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Gestão de risco na clínica: o que é e como realizar?

Gestão de risco na clínica: o que é e como realizar?

A gestão de risco na clínica tem o objetivo de adotar as melhores práticas de infraestrutura, segurança e metodologias para evitar riscos e alcançar a otimização da gestão do capital da empresa.

São diversos os desafios enfrentados no dia a dia de uma clínica e a melhor forma de driblá-los é fazendo o gerenciamento assertivo e dinâmico, alcançando maior eficiência.

O que é gestão de risco?

Ao longo da sua carreira, você certamente já ouviu falar sobre gerenciamento de riscos e, provavelmente, até mesmo já atuou em algum projeto que executava esta missão.

A gestão de risco pode ser definida como sendo toda e qualquer tarefa que tenha como objetivo gerenciar, monitorar e controlar qualquer potencial ameaça à uma instituição.

Ainda, para que a gestão de risco ocorra, deve acontecer a aplicação contínua de condutas, procedimentos e políticas internas que auxiliem na identificação, avaliação, intercomunicação e controle de todos os possíveis riscos.

É importante ressaltar que qualquer evento que afete a segurança, a imagem, a integridade, o meio ambiente, a saúde dos pacientes ou a administração da clínica, pode ser considerado com um possível risco.

Qual a importância da gestão de risco?

A grande importância da gestão de riscos é o seu poder de prevenção de erros invés de lidar com as consequências deles.

No passado, era comum que as instituições só pensassem em uma situação quando ela acontecesse, ou seja, lidavam apenas com os efeitos daquele evento, sejam eles danosos ou não.

Hoje, as instituições de saúde já entenderam que é mais vantajoso investir em um bom planejamento estratégico.

Assim, o trabalho é feito em torno da prevenção de qualquer evento danoso e da estruturação de medidas de segurança caso eles ocorram.

Se uma clínica sabe que o vazamento de dados dos pacientes geraria um grande problema, podendo acarretar até sanções jurídicas, é mais benéfico investir em estar de acordo com a LGPD, do que apenas deixar de lado.

Dessa forma, a gestão de risco é de extrema importância e deve ser levada em consideração e mantida no planejamento de todas as instituições de saúde.

Por que aplicar a gestão de risco na clínica?

Trata-se de uma metodologia de gestão em saúde que concede à clínica maior controle sobre os possíveis riscos e traz resultados diretos como a otimização do uso de recursos e a melhora no atendimento ao paciente.

Além disso, por meio da gestão de risco na clínica, é possível diminuir as chances de alguns erros, como a perda de prontuários médicos.

Com uma gestão eficiente, também é possível minimizar riscos que possam comprometer a saúde do paciente.

Ainda, de acordo com o Manual de Gestão de Riscos da Agência Nacional de Saúde Suplementar, com a adoção da gestão de riscos é possível:

  1. Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos;
  2. Melhorar a aprendizagem organizacional e a governança da instituição;
  3. Promover a eficiência na utilização e alocação dos recursos disponíveis na clínica;
  4. Melhorar a eficácia e eficiência das operações da instituição;
  5. Estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e para o planejamento da instituição, privilegiando uma gestão positiva;
  6. Melhorar a identificação de oportunidades e de ameaças, além da prevenção de perdas e a gestão de possíveis incidentes.

São muitos benefícios, né?!

Então é provável que você esteja se perguntando: como posso fazer a gestão de risco na clínica? Confira no próximo tópico!

Como fazer a gestão de risco na clínica?

Implementar a gestão de risco na clínica não deve ser uma tarefa complexa.

Pelo contrário, esta é uma tarefa criada para otimizar as operações da clínica e, portanto, a partir do planejamento é possível fazer isso da melhor forma possível.

De acordo com a Política de Gestão de Riscos RA nº 60/2014/ANS, para fazer a gestão de riscos, é necessário seguir alguns princípios, sendo eles:

  1. Proteger o meio ambiente institucional e agregar valor;
  2. Ser parte integrante dos processos institucionais;
  3. Amparar as tomadas de decisões;
  4. Abordar de forma explícita a incerteza;
  5. Ser estruturada, oportuna e sistemática;
  6. Ser baseada nas melhores informações possíveis;
  7. Deve ser alinhada com o contexto interno e externo da ANS e feito sob medida, de acordo com o perfil de risco;
  8. Considerar fatores culturais e humanos;
  9. Ser inclusiva e transparente;
  10. Ser capaz de reagir a mudanças, interativa e dinâmica;
  11. Apoiar a melhora contínua da instituição.

Dessa forma, seguindo os princípios fundamentais de uma gestão de risco assertiva, é possível proporcionar à clínica uma metodologia eficaz, com diversos benefícios e que trará resultados para a própria clínica.

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