como softwares médicos de qualidade.
Confira a seguir 4 dicas práticas para solucionar esse problema em seu consultório.
1. Identifique os motivos que levam o paciente a desistir do tratamento ginecológico
Cada paciente é único e alguns elementos podem ser decisivos na hora de aderir a um tratamento ginecológico, por isso, verifique os fatores além da perspectiva científica e biológica.
Escute as queixas e avalie o perfil do paciente, principalmente os fatores culturais, psicossociais, socioeconômicos que compreendem a experiência com outros tipos de tratamentos.
Às vezes, a desorganização do paciente pode fazer ele esquecer de tomar medicação, ou até mesmo por temerem os efeitos colaterais.
2. Ajude o paciente a entender a importância do tratamento para um bom prognóstico
Outra forma de melhorar a adesão ao tratamento é explicar a importância do plano terapêutico, orientar as intervenções usando as medicações, perguntar se ele acredita na potencialidade das ações propostas e informar quais são os prós e contras que influenciam no prognóstico.
Por exemplo, explique que os retornos às consultas durante o tratamento ginecológico são essenciais para o acompanhamento da evolução do caso. Seja atencioso, claro e objetivo na explicação de cada caso.
3. Tente adequar o tratamento ao estilo de vida do paciente
A comunicação no consultório é um dos pontos fundamentais para melhorar a relação entre médico e paciente, principalmente, porque a boa comunicação previne mal-entendidos que podem prejudicar o atendimento na sua clínica.
Por isso, é importante envolver o paciente na tomada de decisão, explicar todos os recursos que estão relacionados ao tratamento em questão e deixar que o paciente também opine sobre o plano terapêutico.
Juntos, médico e paciente podem adequar o tratamento ao estilo de vida, considerando aspectos potenciais que possam influenciar na não-adesão ao tratamento ginecológico.
4. Elucidar a importância da prevenção
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 570 mil casos de câncer de colo de útero são diagnosticados no mundo a cada ano, sendo este o 4º tipo de câncer mais comum entre as mulheres.
Por isso, explique ao paciente a importância de fazer a prevenção, através de exames de rotina como o papanicolau, que possam detectar anormalidades na região do colo do útero.
Algumas doenças como o câncer de colo de útero costumam ser silenciosas, sendo muitas vezes detectadas em casos mais avançados, quando se percebe através de sintomas perceptíveis ou na identificação junto a comorbidades.
Ao seguir essas 4 dicas, você aumenta a adesão do paciente ao tratamento ginecológico e melhora ainda mais a experiência das pacientes em seu consultório.