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10 dúvidas mais frequentes sobre Telemedicina

10 dúvidas mais frequentes sobre Telemedicina

A Telemedicina é uma das principais inovações da área da saúde, e a cada ano ela se torna mais presente no mundo. Com a pandemia de COVID-19, ela se tornou realidade no Brasil em 2020.

Definida como serviços médicos prestados a distância, a Telemedicina já é praticada no Brasil há muitos anos, como no caso do Programa de Telessaúde Brasil Redes.

Porém, os médicos empreendedores que administram seus próprios consultórios começaram a ter mais contato com a Telemedicina em 2020.

Um artigo da Revista Bioética afirma que a Telemedicina traz benefícios para a educação médica continuada, pesquisas, redução de tempo e despesas no deslocamento de pacientes, atendimento ágil, entre outros.

“No futuro, o simples uso da internet mudará totalmente a maneira de praticar e promover a medicina e as ações de saúde em geral, desde um simples resultado de exame por e-mail. até o controle a distância das filas de transplantes. A Telemedicina é, sem dúvida, a maior revolução na assistência em saúde nestes últimos anos.”

Apesar do atendimento a distância ser praticado no Brasil de forma ampla há alguns meses, ainda restam muitas dúvidas tanto da parte dos pacientes, quanto dos profissionais de saúde.

Para te ajudar, reunimos as 10 principais dúvidas sobre Telemedicina neste artigo. Acompanhe!

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Tire suas principais dúvidas sobre Telemedicina

“Hoje, não mais cabe discutir se as tecnologias de informação serão ou não utilizadas […], mas como essas informações vão ocorrer ao longo do tempo com segurança e proteção da confidencialidade.”

Citando novamente o estudo da Revista Bioética, atualmente a presença da Telemedicina não é mais debatida no Brasil, e sim como ela será implementada daqui para frente.

Vamos esclarecer os principais questionamentos sobre o futuro da Telemedicina? 😉

1. A Telemedicina é regularizada no Brasil?

A regularização da Telemedicina no Brasil possui vários marcos.

A resolução n° 1.643/2002 do CFM disciplinava o uso da Telemedicina antes da pandemia.

Porém, ela não contemplava vertentes como a Teleconsulta e o Telediagnóstico, prevendo o atendimento a distância apenas em situações de emergências, ou quando os pacientes já tinham sido atendidos presencialmente e precisavam solucionar dúvidas, entre outros.

Por isso, em 2018 o CFM tentou regularizar a Telemedicina de forma plena pela resolução n° 2.227.

Devido a polêmica gerada pela resolução, ela foi rapidamente revogada, e tudo indicava que o CFM iria propor um novo acordo em 2020.

Com a pandemia, a rotina mudou completamente para todos, e os profissionais de saúde precisaram se adaptar a uma realidade de distanciamento social.

A lei n° 13.989, sancionada pelo Presidente da República em 15 de março de 2020, aprovou o uso da Telemedicina em qualquer âmbito da saúde, enquanto a situação de Emergência na Saúde Pública durar, devido a crise da COVID-19.

Portanto, é fato que durante a pandemia, a Telemedicina está regularizada.

Mas, para que as consultas a distância continuem ocorrendo como acontece hoje, o CFM precisará publicar uma nova resolução, levando em consideração todas as vertentes da Telemedicina utilizadas atualmente.

2. Os planos de saúde cobrem os atendimentos a distância?

Sim! De acordo com a nota técnica da ANS, os atendimentos realizados por meio da Telemedicina são de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, pelo menos durante a ESPIN (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional).

Como a ANS reconhece a Telemedicina como uma modalidade de consulta, ela não exige alteração contratual entre os planos de saúde e seus participantes.

3. Como definir o preço da Teleconsulta (consulta médica a distância)?

Para definir o preço da sua Teleconsulta, é necessário considerar vários aspectos.

Nos casos de retornos, por exemplo, os profissionais de saúde não precisam ser remunerados, caso o paciente não apresente novos sintomas.

Porém, em outras consultas é totalmente válido que você tenha uma remuneração justa. Afinal, você está prestando seu serviço médico por uma modalidade online.

É essencial levar em conta quais são as despesas envolvidas na Teleconsulta, como seu aluguel, manutenção do dispositivo eletrônico, custo do software médico, entre outros.

Também é fundamental não se esquecer da sua margem de lucro. O preço precisa cobrir as despesas, e garantir que você tenha seu próprio rendimento.

O ideal é que você possa contar com a ajuda de um especialista em finanças, como um contador, para auxiliá-lo nesse processo.

Caso você já tenha um bom conhecimento na área de finanças, pode tomar essa decisão com mais tranquilidade.

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4. Quais especialidades conseguem utilizar a Telemedicina?

Diversos especialistas como dermatologistas, cirurgiões, pediatras, cardiologistas, entre outros, imaginavam que não iam conseguir utilizar a Telemedicina em suas especialidades.

A verdade é que todas as especialidades médicas conseguem utilizar a Telemedicina.

Talvez as Teleconsultas não sejam seu principal meio de atendimento, como acontece hoje na radiologia, e provavelmente acontecerá no futuro com a psiquiatria.

Porém, o atendimento a distância é sempre útil em situações como retornos, situações de emergência, solução de dúvidas de pacientes, validação de hipóteses diagnósticas, e avaliação dos exames.

Veja uma parte do relato da Dra. Ana, uma cirurgiã bariátrica que utiliza a Teleconsulta para fidelizar seus pacientes.

“São situações muito específicas que nós não conseguimos contornar pelo Teleatendimento, […] eu arriscaria dizer que cerca de 80% dos atendimentos podem ser feitos de forma muito segura e resolutiva por uma ferramenta de Teleconsulta.”

O Dr. Silvio é um geriatria que conseguiu atender pacientes que já tinha perdido contato.

“Eu sou de Caxias, do Rio de Janeiro, e minha paciente foi morar com a filha em São Paulo. Semana passada ela me ligou, nós agendamos a consulta e consegui atendê-la. Você consegue algo que não seria possível antes, diminui a distância.”

A Dra. Carolina, uma dermatologista que pensou que a Telemedicina não funcionaria para sua especialidade, se surpreendeu positivamente com a inovação.

“Na Telemedicina, você está disponível exclusivamente para o paciente, que está na casa dele, em um ambiente seguro, então ele explora mais as queixas, fala mais conscientemente dos seus problemas. Eu sempre ressalto que se for necessário, o paciente tem um direito a um retorno presencial.”

O importante é que você tenha uma plataforma de Telemedicina para oferecer mais praticidade e segurança para seus pacientes, independentemente da sua especialidade.

5. Como oferecer um atendimento humanizado?

Um grande receio dos profissionais de saúde em relação à Telemedicina, é a perda da humanização do atendimento.

Essa é uma preocupação importante, que precisa ser considerada em qualquer modalidade de consulta. Felizmente, é totalmente possível realizar um atendimento humanizado na Telemedicina.

Basta lembrar que seu atendimento continua o mesmo, e não se esquecer de realizar algumas boas práticas, como:

6. É recomendável gravar as Teleconsultas?

Algumas instituições e advogados recomendam que as Teleconsultas sejam gravadas, para a segurança dos pacientes, e para a proteção jurídica dos médicos.

As gravações podem ajudá-los em casos delicados, como em processos judiciais.

Porém, é válido ressaltar que essa não é uma regra, e nem todo paciente irá consentir com a gravação da consulta, ou se sentir confortável, mesmo aceitando a gravação.

Caso você deseje gravar as consultas, você pode se recusar a atender um paciente que não permite as gravações, mas o ideal é sempre contar com a ajuda de um advogado especializado na área da saúde.

Inclusive, esse auxílio pode ser fundamental na hora da elaboração de um termo de consentimento de imagem e voz do paciente.

7. Como cobrar as consultas particulares?

Existem diversas formas de realizar um pagamento online.

Você pode utilizar o aplicativo do seu banco, enviar um boleto pelo PicPay, ou contar com um software médico que tenha uma funcionalidade de pagamento para pacientes.

O recomendável é que você sempre busque por opções de pagamentos práticas para seus pacientes, e caso tenha alguma dúvida durante um processo, entre em contato com o suporte do aplicativo ou do software.

8. Posso prescrever medicamentos e atestados médicos?

Sim! Com uma assinatura digital, você consegue prescrever medicamentos e elaborar atestados com validade jurídica, sem nenhuma complicação.

Para ter uma assinatura digital, é necessário obter um certificado por meio de uma autoridade certificadora da ICP-Brasil.

Cada autoridade possui orientações diferentes, por isso, é essencial que você entre em contato com a empresa para conseguir todo o auxílio necessário.

Imagine que você tenha receitado alguns medicamentos para seus pacientes, e assinado a prescrição digitalmente. Ao receber o documento, a farmácia irá validar sua assinatura digital.

Por meio da criptografia assimétrica, a instituição consegue verificar se aquela prescrição não foi adulterada, e se foi de fato, você quem a assinou.

A criptografia assimétrica funciona desta forma: ao adquirir seu certificado, você terá uma chave única e privada. Ao compartilhar a prescrição, seus pacientes irão receber uma chave pública, que qualquer um pode acessar.

Ao verificar uma prescrição, os dados da chave pública e privada deverão coincidir. As informações não se coincidem em casos como adulteração, assinatura feita por outro profissional, entre outros.

Resumindo: com uma assinatura, você garante validade jurídica para todos os seus documentos, uma característica essencial para sua imagem profissional. 😉

Neste artigo nós explicamos um passo a passo simples para instalar sua assinatura digital em um software médico.

Se você quer se aprofundar mais no assunto, assista nosso vídeo sobre como obter seu próprio certificado digital:

9. Como registrar as informações da consulta?

Devido a necessidade de se adaptar rapidamente ao cenário de pandemia, muitos profissionais começaram o atendimento a distância com canais genéricos, como WhatsApp, Skype e Zoom.

Porém, apesar dessas ferramentas serem práticas no dia a dia, elas não são suficientemente seguras para a área da saúde.

Como elas não foram desenvolvidas para seguir as exigências de instituições como o CFM, elas não proporcionam diferenciais importantíssimos, como:

A melhor maneira de registrar as informações em uma consulta realizada por meio da Telemedicina, é contar com um software médico, o que nos leva ao nosso próximo tópico.

10. Como escolher uma plataforma de Telemedicina segura?

Além de analisar todas as medidas de segurança citadas acima, você pode verificar outros diferenciais que irão fazer toda a diferença para seu dia a dia.

Faça uma checklist como esta:

Se a empresa de software médico que você está analisando responde positivamente a todos esses requisitos, ela oferece não apenas uma funcionalidade de Telemedicina segura, mas um sistema completo.

Ainda não possui uma plataforma de Telemedicina segura e eficiente? Conheça a Teleconsulta iClinic:

Tirou suas principais dúvidas sobre a Telemedicina? Caso ainda tenha restado alguma, deixe-a aqui embaixo nos comentários para que possamos te ajudar.

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